"...aquele que olha para frente e não para trás, alguém que abraça novas ideias sem reações rígidas, alguém que se preocupa com o bem-estar do povo — sua saúde, moradia, suas escolas, seus empregos, seus direitos civis e suas liberdades civis — alguém que acredita que nós podemos quebrar o impasse e as superstições que impregnam nossas políticas, se isso é o que significa ser 'Liberal', então eu tenho orgulho de ser 'Liberal'."
"aquele que acredita que como novas condições e problemas surgem além do poder de homens e mulheres de lidar com eles como indivíduos, se torna dever do Governo de encontrar novos remédios para lidar com eles. O partido liberal insiste que o Governo tem o dever definido de usar todo o seu poder e recursos para enfrentar os novos problemas sociais com novos controles — para garantir que o cidadão comum tenha direito ao sua própria 'vida, liberdade e busca da felicidade' econômica e política."[12]
No começo de 2016, segundo uma pesquisa de opinião feita pelo site da Gallup Poll, os eleitores americanos, em sua maioria, identificavam-se ideologicamente como conservadores (37%) ou moderados (35%) em vez de liberais (24%), mas o liberalismo de esquerda vem crescendo no país desde 1992, especialmente entre a população jovem. Uma outra pesquisa, feita em 2015, afirma que a população socialmente liberal tem crescido bastante nos Estados Unidos, desde 1999.[22] A mesma pesquisa mostrou haver uma equivalência numérica entre aqueles que se consideram socialmente liberais e os socialmente conservadores (ambos os grupos com 31%), enquanto a inclinação para a esquerda continua crescendo.[23]
Segundo um estudo feito em 2005 pelo Pew Research Center, os liberais tendem a ter maior grau de educação formal do que os conservadores. Daqueles que se consideravam liberais (de esquerda), 49% tinham diploma universitário e 41% tinham ganhos anuais iguais ou superiores a US$ 75 000 dólares, enquanto que, para o total da população americana, os percentuais eram 27% e 28%, respectivamente.[24] O liberalismo de esquerda tem se tornado a ideologia mais difundida entre os integrantes do mundo acadêmico, sendo que cerca de 44% a 62% das pessoas desse grupo se identificam como 'liberais', dependendo de qual termo era utilizado na pesquisa - um crescimento considerável se comparado a algumas décadas atrás (40-46%, entre 1969 e 1984).[25] Os pesquisadores e intelectuais das áreas de ciências sociais e humanas são mais liberais, enquanto aqueles em áreas empresariais e de engenharia tendem a pender menos a esquerda, apesar de mesmo nos departamentos de negócios, liberais estão mais presentes do que conservadores.[26] Duas pesquisas feitas em 2008 e 2010 afirmam que pessoas que se auto-identificam como "liberais" tendem a ir mais para faculdade do que aqueles que se veem como conservadores. A parcela da população dos Estados Unidos em geral que mais apoia ideais liberais de esquerda são os jovens e pessoas no começo da vida adulta.[27] Pesquisas recentes, contudo, veem um aumento dos jovens que se identificam como "moderados" ou "centristas".[28] Os locais nos Estados Unidos onde os liberais são mais fortes são nas regiões Nordeste, dos Grandes lagos e na Costa Oeste. As populações das grandes cidades e centros urbanos, como Denver, Chicago, Detroit, Nova Iorque, Los Angeles e Seattle, também tendem a pender para a esquerda.[29]
Referências
↑Adams, Ian (2001). Political Ideology Today (em inglês). [S.l.]: Manchester University Press. p. 32. ISBN0719060206. Ideologically, all US parties are liberal and always have been. Essentially they espouse classical liberalism, that is a form of democratized Whig constitutionalism plus the free market. The point of difference comes with the influence of social liberalism.Tradução: "Ideologicamente, todos os partidos dos EUA são liberais e sempre foram. Essencialmente, adotam o liberalismo clássico, isto é uma forma de constitucionalismoWhig democratizado mais o livre mercado. O ponto de diferenciação vem da influência do social-liberalismo.