Em fins do II milénio a.C., houve uma descontinuidade cultural na região indicando uma possível invasão ou imigração. O estanho existente na região era procurado para adicionar cobre e obter bronze. Os galeses já conheciam o processo de extracção de minério.
A área hoje conhecida como Cornualha foi habitada pela primeira vez pelos povos do neolítico e da idade do Bronze e posteriormente, já na idade do Ferro, pelos celtas. A Cornualha é parte da área britónica (céltica) da Grã-Bretanha, separada de Gales após a batalha de Deorham, que entrava comumente em conflito com o reino inglês em expansão de Wessex. Só em 936 d.C. o rei Athelstan viria a definir a fronteira entre os povos inglês e córnico pelo rio Tamar. Hoje, a economia da Cornualha depara-se com o declínio das atividades mineiras e piscatórias, tendo-se tornado mais dependente do turismo. A área é conhecida pelas suas paisagens selvagens, a sua variada e extensa costa e o seu clima ameno.
A Cornualha é lar do povo córnico e da sua diáspora, sendo considerada uma das seis "Nações Celtas" por muitos residentes e académicos. Por ser historicamente habitada por povos celtas, como sua região francesa vizinha, a Bretanha, a mesma língua era falada nos dois lados do Canal da Mancha, mas acabou desenvolvendo dois dialetos diferentes: a língua córnica na ilha e a língua bretã no continente. No entanto, na França, a Cornualha britânica é chamada de "Les Cornouailles", no plural, para distinguir as duas regiões. O condado mantém a sua identidade distinta com a sua história, língua e cultura próprias. Muitos habitantes[quem?] questionam o atual estatuto constitucional da Cornualha, existindo já um movimento autonomista[quem?] em busca de maior independência para a região no seio do Reino Unido.
Língua
A língua autóctone é o córnico, falado atualmente por pouco mais de 2000 pessoas.