S Riachuelo (S-22)

 Nota: Este artigo é sobre um dos submarinos chamado Riachuelo. Para saber mais sobre os outros, veja Riachuelo.
S Riachuelo (S-22)
S Riachuelo (S-22)
O S Riachuelo (S-22) na baía de Guanabara.
   Bandeira da marinha que serviu Brasil
Operador  Marinha do Brasil
Fabricante Vickers Limited
Homônimo Batalha Naval do Riachuelo
Batimento de quilha 26 de maio de 1973[1]
Lançamento 6 de setembro de 1975[1]
Comissionamento 12 de março de 1977[1]
Descomissionamento 12 de novembro de 1997[1]
Chamada PWRI[1]
Estado Retirado do registro em 12 de setembro de 1997, transformado em navio-museu[1]
Características gerais
Tipo de navio Submarino diesel-elétrico
Classe Classe Oberon
Deslocamento 1 620 t (3 570 000 lb) padrão;[1]
2 040 t (4 500 000 lb) carregado emerso;[1]
2 410 t (5 310 000 lb) carregado imerso[1]
Comprimento 89,9 m (295 ft)[1]
Boca 8,07 m (26,5 ft)[1]
Calado 5,48 m (18,0 ft)[1]
Propulsão 2 x motores diesel Admiralty Standard Range 16 VVS-ASR-1 de 16 cilindros[1]
2 x geradores de 1 280 kW (1 720 hp)[1]
2 x motores elétricos AEI gerando 6 000 hp (4 470 kW)[1]
2 x eixos com hélices de três pás[1]
Velocidade 17,5 kn (32,4 km/h) emerso[1]
15 kn (27,8 km/h) imerso[1]
Autonomia 11 000 m.n. (20 400 km) à 10 kn (18,5 km/h) emerso ou com snorkel; provisões para 56 dias[1]
Armamento 8 x tubos lançadores de torpedos de 533 mm (21,0 in); capacidade para 24 torpedos[1]
Ejetores de despistadores de 102 mm (4,02 in)[1]
Tripulação 74, sendo 7 oficiais e 67 praças[1]

O S Riachuelo (S-22) é um submarino-museu da Marinha do Brasil. É o sétimo navio da Armada brasileira a ostentar esse nome, em homenagem à Batalha Naval do Riachuelo (1865). Atualmente, encontra-se em construção no Complexo Naval de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro, a oitava embarcação com o nome de Riachuelo.

História

Segundo de uma série de três, foi construído pelo estaleiro Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire, na Inglaterra, em 1973. Teve a sua quilha batida a 26 de abril de 1973, sendo lançado ao mar em 6 de setembro de 1975. Após de ter realizado as provas de mar foi incorporado à Armada Brasileira em 12 de março, pelo Aviso 0070 de 27 de janeiro de 1977.[1]

Operou nas seguintes comissões: operações "Unitas XVIII" (outubro de 1977); "Unitas XIX" (agosto de 1978); "Unitas XXI" (agosto de 1981), em conjunto com a US Navy; operação "Atlantis" (maio de 1978), com meios da Marinha do Uruguai; em operação realizada com meios da Marinha da França (novembro de 1978); nas experiências de lançamento realizadas com torpedos alemães "SUT" (novembro de 1977) e ingleses "Tigerfish" (novembro de 1979).

Conquistou o "Troféu Eficiência", no ano em que essa premiação foi instituída pelo Comando da Força de Submarinos.

O S Riachuelo foi o segundo submarino (o primeiro da sua classe) a receber baterias de grande capacidade fabricadas no país pela Saturnia, com tecnologia alemã, instaladas durante o Período Normal de Reparos do navio, em 1984.

Após duas décadas de operações, deu baixa do serviço ativo a 12 de novembro de 1997, após navegar mais de 181 mil milhas marítimas, em 1 283,5 dias de mar e 17 699 horas e quarenta e um minutos de imersão.

Atualmente reclassificado como Submarino-Museu, encontra-se aberto à visitação no Espaço Cultural da Marinha, no centro histório da cidade do Rio de Janeiro.

Características (quando na ativa)

  • Deslocamento: 1 620 toneladas (padrão), 2 040 toneladas (carregado na superfície) e 2 410 toneladas (carregado em mergulho).
  • Dimensões: 89,9 metros de comprimento, 8,07 metros de boca e 5,48 metros de calado.
  • Propulsão: diesel-elétrica; 2 motores diesel Admiralty Standard Range de 16 cilindros, 16 VVS-ASR-1, dois geradores de 1 280 Kw, 2 motores elétricos AEI gerando 6 000 hp, acoplados a dois eixos e dois hélices de três pás cada.
  • Velocidade: máxima de 17.5 nós (superfície) e 15 nós (imersão).
  • Raio de ação: 11 000 milhas náuticas a 11 nós (superfície ou com snorkel) e 56 dias de autonomia.
  • Armamento: 8 tubos de torpedos de 21 polegadas (533 mm), sendo dois na popa; capacidade para 24 torpedos numa combinação que incluía o Mk 24 Tigerfish Mod. 1 (filoguiado), Mk 37 Mod. 2 (tubos da popa) e o torpedo anti-navio Mk 8 Mod. 4, ou ainda uma combinação de minas e torpedos. Ejetores de despistadores de 102 mm, Mk. 2 (proa) e Mk. 4 mod.1B (popa).
  • Controle de Armas: sistema de direção de tiro Ferranti TIOS 24B.
  • Sensores: sonar de casco THORN EMI Type 197CA de média freqüência, passivo/ativo para busca e ataque; hidrofone lateral BAC Type 2007AA de baixa freqüência, para busca; hidrofones de interceptação (goniômetros) DUUG-1 e AUUD-1; ecobatímetro Type 776/778; 1 radar de navegação Kelvin Hughes Type 1006; MAGE UA-4; rádios HF SSA-2 de 500W e SATNAV MAGNAVOX MX 1102.
  • Código Internacional de Chamada: PWRI
  • Tripulação: 74 homens, sendo 7 oficiais e 67 praças.

Galeria de imagens

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w «S Riachuelo - S 22, Classe Oberon». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 6 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015 

Ligações externas


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