Lista do Patrimônio Mundial no Reino Unido
Sítios do Patrimônio Mundial no Reino Unido.
Esta é uma lista do Patrimônio Mundial no Reino Unido, especificamente classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).[1] A lista é elaborada de acordo com dez principais critérios e os pontos são julgados por especialistas na área.[2]
O Reino Unido – incluindo os Territórios Britânicos Ultramarinos – possui 31 sítios do Patrimônio Mundial. A listagem da UNESCO contém um sítio localizado entre Inglaterra e Escócia e compartilhado com a Alemanha (as Fronteiras do Império Romano) e outros 17 sítios inteiramente na Inglaterra, 5 na Escócia, 3 no País de Gales, 1 na Irlanda do Norte e 1 em cada um dos territórios ultramarinos de Bermudas, Gibraltar e Santa Helena. Os primeiros sítios no Reino Unido a serem inscritos na lista do Patrimônio Mundial foram: Calçada do Gigante; o Castelo e Catedral de Durham; Desfiladeiro de Ironbridge; Parque Real de Studley; Stonehenge e os Castelos e Muralhas do Rei Eduardo em Venedócia em 1986. O sítio mais recente acrescentado à lista é o Lake District, inscrito em 2017.[3]
A constituição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (comumente referida como UNESCO) foi ratificada em 1946 por 26 nações, incluindo o Reino Unido. Sua proposta é promover a "conservação e proteção do patrimônio mundial de livros, obras de arte e monumentos de história e ciências". O Reino Unido contribui anualmente com 130 mil libras esterlinas ao Fundo do Patrimônio Mundial, que financia a preservação de sítios nos países em desenvolvimento. Algumas propriedades designadas abrangem múltiplos sítios que compartilham localização geográfica ou herança cultural comuns.
A Comissão Nacional do Reino Unido para a UNESCO auxilia e aconselha o Governo britânico na manutenção dos Sítios do Patrimônio Mundial de acordo com as políticas relativas à UNESCO. A Comissão Nacional do Reino Unido para a UNESCO realizou uma pesquisa em 2014 sobre o Valor da UNESCO para o Reino Unido e concluiu que os sítios de Patrimônio Mundial geraram uma renda de 85 milhões de libras esterlinas de abril de 2014 a março de 2015, através de sua associação com a rede global.
Os critérios de seleção i-vi são relativos à cultura enquanto os critérios de seleção vii-x são relativos à natureza. Vinte e três propriedades são designadas como bem "cultural", quatro como "natural" e uma como "misto". A repartição dos sítios por classificação foi semelhante às proporções globais; dos 890 sites da Lista do Patrimônio Mundial, 77.4% são culturais, 19.8% são naturais e 2.8% são mistos. Saint Kilda é o único Patrimônio Mundial misto no Reino Unido. Originalmente preservado apenas por conta de seus habitats naturais, em 2005, o sítio foi expandido para incluir a comunidade que habitava o arquipélago; o sítio tornou-se um dos 25 sítios mistos em todo o mundo. Os sítios naturais são a Costa Jurássica; Calçada do Gigante; as ilhas Gonçalo Álvares e Inacessível e a Henderson. O restante dos sítios são bens culturais.
Em 2012, o Comitê do Patrimônio Mundial acrescentou o sítio Cidade Mercantil Marítima de Liverpool à Lista do Património Mundial em perigo, citando comprometimentos à integridade do traçado urbano do local.[4] O sítio foi definitivamente removido da Lista do Patrimônio Mundial em 2021.[5][6]
Bens culturais e naturais
O Reino Unido possui atualmente os seguintes lugares declarados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO:
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Parque Real de Studley com as Ruínas da Abadia de Fountains
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Bem cultural inscrito em 1986, modificado em 2012.
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Localização: North Yorkshire
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Criado em torno das ruínas da Abadia cisterciense de Fountains e do castelo de Fountains Hall, no condado de North Yorkshire, o esplêndido conjunto paisagístico formado por uma série de jardins e canais do século XVIII, diversas plantações e perspectivas panorâmicas do século XIX e o palácio neogótico de Studley Royal, conferem a este sítio um valor excepcional. (UNESCO/BPI) [7]
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Stonehenge, Avebury e Sítios Associados
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Bem cultural inscrito em 1986, modificado em 2008.
