A Praça Antenor Navarro é uma praça localizada no centro histórico da cidade de João Pessoa no estado da Paraíba, no Brasil. Com seus sobrados coloridos dos séculos XIX e XX, construídos originalmente para abrigar lojas. A maior parte dessas construções tem o estilo batizado de eclético e Art déco. Mistura o clássico, o barroco e o neogótico. Atualmente, funcionam nessas casas bares, ateliês de artistas plásticos e a Fundação de Cultura de João Pessoa.[1]
Histórico
As edificações apresentam arquitetura eclética, com alguns exemplares em Art déco. Atualmente, esses imóveis que entornam a praça encontram-se conservados e funciona a Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE), além de centros culturais.[2] Em sua proximidade existe o quarteirão triangular conhecido como “ferro-de-engomar”. Para quem gosta de vida noturna, a Praça Antenor Navarro se tornou uma boa opção em João Pessoa.
A revitalização do local trouxe diversos bares, cafés, galerias e centros de lazer para a cidade. Além disso, é um ambiente frequentemente requisitado para fotografar, com seus sobrados coloridos no casario do começo do século XX, que faz do local um centro histórico-turístico.[3][4][5][6]
Surgindo a partir do século XX, nas suas laterais, possui casarios históricos; que são imóveis de primeiro andar, que eram casas comerciais no seu pavimento térreo e no pavimento superior funcionavam escritórios dos melhores profissionais liberais.[2]
Movimentando a área do centro histórico com atividades e estabelecimentos ligados à cultura. Próximo à praça Antenor Navarro, na colina às margens do rio Sanhauá, é o local onde foi feito o acordo de paz entre os índios e os colonizadores portugueses, está o largo São Pedro Gonçalves, com diversos casarios do século XIX.[1][7]
Paralelamente ao trabalho de engenheiro, trabalhava também como jornalista na capital do Brasil (na época Rio de Janeiro), escrevendo no jornal O Imparcial, artigos sobre a situação política e social do país. Em um desses artigos lançou a candidatura de João Pessoa à presidência da Paraíba. Epitácio Pessoa, tio do candidato, teve sua atenção atraída pelo artigo e encorajou Antenor de França Navarro[8] a escrever outros sobre o mesmo tema. Com a eleição vitoriosa de João Pessoa para a presidência do estado em 1928, foi nomeado diretor da Repartição de Águas e Saneamento, e retornou à Paraíba, onde integrou-se politicamente a José Américo de Almeida, então secretário do Interior e Justiça do estado.
Com o assassinato de João Pessoa em 1930 que era candidato a vice-presidente do Brasil na chapa encabeçada por Getúlio Vargas; se tornou obrigado a participar ativamente da Revolução de 1930, para defender seu estado e seus ideais revolucionários. Por conseguinte, foi presidente do estado da Paraíba,[8] concluindo diversas obras iniciadas por João Pessoa, principalmente o Porto de Cabedelo.
No dia 26 de abril de 1932, durante a viagem de volta da capital federal para resolver questões estaduais de combate a seca de 1932 que assolava o nordeste; o avião que o transportava caiu no estado da Bahia, causando a morte de Antenor de França Navarro,[8] sendo sepultado na cidade de João Pessoa no dia 29 de abril de 1932, havendo grande comoção estadual na época, e grande repercussão a nível nacional.[1]