A primeira visita de Estado de Dilma Rousseff como Presidente. Rousseff teria escolhido a Argentina como seu primeiro destino em demonstração aos laços "especiais e estratégicos" entre os dois países.[2] Durante sua visita à Buenos Aires, Rousseff afirmou que "não foi uma decisão casual a Argentina como primeiro destino estrangeiro" e classificou o país vizinho como "aliado estratégico" do Brasil.[3] Rousseff teve uma audiência privada com a Presidente Cristina Kirchner na Casa Rosada e assinou diversas tratados de ampliação das relações entre os dois países. Ao fim da viagem, Rousseff encontrou-se com representantes das Mães da Praça de Maio.[1]
Em 4 de outubro, Dilma chegou à Bulgária pela primeira vez para uma visita às suas origens familiares.[6] A Presidente foi recebido pelo Presidente Georgi Parvanov em cerimônia oficial na Praça Santo Alexandre Nevski, uma das principais de Sófia. Posteriormente, Rousseff se reuniu com o Primeiro-ministroBoyko Borisov e a Presidente da Assembleia Nacional, Tsetska Tsacheva. Durante sua visita, Rousseff foi agraciada com a mais alta honraria de Estado da Bulgária, a Ordem de Stara Planina.[7] No dia seguinte, 5 de outubro, a Presidente compareceu ao Encontro Comercial Brasil-Bulgária, visando ampliar a presença financeira brasileira no país através de grandes companhias nacionais, como a Petrobras, a Vale e a Embraer.[8] Após cumprir a agenda oficial, Rousseff visitou o túmulo de seu meio-irmão búlgaro, Lyuben-Kamen Rusev, a quem nunca havia conhecido, e a conheceu a cidade natal de seu pai, Gabrovo.[9][10]
Dilma chegou à Ancara, Turquia, na noite de 6 de outubro para sua visita diplomática de três dias. Em sua delegação estavam presentes os ministros de Relações Exteriores, Defesa, Fazenda, e Comunicação.[11] Os tópicos principais da agenda da Presidente incluíram comércio, energia e educação, assim como assuntos de interesse internacional.[12] No primeiro dia de visita, Rousseff reuniu-se com o Presidente Abdullah Gül para assinatura de acordos bilaterais. Os líderes também assinaram uma declaração conjunta denominada "Turquia-Brasil: Uma Perspectiva Estratégica para uma Parceria Dinâmica".[12] Posteriormente, a Presidente visitou o Anıtkabir e discursou na Cimeira Comercial Brasil-Turquia. No último dia de visita, Rousseff conheceu locais históricos de Istambul.
Em Maputo, Dilma participou de homenagem a Samora Machel, o líder do movimento de Independência de Moçambique.[15] Rousseff foi recebida pelo Presidente Armando Guebuza e outros líderes nacionais. A visita teve o objetivo principal de ampliar os laços comerciais entre os dois países.[16] O fluxo comercial Moçambique-Brasil havia crescido de 25 milhões de dólares para 60 milhões de dólares em menos de um ano, no período 2010 a 2011.[17] Moçambique possui uma grande taxa de investimentos brasileiros, mais notavelmente em exploração de minérios, e é considerado o maior beneficiário da ajuda brasileira, envolvendo cerca de 70 milhões de dólares em áreas de educação, saúde, agricultura, e treinamento profissional.[18] Ainda em Maputo, Rousseff inaugurou a nova residência oficial do Embaixador brasileiro e abriu uma exposição de artistas moçambicanos no Centro Cultural Brasil-Moçambique.
Dilma visitou Angola na última etapa de sua viagem diplomática pelo continente africano, com a finalidade de fortalecer a cooperação bilateral.[19] As duas antigas colônias portuguesas compartilham heranças culturais e fortes relações diplomáticas.[20] Durante sua visita, Rousseff foi recebida pelo Presidente José Eduardo dos Santos, e também discursou perante a Assembleia Nacional.
