As eleições presidenciais realizaram-se em Portugal a 25 de julho de 1965, durante o regime do Estado Novo do primeiro-ministro António de Oliveira Salazar, na sequência das eleições parlamentares do mesmo ano. Foi a primeira eleição presidencial a ser realizada pela Assembleia Nacional e não por voto popular direto e, posteriormente, o contra-almirante Américo Tomás foi universalmente endossado para um segundo mandato de sete anos. Seu único adversário nas eleições anteriores de 1958, o general Humberto Delgado, havia sido assassinado no início de 1965, após uma tentativa de retornar a Portugal do exílio, possivelmente para contestar a eleição de Thomaz pela segunda vez.
O Colégio eleitoral composto por 585 individualidades, deputados da Assembleia Nacional e Procuradores da Câmara Corporativa.[1]
Na eleição de 1965, estiveram presentes 569 eleitores e ausentes 16 eleitores, a eleição foi presidida pelo Presidente da Assembleia Nacional Mário de Figueiredo.
Após se ter procedido à chamada dos eleitores (1.ª e 2.ª chamadas), fez-se o 1 .º escrutínio no fim do qual se apurou terem entrado na urna 569 listas, sendo 556 válidas e 13 nulas. De seguida o Presidente, proclamou eleito Presidente da República, o Contra-almirante Américo Deus Rodrigues Tomás. O Presidente da República foi eleito para o período constitucional de 7 anos que se iniciou em 9 de Agosto de 1965, data que corresponde à sua tomada de posse.[1]
Resultados
Candidato
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Partidos Apoiantes
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Votos
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%
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Américo Tomás
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União Nacional
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556
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0000000000095.04
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Votos nulos
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13
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0000000000002.22
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Eleitorado/Participação
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569
|
0000000000097.24
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Ausentes
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16
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0000000000002.76
|
Total
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585
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0000000000100.00
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Fonte:
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[2]
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Referências