O mesmo modelo de sepultura é um indicativo de quem tenha vivido ali. A maior concentração de dolmen no mundo está na Península Coreana. Estima-se que existam cerca de 35.000 dolmens, aproximadamente 40% do total encontrado no mundo. Dolmens semelhantes podem ser encontrados fora da Coreia, nomeadamente na Manchúria, Shandong e Kyushu, mas ainda é incerto o porquê dessa cultura florescer de forma tão intensa apenas na Península Coreana em comparação ao Nordeste da Ásia.
Estudos genéticos
Estudos do polimorfismos no cromossomo Y humano produziram evidências de que o povo coreano possui uma longa história como um grupo étnico endogâmico com sucessivos deslocamentos de pessoas para a península e três Haplogrupos maiores do cromossoma Y.[17]
Diferenças regionais
Existem diferenças regionais, culturais e políticas entre os coreanos, assim como ocorrem entre outras etnias.
Observadores notaram que são raros os casamentos inter-regionais desde que as duas áreas foram separadas. A partir de 1990, uma nova estrada de quatro pistas foi concluída entre Gwangju e Daegu, e as capitais de Jeolla do Sul e Gyeongsang do Norte tiveram um pequeno sucesso na sua integração.
A elite política da Coreia do Sul, incluindo os presidentes Park Chung-hee, Chun Doo-hwan e Roh Tae-woo são, na sua maioria, da região de Yeongnam. Como resultado, a região possui uma atenção especial de recursos do governo para o desenvolvimento, em contraste com a região de Honam, que permaneceu predominantemente rural e com menor desenvolvimento.
A sociedade coreana é muito homogênea, já que 98% dos seus habitantes são etnicamente coreanos. Ainda que continue sendo mínima, a população de habitantes não-coreanos tem aumentado.[18]
A língua das pessoas coreanas é a coreana, que utiliza o hangul como sistema de escrita principal. Existem cerca de 78 milhões de pessoas que falam o coreano ao redor do mundo.[19]
O budismo foi introduzido na Coreia no ano 372 d.C. por missionários chineses.[23] Segundo o censo nacional de 2005, no país existiam mais de dez milhões de budistas.[22]
O islã conta com pouco mais de trinta mil seguidores nativos, além de mais de cem mil estrangeiros provenientes de países muçulmanos,[24] especialmente do Paquistão e do Bangladesh.[25]
↑Serviço de Informação Estatística Coreana. «인구,가구/시도별 종교인구/시도별 종교인구 (2005년 인구총조사)» (em coreano). Kosis.nso.go.kr. Consultado em 1 de abril de 2010. Arquivado do original em 8 de setembro de 2006
↑Quang Duc (2001). «Buddhism in Korea» (em inglês). Buddhism Today.com. Consultado em 8 de abril de 2010. Cópia arquivada em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) [e 🔗] Verifique valor |arquivourl= (ajuda)