Fundou em 1920, junto com Plácido Gomes, O Correio de Joinville.[1]
Vida pessoal
Foi casado com Sara Gomes de Oliveira e teve três filhos.[1]
Carreira política
Iniciou sua carreira política ao promover a campanha da Reação Republicana, entre 1921-1922, contra a eleição à presidência de Artur Bernardes e apoiando Nilo Peçanha. Carlos Gomes de Oliveira apoiou em seu jornal a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, que deu início às revoltas tenentistas da década de 1920. Em decorrência do apoio à revolta, ele foi preso junto com Plácido Gomes e passou 2 semanas detido no quartel-general da Polícia Federal, no Distrito Federal.[1]
Em 1929 ele se aliou com políticos que apoiavam a Aliança Liberal e junto com eles fundou e liderou a Dissidência Municipal.[1]
Em 1930 foi nomeado membro do Conselho Consultivo de Joinville, cargo que ocupou durante um ano. Apresentou diversos projetos para a melhoria do ensino municipal e do serviço de águas.[1]
Em 1933 foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte pelo Partido Liberal Catarinense, participou das atividades encarregadas e teve seu mandato prorrogado até 1935.[1]
Foi deputado federal, de 1934 a 1937, e senador nas 39ª (1951 a 1955) e 40ª legislaturas (1955 a 1959).
Presidente do senado, conduziu em 31 de janeiro de 1955 a cerimônia de posse do presidente Juscelino Kubitschek e seu vice, João Goulart.
Referências
↑ abcdefg«Oliveira, Carlos Gomes de». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 1 de outubro de 2018
Bibliografia
Piazza, Walter: Dicionário Político Catarinense. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985.