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Localização: Wiltshire
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Criado em torno das ruínas da Abadia cisterciense de Fountains e do castelo de Fountains Hall, no condado de North Yorkshire, o esplêndido conjunto paisagístico formado por uma série de jardins e canais do século XVIII, diversas plantações e perspectivas panorâmicas do século XIX e o palácio neogótico de Studley Royal, conferem a este sítio um valor excepcional. (UNESCO/BPI) [8]
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St Kilda
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Bem natural inscrito em 1986, com extensões em 2004 e 2005.
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Localização: Hébridas Exteriores
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Este arquipélago vulcânico de paisagens espetaculares, formado pelas ilhas de Hirta, Dun, Soay e Boreray, faz frente às costas das Hébridas e possui algumas das mais altas falésias do continente europeu, onde vivem imensas colônias de espécies pouco comuns de aves marinhas em perigo de extinção, em particular fradinhos e gansos-patola. Despovoado em 1930, o arquipélago de Saint Kilda possui vestígios que atestam uma presença constante do homem nestas paisagens isoladas e inóspitas da região das Ilhas Hébridas Exteriores por mais de 2 mil anos. Entre tais vestígios, destacam-se os sistemas de exploração agrários denominados cleits e as tradicionais casas de pedra das Highlands, frágeis pegadas de um assentamento humano com economia de subsistência baseada na avicultura, agricultura e ovinocultura. (UNESCO/BPI) [10]
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Desfiladeiro de Ironbridge
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Bem cultural inscrito em 1986.
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Localização: Shropshire
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Símbolo mundialmente célebre da Revolução Industrial, a região mineira de Ironbridge apresenta todos os elementos – desde as minas até as locomotivas – que contribuíram para o auge industrial da região circunvizinha desde o século XVIII. Em suas cercanias, localiza-se o alto-forno de Coalbrookdale, construído em 1708, que traz à memória o descobrimento da fundição de coque. A ponte que dá nome à localidade – primeira de metal em todo o mundo – exerceu uma influência considerável na tecnologia e arquitetura de épocas posteriores. (UNESCO/BPI) [11]
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Calçada dos Gigantes
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Bem natural inscrito em 1986.
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Localização: Antrim
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Aos pés das falésias fronteiriças ao planalto de Antrim, na Irlanda do Norte, a Calçada dos Gigantes, formada por 40 mil colunas de basalto, se une suavemente ao mar. Sua fantástica aparência têm inspirado lendas de gigantes que cruzaram o mar e chegaram até as costas da Escócia. Os estudos que têm como objeto estas formações geológicas nos últimos três séculos têm constribuído para o desenvolvimento das ciências da terra mostrando que esta paisagem espetacular foi originada pela atividade vulcânica cenozoica há 50 ou 60 milhões de anos. (UNESCO/BPI) [12]
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Catedral e Castelo de Durham
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Bem cultural inscrito em 1986, modificado em 2008.
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Localização: Durham
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Construída entre o final do século XI e início do século XII para conservar as relíquias de São Cuteberto, evangelizador da Nortúmbria, e das de São Beda, o Venerável, a Catedral de Durham o mais esplêndido monumento da arquitetura normanda em Inglaterra, bem como um testemunho da importância das primeiras comunidades monásticas beneditinas neste país. A audácia inovadora de suas abóbadas prefigura a arte gótica. Por detrás da catedral, ergue-se o castelo, uma antiga fortaleza normanda que serviu de residência aos bispos-príncipes de Durham. (UNESCO/BPI) [13]
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Fronteiras do Império Romano
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Bem cultural inscrito em 1987, estendido em 2005 e 2008.
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Localização: Alemanha/ Reino Unido
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Este sítio é composto por duas seções da fronteira do Império Romano ( limes romanus) que datam de seu apogeu (século II) e se estendem por mais de 550 km pela Alemanha, seguindo sentido noroeste-sudeste até a região do Danúbio. O sítio foi inscrito como uma extensão da Muralha de Adriano (Reino Unido), que já figurava na Lista do Patrimônio Mundial desde 1987. O limes romanus possuía comprimento total de 5 mil km e cortava todo o continente deste a costa atlântica setentrional da Grã-Bretanha até o Mar Negro. Desde então, seu traçado se orientava ao Mar Vermelho para chegar pelo Norte da África até alcançar novamente a costa do Atlântico. As duas seções do limes abrigam vestígios de muralhas, fossos, fortes, citadelas, torres de vigia e habitações civis. Alguns destes elementos foram descobertos através de escavações arqueológicas ou foram reconstruídos, enquanto outros se perderam eternamente. A Muralha de Adriano, que possui comprimento de 118 km, é um notável exemplo da maneira em que se organizava uma zona militar na Roma Antiga. (UNESCO/BPI) [14]
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Cidade de Bath
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Bem cultural inscrito em 1987.
