Existem diversas lendas que tentam enquadrar a origem desta Ordem de forma mítica, mas que não têm sustentação em nenhuma documentação credível. A origem da Ordem está conectada à Milícia de Évora, fundada por volta de 1175, com função defensiva da cidade de mesmo nome, e que estava submetida à regra beneditina. Em 1187 tornou-se parte da obediência da Ordem de Calatrava castelhana, posteriormente os freires mudaram-se para Avis, e é durante o reinado de Dinis I de Portugal que começa a ganhar autonomia.
Com a subida ao trono do Mestre de Avis no séc. XIV a Ordem ficará indissociável da Coroa portuguesa, facto cimentado pela bula Praeclara Clarissimi do Papa Júlio III, a 30 de novembro de 1551.
Tal como outras ordens portuguesas, o grau de Membro-Honorário (MHA) pode ser atribuído a instituições e localidades.[6] Pelo Decreto-Lei n.º 55/2021, de 29 de junho, foi introduzido o grau de Grande-Colar (GColA).[7]
Como Chanceler do Conselho das Antigas Ordens Militares, que inclui a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, foi nomeado em 2016 o antigo presidente da Assembleia da República Jaime Gama.[8] Gama sucedeu ao Tenente-General Vasco Rocha Vieira, que exerceu as funções de Chanceler desde 2011.[9]
O Grande-Colar é o mais alto grau da Ordem Militar da Avis. É usado pelo Presidente da República enquanto Grão-Mestre da Ordem. Destina-se a ser outorgado a Chefes de Estado ou a personalidades excepcionalmente equiparadas a este estatuto. Não há até ao momento qualquer agraciamento.
↑No feminino "Comendadeira".[5] Também é aceite o termo "Comendadora".
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Referências
↑"Mercês Honoríficas do Século XX (1900-1910)", Jorge Eduardo de Abreu Pamplona Forjaz, Guarda-Mor, 1.ª Edição, Lisboa, 2012, p. 282