Foi oficialmente conhecido como o Departamento de Prevenção de Epidemia e Purificação de Água do Exército de Guangdong (関東軍防疫給水部本部,Kantōgun Bōeki Kyūsuibu Honbu?). Originalmente criada sob a polícia militar Kempeitai do Império Japonês, a Unidade 731 foi comandada até o fim da guerra pelo general Shiro Ishii, um oficial do Exército de Guangdong. A própria instalação foi construída entre 1934 e 1939, e adotou oficialmente o nome "Unidade 731" em 1941.
Alguns historiadores estimam que até 250 mil[3] homens, mulheres e crianças[4][5] — dos quais ao menos 600 todos os anos foram fornecidos pelos Kempeitai[6] — foram submetidos a experimentos realizados pela Unidade apenas no prédio de Pingfang, que não inclui vítimas de outros locais de experiências médicas, como a Unidade 100.[7]
Os participantes da Unidade 731 atestam que a maioria das vítimas que foram usadas como cobaias eram chinesas, enquanto uma pequena porcentagem eram de prisioneiros de guerrasoviéticos, mongóis, coreanos e aliados.[8] Quase 70% das pessoas que morreram no campo de Pingfang eram chinesas, incluindo civis e militares.[9] Cerca de 30% das vítimas eram soviéticas.[10] Alguns outros eram nativos do Sudeste Asiático e de ilhas do Pacífico, na época colônias do Império do Japão e um pequeno número de prisioneiros de guerra aliados.[11] A Unidade recebeu apoio generoso do governo japonês até o final da guerra, em 1945.
↑David C. Rapoport. "Terrorism and Weapons of the Apocalypse". In James M. Ludes, Henry Sokolski (eds.), Twenty-First Century Weapons Proliferation: Are We Ready? Routledge, 2001. pp. 19, 29
↑Khabarovsk War Crime Trials. Materials on the Trial of Former Servicemen of the Japanese Army Charged with Manufacturing and Employing Biological Weapons, Moscow: Foreign Languages Publishing House, 1950. p. 117