O S Riachuelo (S-40), primeiro da série, foi incorporado à armada em setembro de 2022.[5]
Histórico
Em 2009, a Marinha do Brasil lançou o PROSUB, dentro da Estratégia Nacional de Defesa, tendo em vista o desejo de dominar a produção de submarinos convencionais e nucleares. O início se deu com uma parceria com a empresa francesa DCNS, atualmente Naval Group, fabricante dos submersíveis da Classe Scorpène.
A armada brasileira construiu um moderno estaleiro em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com o propósito inicial de construir cinco submarinos, sendo quatro convencionais e um nuclear, os quais substituirão a atual frota das classes Tupi e Tikuna. Além disso, o complexo tem a capacidade de manter e reparar embarcações, incluindo de outros tipos e nações.
O escopo da Marinha é a proteção da chamada "Amazônia Azul", território marítimo brasileiro que compõe uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados.
Ainda há a previsão de se adquirir uma embarcação especializada em operações de busca e salvamento de submarinos.[6][7]
Características
Deslocamento
1.870 toneladas e 2.200 toneladas submerso
Comprimento
71,6 metros
Diâmetro
6,2 metros
Calado
5,5 metros
Boca
6,2 metros
Propulsão
4 x Motores Diesel MTU 16V 396 SE84 (2990cv/hp), 1 x Motor elétrico Jeumont Schneider (2.8MW)
Velocidade
20 nós (máxima)
Autonomia
70 dias no mar, 13.000 milhas a 8 nós; pode navegar 400 milhas a 4 nós sem usar o snorkel
Profundidade
300 metros (máxima)
Armamento
18 torpedos de 533 mm; 6 tubos lançadores; 8 mísseis Exocet SM 39
S Riachuelo (S-40) - Líder de classe, seu lançamento ao mar ocorreu em Itaguaí, no dia 14 de dezembro de 2018, sendo comissionado em 1 de setembro de 2022[9]
S Humaitá (S-41) - lançado no dia 11 de dezembro de 2020 e comissionado em 12 de janeiro 2024.[10]
↑ ab«Lançamento do Tonelero s42». Poder Naval - Navios de Guerra, Marinhas de Guerra, Aviação Naval, Indústria Naval e Estratégia Marítima. 21 de março de 2024. Consultado em 27 de março de 2024