Dilma passou vários dias na França em função da 6ª reunião de cúpula do G20, em Cannes. A Presidente foi acompanha por seu Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota e Ministro da Fazenda, Guido Mantega, além da Secretária de Imprensa Helena Chagas e do Porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena. Durante a reunião de cúpula, Rousseff expressou a intenção do Brasil de oferecer auxílio aos países da Europa através do Fundo Monetário Internacional e incentivou "liderança, visão clara e ação" em resposta à crise financeira. Rousseff ainda manteve reuniões bilaterais com Austrália, Alemanha, Turquia e Singapura, assim como com os presidentes de China e Indonésia. Em 5 de novembro, a comitiva presidencial desembarcou em Paris, onde visitou a sede da UNESCO acompanhada pela Diretora-geral da organização, Irina Bokova.
Em Buenos Aires pela segunda vez no ano de 2011, Dilma compareceu à cerimônia de posse de Cristina Fernández de Kirchner para seu segundo mandato como Presidente.
A primeira visita de Estado de Rousseff aos Estados Unidos como Presidente do Brasil. Rousseff reuniu-se com Barack Obama na Casa Branca para tratar de cooperação em desenvolvimento energético, educação e comércio entre os dois países. Os Estados Unidos anunciaram que abririam mais dois consulados em território brasileiro.[23] Rousseff também visitou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Universidade Harvard, instituições parceiras do Brasil no programa "Ciência sem Fronteiras".[24]
Reunião de negócios com o presidente do Governo, Mariano Rajoy, e reunião formal com o Rei Juan Carlos I. Visitou a "Casa do Brasil" e assistiu ao seminário Brasil en la senda del crecimiento.
Participou da conferência "Argentina e Brasil, integração e desenvolvimento ou o risco da primarização (das economias)", a convite da União Industrial Argentina (UIA).[29]
Encontro oficial com o presidente da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan. Dilma participou também do encerramento do "Encontro Empresarial Brasil/Nigéria".
Junto dos demais chefes de Estado do Mercosul, participou da cerimônia fúnebre do presidente venezuelanoHugo Chávez. Também estiveram presentes governantes de outros países.[30]
Participação na abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Participou ainda do "Foro Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável".[34]
Dilma Rousseff participou do Fórum Econômico Mundial e se reuniu com lideranças econômicas atuais em Davos. Em Zurique, visitou a sede da FIFA acompanhada pelo presidente da organização Joseph Blatter.[35]
Dilma participou da cerimônia de inauguração do Porto de Mariel, na presença de outros líderes regionais, como Nicolás Maduro e Portia Simpson Miller. Em Havana, participou da II Cúpula dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC).[36]
Na Cidade do Vaticano, Dilma assistiu à consagração de Dom Orani João Tempesta como novo cardeal e reuniu-se com o Papa Francisco. No último dia de viagem, Rousseff teve reunião com o Presidente Giorgio Napolitano sobre investimentos das empresas italianas no Brasil.[37]
Em Tarariras, Colônia, os presidentes Dilma Rousseff e José Mujica inauguraram o Parque Eólico Artilleros. Em Montevidéu, Dilma participou da posse de Tabaré Vázquez como novo presidente do Uruguai[44]
O presidente Barack Obama e a presidente brasileira se encontraram quase dois anos após que presidenta Rousseff cancelou uma rara visita de Estado a Washington depois das revelações de que o Brasil foi alvo do programa de espionagem americano. EUA está à procura de comércio bilateral e os investimentos desde que a China ultrapassou os EUA como maior parceiro comercial do Brasil. Rousseff viajou para Nova York para se encontrar com banqueiros e ao Vale do Silício para angariar negócios para a indústria de tecnologia de informações do Brasil.[48][49]
Dilma reuniu-se com a Presidente Michelle Bachelet na capital chilena e participou da reunião de cúpula da CEPAL.[53] No fim da viagem, reuniu-se com empresários brasileiros sobre investimentos no Chile.[54]