As atrocidades nacionalistas, o qual as autoridades ordenaram a erradicar qualquer vestígio de "esquerdismo" na Espanha, foram prática ideológica comum. A noção de uma limpieza (limpeza) era uma parte essencial da estratégia dos rebeldes de direita e o processo de assassinato começava imediatamente após os nacionalistas terem capturado uma área.[5] Na zona controlada pelos rebeldes, os militares nacionalistas, a Guarda Civil e a Falange fascista realizavam a violência em nome do regime, o qual era ideologicamente legitimado pela Igreja Católica Romana.[6][7]
Os historiadores da Guerra Civil Espanhola em geral concordam que o número de mortos do Terror Branco foram maiores do que o número de mortos do Terror Vermelho, porque o Terror Branco ocorreu como uma questão da política nacionalista formal. Os assassinatos continuaram até 1945, seis anos após o fim da Guerra Civil Espanhola, em 1939. A maioria das estimativas do número de mortos do Terror Vermelho variam de 38.000 a 72.344 pessoas;[8][9] estas estimativas incluem, entre outras, a obra coletiva Víctimas de la guerra civil (vítimas da Guerra Civil), que atingiria a 50.000 pessoas;[10]Hugh Thomas (55.000 pessoas) [11] e Julián Casanova (inferior a 60.000 pessoas).[12] Ao mesmo tempo, as estimativas do número de mortos do Terror Branco, tal como 200.000 pessoas para Paul Preston,[13] variam de 150.000 a 400.000 pessoas.[14][15]
A Lei de Responsabilidades Políticas (Ley de Responsabilidades Políticas), reformada em 1942 e em vigor até 1966, foi promulgada em 1939, a fim de dar uma cobertura legal à sangrenta repressão realizada durante o desmantelamento das instituições republicanas espanholas, bem como para penalizar aqueles que haviam permanecido leais ao governo legalmente constituído no momento da rebelião militar de julho de 1936 contra a República Espanhola.[16]
O atual governo espanhol se recusa a abrir os arquivos históricos que permitiriam que especialistas e historiadores esclarecessem o destino das vítimas do regime franquista.[17]
Referências
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Espinosa, Francisco. La columna de la muerte. El avance del ejército franquista de Sevilla a Badajoz. Editorial Crítica. Barcelona. 2002. ISBN 84-8432-431-1
Espinosa, Francisco. La justicia de Queipo. Editorial Crítica. 2006. Barcelona. ISBN 84-8432-691-8
Fontana, Josep, ed. España bajo el franquismo. Editorial Crítica. 1986. Barcelona. ISBN 84-8432-057-X
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Graham, Helen. The Spanish Civil War. A Very Short Introduction. Oxford University Press. 2005. ISBN 978-0-19-280377-1
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Juliá, Santos; Casanova, Julián; Solé I Sabaté, Josep Maria; Villarroya, Joan; and Moreno, Francisco. Victimas de la guerra civil. Ediciones Temas de Hoy. 1999. Madrid. ISBN 84-7880-983-X
Moreno Gómez, Francisco. 1936: el genocidio franquista en Córdoba. Editorial Crítica. Barcelona. 2008. ISBN 978-84-7423-686-6
↑Beevor, Antony. The Battle for Spain: The Spanish Civil War 1936-1939. Penguin Books. 2006. London. p. 87.
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↑Santos Julía, Julián Casanova, Solé y Sabaté, Joan Villarroya, Francisco Moreno. Víctimas de la Guerra Civil. Editorial Temas de Hoy. Madrid. 1999. p. 410.
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↑Casanova, Julián. The Spanish Republic and Civil War. Cambridge University Press. 2010. New York. p. 181.
↑Preston, Paul. (2012). The Spanish Holocaust Harper Press. London p.493.
↑Julián Casanova, Francisco Espinosa, Conxita Mir, Francisco Moreno Gómez. Morir, matar, sobrevivir. La violencia en la dictadura de Franco. Editorial Crítica. Barcelona. 2002. p. 8.
↑Richards, Michael. A Time of Silence: Civil War and the Culture of Repression in Franco's Spain, 1936-1945. Cambridge University Press. 1998. p.11
Lafuente, Isaías, Esclavos por la patria. La explotación de los presos bajo el franquismo, Madrid, Temas de Hoy, 2002.
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Molinero, C., Sala, M., i Sobrequés, J., Los campos de concentración y el mundo penitenciario en España durante la guerra civil y el franquismo, Barcelona, Crítica, 2003.
Molinero, C., Sala, M., i Sobrequés, J., Una inmensa prisión, Barcelona, Crítica, 2003.
Rodrigo, Javier: Cautivos. Campos de concentración en la España franquista, 1936–1947, Barcelona, Crítica, 2005.
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «White Terror (Spain)».
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