Houve frente-a-frente televisivos entre os quatro partidos (incluindo as coligações) representados na Assembleia da República no período compreendido entre os dias 6 e 20 de maio de 2011, a transmitir pelas três principais estações (RTP, SIC e TVI).
Mais uma vez se levantou a polémica da isenção por parte da comunicação social, já que os partidos sem assento parlamentar estariam novamente a ser discriminados relativamente aos que estão representados na Assembleia da Republica, embora já mais que por uma vez entidades reguladoras mencionassem que não deveriam ocultar outras opiniões.
Numa decisão do Tribunal de Oeiras, no seguimento de uma providência cautelar apresentada por Garcia Pereira, líder do PCTP/MRPP, as televisões generalistas ficaram obrigadas a realizar debates entre este partido e todos os outros até ao final da campanha eleitoral.[2] Na sequência, as televisões tentaram organizar a gravação dos referidos debates. Dos partidos com assento parlamentar, somente a CDU acedeu a tais debates, para alem de oito dos restantes partidos. Na data agendada para as gravações Garcia Pereira não compareceu, por pretender debates em directo alegando que a proposta das televisões é "tão engenhosa como legalmente inadmissível tentativa de boicote e de revogação da sentença judicial".[3]