Em sua viagem inaugural, May foi recebida pela Chanceler Angela Merkel para discutir as relações entre os dois países à medida que o Reino Unido se prepara para deixar oficialmente a União Europeia.[1] May insistiu que seu país pretende manter "os mais próximos laços econômicos" com países do continente apesar da decisão política e confirmou que não pretendia invocar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa em 2016 por conta da "sensível e ordenada saída" que este implica.[2]
May foi recebida no Palácio do Eliseu pelo Presidente François Hollande para discutir as relações entre os dois países enquanto o Reino Unido se prepara para deixar oficialmente a União Europeia. No entanto, May reforçou seu comunicado de pretender manter "os mais próximos laços econômicos" com os demais países do continente.[2]
May reuniu-se com o Primeiro-ministro Matteo Renzi na Villa Doria Pamphili para debater a relação do Reino Unido com os países vizinhos após a saída da União Europeia. Os dois chefes de governos concordaram em manter "relações profunda e próximas" após a saída oficial do país.[3] Renzi, inclusive, afirmou que as negociações acerca do "Brexit" deveriam seguir de forma "mais eficiente possível" e sugeriu o estabelecimento de um calendário para tal.[4] Em coletiva de imprensa, May afirmou que o governo britânico iria garantir os direitos de cidadãos europeus residentes no país[5]
Após a rápida visita a Bratislava, May dirigiu-se a Varsóvia, onde foi recebida pelo Primeiro-ministro Beata Szydło para discutir os efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia.[7]
Em Marienborg, May reuniu-se com o Primeiro-ministro Lars Løkke Rasmussen. Lokke afirmou que os governos dos dois países buscariam um "divórcio amigável" após a invocação do Artigo 50 do Tratado da União Europeia, previsto para o fim de março de 2017.[12] Ambos os líderes "concordaram firmemente" em "manter o livre comércio" após as negociações do "Brexit".[13]
May reuniu-se com o Primeiro-ministro Mark Rutte em Haia para angariar o apoio neerlandês às negociações do "Brexit". Ambos os líderes discutiram os efeitos da medida nas relações bilaterais.[14]
May reuniu-se com o Presidente de Governo Mariano Rajoy durante um almoço diplomático no Palácio da Moncloa, Madrid, para discussão dos efeitos do "Brexit" nas relações anglo-espanholas. Quanto à proposta do referendo sobre a independência da Escócia, Rajoy afirmou que a Espanha permanece aliada à "integridade" do Reino Unido.[15] May comprometeu-se a defender os interesses da Espanha no Reino Unido após a saída do país da União Europeia.[16]
May compareceu à sua primeira reunião do Conselho Europeu, onde foi debatida a crise migratória, comércio e a situação política russa. A primeira-ministra anunciou ainda as negociações sobre o Artigo 50 do Tratado de Lisboa para março de 2017.[17]
May participou de cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo em Manama, realizando encontros bilaterais com líderes de cada um dos países membros sobre cooperação em áreas de segurança, comércio e investimento. As guerras civis Síria e Iemenita e o programa nuclear iraniano também estiveram em pauta durante as conversações. Posteriormente, May visitou a tripulação do HMS Ocean (L12), tornando-se ainda a primeira mulher e o primeiro chefe de governo britânico a participar da cimeira do CCG.[20][21]
May viajou a Davos para o Fórum Econômico Mundial. Na ocasião, afirmou que o processo de saída do Reino Unido da União Europeia não implicará um desligamento dos laços econômicos com os países do bloco, defendendo também uma maior atenção a globalização da economia.[22]
May compareceu à cimeira da União Europeia, onde foram debatidos temas como a crise imigratória no continente, a presidência de Donald Trump e o Brexit. Durante a reunião de cúpula, May teve a oportunidade de discutir planos para a invocação do Artigo 50 do Tratado da União Europeia, que prevê o desligamento de Estados-membros da organização.
May visito a Jordânia, onde foi recebida com honras pelo Rei Abdullah II para discussões sobre os refugiados, segurança internacional e a crise política do Oriente Médio. May anunciou uma iniciativa conjunta entre os dois países contra o terrorismo, em especial o Estado Islâmico do Iraque e do Levante. Os dois líderes firmaram ainda diversos acordos de cooperação na área de tecnologia.[26][27]
May visitou a Arábia Saudita, onde reuniu-se com o Rei Salman para discutir temas de interesse mútuo, como o combate ao terrorismo, medidas de segurança regional, a crise política no Oriente Média e o futuro das relações comerciais. May reuniu-se com o Ministro de Energia para discutir política energética e investimento árabe no Reino Unido. No encerramento da visita, a primeira-ministra foi condecorada com a Ordem do Rei Abdulaziz.[28][29]
May visitou a França, onde foi recebida solenemente pelo Presidente Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu. Ambos os líderes compareceram a um evento esportivo entre os dois países.
