A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) propôs um plano de proteção aos bens culturais do mundo, através do Comité sobre a Proteção do Património Mundial Cultural e Natural, aprovado em 1972.[1] Esta é uma lista do Patrimônio Mundial existente na Bulgária, especificamente classificada pela UNESCO e elaborada de acordo com dez principais critérios cujos pontos são julgados por especialistas na área. A Bulgária, nação que descende de relevantes civilizações formadoras da Europa contemporânea como trácios e macedônios, ratificou a convenção em 7 de março de 1974, tornando seus locais históricos elegíveis para inclusão na lista.[2]
Os sítios Igreja de Boiana, Cavaleiro de Madara, Túmulo Trácio de Kazanlak e Igrejas Rupestres de Ivanovo foram os primeiros locais da Bulgária incluídos na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO por ocasião da 3ª Sessão do Comitè do Património Mundial, realizada em Luxor (Egito) em 1979.[3] Desde a mais recente adesão à lista, a Bulgária totaliza 10 sítios classificados como Patrimônio da Humanidade, sendo 7 deles de classificação cultural e os 3 demais de classificação natural. O sítio Florestas primárias de faias dos Cárpatos e de outras regiões da Europa - de classificação natural - é uma propriedade transnacional compartilhada com outros 17 países.
A Bulgária conta atualmente com os seguintes lugares declarados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO:
Em adição aos sítios inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, os Estados-membros podem manter uma lista de sítios que pretendam nomear para a Lista de Patrimônio Mundial, sendo somente aceitas as candidaturas de locais que já constarem desta lista.[4] Desde 2021, a Bulgária possui 16 locais na sua Lista Indicativa.[5]