Atuou pelo Botafogo de 1960- ainda juvenil - a 1972, pelo Flamengo parte do ano de 1971 e pelo Corinthians de 1973 a 1976. Raçudo, chegou a quebrar costela, braço, clavícula e queixo e ainda rompeu o tendão de Aquiles - aqui, uma curiosidade, foi um acidente doméstico, numa queda de um litro (vidro) de leite.[3] Tinha fama de "não fugir do pau", que cresceu quando, logo depois de marcar o gol de empate em uma partida contra o Vasco, tomou um tapa do zagueiro Fontana e revidou, o que gerou uma enorme briga e causou a expulsão de ambos.[3]
No Corinthians, aonde chegou trocado pelo lateral Miranda, jogou pouco, por causa de diversas contusões.[4] Uma operação no joelho direito acabou por fazê-lo encerrar prematuramente a carreira, ainda no Corinthians.[3]
Apelidado de Vendaval pela maneira como passava pelas defesas adversárias, Roberto Miranda é o nono maior artilheiro da história do Botafogo, com 154 gols em 352 jogos. Foi ainda o artilheiro do Campeonato Carioca de 1968.[5] Pela Seleção Brasileira, fez 18 partidas oficiais e marcou nove gols.[6] Também atuou em dois jogos não oficiais, ambos em 1970, e marcou um gol.[6]