Aos 15 anos de idade assentou praça de aspirante a guarda-marinha. Foi distingüido com o posto de capitão da 13ª Companhia do Corpo de Marinheiros Imperiais e mais tarde recebeu o comando do navio Leão.
Participou da guerra contra o Paraguai (1863-1870), servindo na esquadra em operações no Rio da Prata. Aos 30 anos de idade, promovido a capitão-tenente, assumiu o posto de capitão dos portos da província do Maranhão, na baía de São Marcos, e foi lá que recebeu o título de barão de São Marcos, com autorização do governo imperial de D. Pedro II do Brasil.
Como herói de guerra contra o Paraguai, foi eleito deputado Assembléia Nacional Constituinte, após a proclamação da República, em 1889. Exerceu depois o cargo de capitão-dos-portos da Bahia e comandante da Escola de Aprendizes Marinheiros. Reformou-se aos 65 anos de idade no posto de almirante graduado.
Título
Descendente de famílias da nobreza portuguesa, sendo fidalgo de cota-de-armas, com carta de brasão de nobreza e fidalguia, passada por D. Luís I de Portugal, em 1 de maio de 1879. O brasão antes pertencera a um tio-avô, Francisco de Melo e Vasconcelo, que a obtivera em 1805. Por decreto do mesmo recebeu o título de visconde de São Marcos.
Atualmente, o herdeiro do título é Luís Alberto de Viana Moniz Bandeira, reconhecido por D. Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa, que, ouvindo o Conselho de Nobreza, reconheceu a Luiz Alberto Dias Lima de Vianna Moniz Bandeira o direito ao uso do título de Barão de São Marcos, mediante alvará, datado de 18 de março de 1995, Proc° n° 1617, folhas 52 do Livro Dois, do Conselho de Nobreza, constante em Boletim Oficial do Conselho de Nobreza – Títulos (1948-1998), Lisboa, 2000, p. 181.
O Conselho de Nobreza de Portugal, em harmonia com a Ordem Régia de 6 de maio de 1986, também reconheceu ao atual Barão de São Marcos, Luiz Alberto Dias Lima de Vianna Moniz Bandeira, o direito ao uso do brasão de armas e fidalguia.