A campanha eleitoral para as legislativas regionais na Madeira decorreu de 22 de abril a 4 de maio de 2007.[2]
Histórico
Estas eleições antecipadas resultaram da demissão no dia 19 de fevereiro de 2007 de Alberto João Jardim, em protesto contra a aprovação da Lei das Finanças Regionais pelo governo de José Sócrates.[3][1] Alberto João Jardim liderava os destinos da Madeira há trinta anos e foi a primeira vez que não levou um mandato até ao fim.[1]
Estas foram as primeiras eleições em que se aplicou a nova lei eleitoral para a Assembleia Legislativa Regional da Madeira — a Lei Orgânica 1/2006, de 13 de fevereiro —, a qual reduziu o número de deputados de 68 para 47 e criou um único círculo eleitoral, em vez de haver um círculo eleitoral por município.[1][4]
Partidos
Os partidos e coligações que concorreram às eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira em 2007 foram os seguintes, listados por ordem alfabética:[5][6]
Este resultado dá uma maior autonomia ao governo de Alberto João Jardim, uma vez que passa a deter mais de dois terços dos deputados, pelo que já não necessitará de negociar com os partidos da oposição para aprovar leis para as quais essa marca é exigida.
A abstenção foi de 39,25%, ou seja, dos 231 606 eleitores recenseados votaram 140 697.[8]