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Localização: Somerset
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Fundada pelos romanos próximo a fontes termais, a cidade de Bath tornou-se um importante centro da produção de lã na Idade Média. No século XVIII, durante o reinado de Jorge III, transformou-se em uma elegante cidade de edifícios neoclássicos em estilo palladiano que se integram harmonicamente com o conjunto formado pelas termas romanas. (UNESCO/BPI) [15]
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Palácio de Blenheim
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Bem cultural inscrito em 1987.
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Localização: Oxfordshire
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Nas proximidades de Oxford, em meio a um parque romântico criado pelo célebre paisagista Capability Brown, ergue-se o Palácio de Blenheim doado pela nação inglesa a John Churchill, primeiro Duque de Marlborough, em reconhecimento à vitória que obteve sobre as tropas franco-bávaros em 1704. Construído entre 1705 e 1722, este palácio caracterizado por seu estilo eclético e um retorno às fontes inspiradoras de raízes nacionais, é um exemplar perfeito de residência principesca do século XVIII. (UNESCO/BPI) [16]
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Palácio, Abadia de Westminster e Igreja de Santa Margarida
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Bem cultural inscrito em 1987, modificado em 2008.
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Localização: Londres
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Reconstruído a partir de 1840 na cercania de importantes vestígios medievais, o Palácio de Westminster é um exemplar eminente, coerente e completo do estilo neogótico. Este monumento forma um conjunto de grande significado histórico e simbólico com a célebre Abadia de mesmo nome – na qual têm sido coroados todos os soberanos britânicos desde o século XI – e a pequena igreja medieval de Santa Margarida, de estilo gótico perpendicular. (UNESCO/BPI) [17]
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Ilha Henderson
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Bem natural inscrito em 1988.
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Localização: Ilhas Pitcairn (Territórios Britânicos Ultramarinos)
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Situada no Pacífico Oriental, a Ilha Henderson é um dos poucos atóis do mundo que conserva praticamente intactos seus ecossistemas. Sua condição isolada permite observar em boas condições a dinâmica da evolução das ilhas e a seleção natural das espécies. É particularmente importante por dez espécies endêmicas de plantas e quatro de aves terrestres. (UNESCO/BPI) [18]
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Catedral de Cantuária, Abadia de Santo Agostinho e Igreja de São Martinho
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Bem cultural inscrito em 1988.
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Localização: Kent
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Situada no condado de Kent, a pequena cidade de Cantuária é a sede da primazia da Igreja Anglicana. Seus monumentos mais importantes são: a humilde Igreja de São Martinho, a mais antiga da Inglaterra; as ruínas da Abadia de Santo Agostinho da Cantuária, que trazem à memória a missão evangelizadora empreendida por este no ano de 597 nos reinos da Heptarquia; e a soberba Igreja-Catedral de Cristo, cenário do assassinato do Arcebispo Thomas Becket no ano de 1170, cuja arquitetura abriga com incrível harmonia os estilos românico e gótico perpendicular. (UNESCO/BPI) [19]
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Torre de Londres
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Bem cultural inscrito em 1988.
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Localização: Londres
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Imponente fortaleza carregada de história, a Torre de Londres converteu-se com o tempo em um dos mais importantes símbolos da monarquia britânica. Foi erguida em torno da Torre Branca, construída por Guilherme, o Conquistador às margens do Tâmisa para proteger a cidade e consolidar seu poder. Esta edificação, modelo exemplar da arquitetura militar romana, exerceu uma grande influência sobre as construções defensivas em todo o reino. (UNESCO/BPI) [20]
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Ilhas Gonçalo Álvares e Inacessível
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Bem natural inscrito em 1995, estendido em 2004.
