Floresta ombrófila densa (também chamada floresta tropical pluvial) é um tipo de vegetação caracterizado como mata perenifólia (ou sempre verde) cujo dossel é de até 50 m, com árvores emergentes de até 40 m de altura. Possui densa vegetação arbustiva, composta por samambaias, arborescentes, bromélias e palmeiras. As trepadeiras e epífitas (bromélias e orquídeas), bem como os cactos e as samambaias também são muito abundantes. Nas áreas úmidas - às vezes, temporariamente encharcadas, antes da degradação promovida pela ação antrópica -, ocorriam figueiras, jerivás (palmeira) e palmitos (Euterpe edulis).
O termo "floresta ombrófila densa", criado por Ellemberg & Mueller-Dombois (1967)[1] substituiu o termo "pluvial" (de origem latina) por "ombrófila" (de origem grega), ambos com o mesmo significado: "amigo das chuvas". Sua principal característica ecológica reside nos ambientes ombrófilos, relacionada com os índices termo-pluviométricos mais elevados da região litorânea e da Amazônia. A precipitação bem distribuída durante o ano, determina uma situação bioecológica praticamente sem período seco (0 a 60 dias no ano).
Pela classificação de Ellemberg & Mueller-Dombois (1967) sabemos que este tipo de vegetação é uma:
Tem cinco divisões, com fisionomias diferentes, de acordo com o IBGE (2012):[2]
No Brasil, ocorre tanto na região da Amazônia quanto na Mata Atlântica (na qual também é chamada "mata de encosta"[3]).