May viajou ao Japão visando melhorar as relações entre os dois países e discutir um potencial acordo comercial após a conclusão do Brexit.[33] Japan Sua visita também envolveu discussões sobre os testes nucleares da Coreia do Norte, que ultrapassaram o território japonês.[34] Em Tóquio, May foi recebida pelo ImperadorAkihito e o Primeiro-ministroShinzō Abe, com quem concordou em aprofundar as relações comerciais futuras.[35][36]
Em sua primeira viagem ao país, May foi recebida pelo Primeiro-ministroJustin Trudeau para aprofundar os lações culturais e comerciais entre as duas nações. Inovação tecnológica, segurança, mudanças climáticas e igualdade de gêneros estiveram entre os tópicos debatidos pelos líderes.[37][38] Posteriormente, May demonstrou solidariedade à Bombardier Aerospace em sua disputa com a Boeing.[39][40]
May viajou a Nova Iorque para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas juntamente com o Secretário do Exterior britânico Boris Johnson.[41][42] Ao chegar em Nova Iorque, May realizou uma coletiva de imprensa sobre o Brexit e sua relação política com Johnson,[43] além de participar de uma reunião especial com Ivanka Trump e o Secretário-geral António Guterres.[44]
Em 20 de setembro, May teve uma reunião bilateral com o Presidente iranianoHassan Rouhani, que anunciou a intenção de expandir os laços diplomáticos com o Reino Unido "em todas as áreas", citando o apoio britânico às negociações que culminaram no Plano de Ação Conjunto Global.[45][46]
May visitou a cidade italiana de Florença para um discurso histórico sobre o Brexit. A primeira-ministra defendeu um período transicional após a conclusão do processo de saída do Reino Unido da União Europeia visando permitir discussão de tratados e acertos financeiros.[47] May também anunciou que o governo britânico "honrará seus compromissos financeiros".[48]
May visitou a base militar da OTAN em Tapa acompanha dos presidentes Kersti Kaljulaid e Emmanuel Macron, fortalecendo o posicionamento contra a Rússia.[49] Posteriormente, os líderes se reuniram para uma cimeira na capital Tallinn que contou com a presença da Chanceler alemãAngela Merkel. Segundo informativo da 10 Downing Street, May e Merkel concordaram em estabelecer direitos sobre a cidadania europeia brevemente.[50]
May compareceu a reunião de cúpula da União Europeia sobre o Brexit para debate dos direitos de cidadãos europeus no Reino Unido, bem como a situação financeira do país e as questões territoriais com a Irlanda do Norte e a Irlanda.
May participou de reunião de cúpula da União Europeia sobre geração de empregos, reformas sociais e crescimento econômico no continente. Paralelamente, reuniu-se com Donald Tusk para debate sobre as futuras negociações do Brexit.
May participou de cimeira de segurança com países não-membros da União Europeia, incluindo Ucrânia, Belarus, Moldávia, Arménia e Azerbaijão. As políticas diplomáticas da Rússia e o comprometimento do Reino Unido com a segurança regional após o Brexit também foram temas debatidos na ocasião.
Em sua visita à Arábia Saudita, Theresa May defendeu o fortalecimento dos laços comerciais entre as duas nações, citando que o país árabe é o segundo maior parceiro comercial dos britânicos na região. Em Riade, May foi recebida pelo Príncipe-herdeiro Mohammad bin Salman para discutir a crise humanitária no Iêmen e a tensão diplomática árabe-catari.[51]
Em sua viagem ao Iraque, May visitou tropas britânicas e iraquianas na região de Taji. A visita não foi informada aos veículos de imprensa por questões de segurança, sendo esta a primeira vez em que a primeira-ministra adentrou uma zona de conflito e a primeira visita de um líder britânico ao país desde a de Gordon Brown em 2008. Posteriormente, May viajou para a capital Bagdá, onde foi recebida pelo Primeiro-ministroHaider al-Abadi e prometeu reforçar o apoio britânico contra o Estado Islâmico.
Na última viagem de sua digressão pelo Oriente Médio, May reuniu-se com o Primeiro-ministro jordaniano Hani al-Mulki para discutir as relações comerciais entre os dois países.[52] Em seguida, a primeira-ministra reuniu-se com membros da Arab Women’s Enterprise Fund, associação de defesa dos direitos das mulheres. No encerramento da viagem, May discursou perante o Parlamento da Jordânia e reuniu-se com empresários.[51]
May regressou a Bruxelas, onde o Presidente da Comissão Europeia Juncker anunciou "um avanço" nas negociações do Brexit.[55] Os acordos delimitam questões como: proteção dos direitos de cidadãos europeus no Reino Unido e cidadãos britânicos no restante do continente; e circunstâncias especiais para a Irlanda do Norte".[56]
May compareceu à primeira Cimeira Liga Árabe-União Europeia. Paralelamente ao evento, a primeira-ministra britânica reuniu-se com lideranças da União Europeia sobre a saída do país da organização.