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Localização: Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha (Territórios Britânicos Ultramarinos)
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Situadas no Altântico Sul, a ilha de Gonçalo Álvares e a ilha Inacessível figuram entre os menos alterados ecossistemas insulares marinhos da zona temperada fria. Ambas as ilhas possuem imponentes falésias que se erguem como altas torres em meio ao oceano e abrigam uma das mais importantes colônias de pássaros do planeta. Além disto, apresentam a característica de não abrigar nenhum mamífero. A ilha de Gonçalo Álvares abriga doze espécies endêmicas de plantas e duas de aves terrestres: a galinhola e o rowettie de Gonçalo Álvares. Por sua vez, a Ilha Inacessível conta com duas espécies endêmicas de aves, oito de plantas e dez de invertebrados, no mínimo. (UNESCO/BPI) [21]
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Cidade Velha e Cidade Nova de Edimburgo
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Bem cultural inscrito em 1995.
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Localização: Lothian
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Capital escocesa desde o século XV, Edimburgo oferece a face duplicada de sua Cidade Antiga, dominada por uma fortaleza medieval, e de sua Cidade Nova, construída em estilo neoclássico a partir do século XVIII. O traçado desta última exerceu uma grande influência no urbanismo de outras cidades europeias. A abundância de edifícios de grande valor nestas zonas históricas tão distintas, assim como sua harmoniosa justaposição, conferem à cidade seu caráter único. (UNESCO/BPI) [22]
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Coração Neolítico das Órcades
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Bem cultural inscrito em 1999.
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Localização: Órcades
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O grupo de monumentos neolíticos da Ilhas Órcades compreende uma grande tumba com câmaras funerárias ( Maeshowe), dois círculos de pedras cerimoniais (as Rochas de Stenness e o Círculo de Brodgar) e um local de povoamento ( Skara Brae), assim como alguns sítios funerários, lugares cerimoniais e assentamentos humanos que todavia não foram explorados. Em seu conjunto, estes vestígios formam uma importante paisagem cultural pré-histórica, ilustrativa do modo de vida do homem neste remoto arquipélago do norte da Escócia há 5 mil anos. (UNESCO/BPI) [24]
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Paisagem Industrial de Blaenavon
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Bem cultural inscrito em 2000.
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Localização: Torfaen
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A paisagem dos arredores de Blaenavon evidencia o papel preponderante desempenhado pela região do sul do País de Gales a nível mundial, ao longo do século XIX, na produção de ferro e carvão, já que todos os elementos necessários para esta podem ser encontrados no local: minas de ferra e hulha, caldeiras, uma rede ferroviária primitiva, fornos de fundição, casas de operários e vestígios da infraestrutura social da comunidade. (UNESCO/BPI) [26]
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Moinhos do Vale do Derwent
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Bem cultural inscrito em 2001.
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Localização: Derbyshire
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Situado na Inglaterra Central, o Vale do Derwent abriga várias fábricas de algodão que datam dos séculos XVIII e XIX e sua paisagem industrial oferece um grande interesse histórico e tecnológico. A indústria têxtil moderna teve sua origem nas manufaturas de Cromford, nas quais se aplicaram pela primeira vez as invenções de Richard Arkwright à produção em grande escala. As residências operárias e outros manufaturas conservam-se intactas e constituem um testeminho do desenvolvimento socioeconômico da região. (UNESCO/BPI) [27]
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Saltaire
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Bem cultural inscrito em 2001.
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Localização: West Yorkshire
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Situado na região oeste do condado de Yorkshire, Saltaire é um povoado industrial construído na segunda metade do século XIX que têm se conservado íntegro e em bom estado. Suas fábricas têxteis, edifícios públicos e residências operárias se destacam pelo estilo harmonioso e grande qualidade arquitetônica. Seu traçado urbanístico permaneceu intacto em seu conjunto e oferece uma imagem vívida da aplicação das ideias do paternalismo filantrópico na Era vitoriana. (UNESCO/BPI) [28]
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New Lanark
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Bem cultural inscrito em 2001.
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Localização: South Lanarkshire
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Situada numa magnífica paragem da Escócia, a pequena aldeia de New Lanark foi o local onde o filantropo utópico Robert Owen estabeleceu uma comunidade industrial modelo no início do século XIX. As imponentes construções das manufaturas têxteis, as espaçosas e bem projetadas residências dos operários, o digno edíficio do instituro de educação e a escola são, todavia, testamentos do ideal humanista que inspirou a ação de Owen. (UNESCO/BPI) [29]
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Reais Jardins Botânicos de Kew
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Bem cultural inscrito em 2003.
