É um hormônio muito importante no metabolismo dos hidratos de carbono. O seu papel mais conhecido é aumentar a glicemia (nível de glicose no sangue), contrapondo-se aos efeitos da insulina. O glucagon atua na conversão da ATP (trifosfato de adenosina) a AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e libertação de glicose pelo fígado.[2]
Fisiologia (biologia)
Produção
O hormônio é sintetizado e secretado a partir das células alfa (células-α) das ilhotas de Langerhans, que estão localizadas na porção endócrina do pâncreas. As células alfa estão localizadas na porção externa das ilhotas. Exerce um efeito oposto ao da insulina. Sua secreção aumenta resposta a baixa concentração plasmática de glicose, na qual é monitorada pelas células alfa.[3]
Mecanismo regulatório
A secreção aumentada de glucagon é causada pela [atuação] das substâncias ou sistemas:[4]
O glucagon ajuda a manter os níveis de glicose no sangue ao se ligar aos receptores do glucagon nos hepatócitos (células do fígado), fazendo com que o fígado libere glicose - armazenada na forma de glicogênio - através de um processo chamado glicogenólise. Assim que estas reservas acabam, o glucagon faz com que o fígado sintetize glicose adicional através da gliconeogênese. Esta glicose é então lançada na corrente sanguínea. Estes dois mecanismos levam à liberação de glicose pelo fígado, prevenindo o desenvolvimento de uma hipoglicemia.[3][2]
Uma forma injetável de glucagon é pronto-socorro essencial em vários casos de hipoglicemia severa, geralmente na dose de 1 mg. O glucagon é administrado via injeção intramuscular e rapidamente aumenta os níveis de glicose no sangue (glicemia).[6]
Notas e referências
Notas
Referências
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