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Localização: Grande Londres
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Estes jardins constituem um verdadeira paisagem histórica, cujos elementos são ilustrativos das distintas etapas pelas quais passou a arte paisagística entre os séculox XVIII e XX. As coleções botânicas de Kew, integradas por documentos e plantas conservadas ou vivas, foram enriquecidas consideravelmente ao longo dos séculos. Desde sua criação em 1759, estes jardins prestaram uma contribuição contínua e importante ao estudo da diversidade das plantas, assim como suas aplicações econômicas. (UNESCO/BPI) [30]
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Paisagem Mineira da Cornualha e de Devon Ocidental
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Bem cultural inscrito em 2006.
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Localização: Cornualha / Devon
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A paisagem do Condado de Cornualha e do oeste do Condado de Devon sofreu uma grande transformação no século XVIII e início do XIX, devido ao rápido auge da exploração de cobre e estanho. Os profundos poços mineiros, as oficinas, as fundações, as cidades novas, as pequenas propriedades e os portos e indústrias anexos refletem o prolífico e inovador espírito que impulsionou o desenvolvimento industrial da região, onde se produzia 2/3 do cobre mundial no século XIX. Os numerosos vestígios industriais dão conta da contribuição de ambos os condados à Revolução Industrial no restante da Grã-Bretanha, assim como a influência decisiva desta região no mundo minerador. A tecnologia da Cornualha - máquinas, edifícios industriais e equipamentos de mineração - expandiu-se pelo mundo inteiro. Cornualha e o oeste de Devon foram motores da rápida difusão da tecnologia mineradora. (UNESCO/BPI) [31]
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Canal e Aqueduto Pontcysyllte
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Bem cultural inscrito em 2009.
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Localização: Wrexham
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O Canal de Pontcysyllte, que corta o nordeste do País de Gales por 18 km, é uma autêntica proeza da engenharia civil da Revolução Industrial. Sua construção, que remonta ao início do século XIX, exigiu superar importantes obstáculos geográficos e realizar importantes e audazes obras de engenharia, já que foi construído sem nenhuma sustentação. A ponte-canal, projetada pelo célebre engenheiro Thomas Telford, é uma obra precursora tanto pela tecnologia empregada, como por sua monumental arquitetura metálica. O recurso simultâneo do ferro fundido e forjado permitiu a construção de arcos breves e resistentes, que dão à ponte-canal um aspecto imponente e elegante. O sítio foi inscrito na lista do Patrimônio Mundial na qualidade de obra-prima do gênio criativo humano, assim como síntese notável dos conhecimentos técnicos da Europa à época. Com sua inscrição, se reconhece também seu caráter de conjunto inovador que inspirou muitos outros projetos de engenharia no mundo inteiro. (UNESCO/BPI) [32]
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Ponte sobre o Rio Forth
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Bem cultural inscrito em 2015.
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Localização: Fife
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Esta ponte ferroviária que cruza o estuário do rio Forth na Escócia é a maior ponte multi-estaiada de mísula do mundo. Foi inaugurada em 1890 e continua transportando passageiros e carga. Sua distintiva estética industrial é resultado da união de componentes estruturais de maneira direta e discreta. Inovadora em estilo, material e escala, a Ponte do Forth é um importante feito na concepção de pontes e construção durante o período em que os trens passaram a dominar as viagens de longa distância. (UNESCO/BPI) [33]
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Grandes cidades termais da Europa
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Bem cultural inscrito em 2021.
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Localização: Auvergne-Rhône-Alpes
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Este bem é compartilhado com: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chéquia, Itália e Reino Unido.
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Este site transnacional abrange as famosas estâncias balneares localizadas em onze cidades de sete países europeus: Baden bei Wien (Áustria); Spa (Bélgica); Františkovy Lázně, Karlovy Vary e Mariánské Lázně (Chéquia); Vichy (França); Bad Ems, Baden-Baden e Bad Kissingen (Alemanha); Montecatini Terme (Itália) e Cidade de Bath (Reino Unido). O desenvolvimento de todas essas localidades deveu-se à existência de nascentes de água mineral em seus territórios, bem como ao auge das curas termais na Europa desde o início do século XVIII até a terceira década do século XX. Daí a criação de grandes centros termais para um público internacional abastado, o que influenciou a sua estrutura urbana porque a vida da cidade se organizou em torno dos edifícios e estâncias ("kurhaus" e "kursaal", em alemão) dedicados às terapias termais. Construídos com suntuosas colunatas, galerias e salas, esses edifícios foram projetados para incentivar a prática do banho e o consumo de águas minerais, e também para explorar o seu potencial econômico. As estâncias termais criaram ainda inúmeros jardins, salas de conferências, casinos, teatros, hotéis, residências mansões e infraestruturas especificamente destinadas à condução de águas termais. Todas as construções foram integradas em complexos urbanos de grande beleza paisagística, zelosamente organizados para a administração de terapias e a realização de atividades recreativas. O conjunto desses spas é representativo da importância da troca de valores humanos, bem como da evolução da ciência, da medicina e da balneoterapia. (UNESCO/BPI) [34]
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Paisagem de ardósia do Noroeste de Gales
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Bem cultural inscrito em 2021.
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Localização: Gales do Norte
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A paisagem de ardósia do noroeste do País de Gales ilustra a transformação que a mineração industrial de ardósia provocou no cenário rural tradicional das montanhas e vales do maciço de Snowdon. O território, que se estende do alto da serra até a costa marítima, apresentava oportunidades exploradas e limitações superadas pela industrialização em larga escala empreendida por proprietários de terras e investidores de capital, que reconfiguraram a paisagem agrícola em pólo. Indústria de produção de ardósia durante a Revolução Industrial (1780-1914). O sítio serial é composto por seis componentes, cada um dos quais inclui pedreiras e minas relíquias, sítios arqueológicos relacionados ao processamento industrial de xisto, assentamentos históricos, tanto vivos quanto remanescentes, jardins históricos e grandes casas de campo, portos e docas, e sistemas ferroviários e rodoviários que ilustram as ligações funcionais e sociais da paisagem industrial relíquia da ardósia. O local foi internacionalmente importante não apenas para a exportação de ardósia, mas também para a exportação de tecnologia e mão de obra qualificada desde a década de 1780 até o início do século XX. Este setor teve um papel preponderante e foi modelo para outras pedreiras de ardósia em diferentes partes do mundo. Ele oferece um exemplo importante e notável de troca de materiais, tecnologia e valores humanos. (UNESCO/BPI) [35]
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Lista Indicativa
Em adição aos sítios inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, os Estados-membros podem manter uma lista de sítios que pretendam nomear para a Lista de Patrimônio Mundial, sendo somente aceitas as candidaturas de locais que já constarem desta lista.[36] Desde 2012, o Reino Unido possui 8 locais na sua Lista Indicativa.[37]
Sítios removidos
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), através do seu órgão interno Comité do Património Mundial, pode eventualmente retirar a designação de um local ou bem como Patrimônio da Humanidade, modificar sua extensão territorial ou os componentes desta designação e ainda, por fim, remover totalmente um sítio da Lista do Patrimônio Mundial. Tais medidas são contempladas pela organização mediante constantes ameaças à integridade e preservação do bem designado e sua permanência inalterada na Lista do Patrimônio Mundial em perigo. Desde 2021, o Reino Unido conta um sítio removido oficialmente da Lista do Patrimônio Mundial:
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Cidade Mercantil Marítima de Liverpool
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Bem cultural inscrito em 2004, removido em 2021.
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Localização: Merseyside
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Este sítio inclui seis setores do centro histórico e da zona portuária da cidade de Liverpool, que patenteiam a história do desenvolvimento de um dos mais importantes centros do comércio marítimo mundial nos séculos XVIII e XIX. A cidade de Liverpool não só desempenhou um papel importante na prosperidade do Império Britânico, mas também se tornou o principal ponto de trânsito para toda uma série de movimentos humanos em massa para a América: o comércio de escravos e a emigração das populações da Europa Setentrional. Liverpool também foi uma cidade pioneira na criação de tecnologias e métodos de gestão portuária, bem como sistemas de transporte modernos. O local compreende um grande número de edifícios comerciais, civis e públicos importantes, especialmente aqueles no local do planalto de St. George. (UNESCO/BPI) [38]
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Ver também
Referências
Ligações externas
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Removido da lista | |
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