Pequeno Dicionário Amoroso é um filme brasileiro de 1997, do gênero comédia romântica, dirigido por Sandra Werneck, com roteiro de José Roberto Torero e Paulo Halm, e estrelado por Andréa Beltrão e Daniel Dantas.
Em 2015, o filme ganhou uma continuação, chamada Pequeno Dicionário Amoroso 2. Também ganhou versão para os palcos, com a encenação original, de 2004, tendo direção de Jorge Fernando e Claudia Jimenez e Ernani Moraes nos papéis principais.[3]
Sinopse
Dois jovens que se conhecem por acaso, se apaixonam, se questionam e se separam. Todos os verbetes possíveis numa relação amorosa contemporânea, da atração a separação passando pelas coincidências, felicidade, idílio, jogo, juramento, pesadelo, revanche… e à teimosia do amor. São, literalmente, as desordens da paixão em ordem alfabética.
Elenco
Produção
Pequeno Dicionário Amoroso é o primeiro longa-metragem dirigido por Sandra Werneck. O roteiro é assinado por Paulo Halm e José Roberto Torero. A trilha sonora é composta por Ed Motta e Chico Buarque.[4] As filmagens aconteceram na cidade do Rio de Janeiro.
Lançamento
Em 31 de janeiro de 1997 o filme foi lançando nos cinemas brasileiros. Mais tarde, participou de alguns festivais internacionais, como no Miami Brazilian Film Festival, Chicago International Film Festival e Mar del Plata Film Festival, em 1997. Foi lançado nos cinemas da Alemanha em 2001, sob o título de Das kleine Buch der Liebe.[carece de fontes]
Recepção
Resposta crítica
O filme foi bem recebido pela crítica e pelo público. Filipe Pereira, em sua crítica ao site Vortex Cultural, escreveu: "O Pequeno Dicionário Amoroso flagra momentos de absoluto arroubo criativo no retratar dos amores perdidos e achados, de representar belamente o romantismo e a desilusão, reunindo grande parte das sensações que inevitavelmente habitam o ideário de homens e mulheres apaixonados e desolados, assim como os românticos incorrigíveis."[5] Do site Papo de Cinema, Rodrigo de Oliveira disse: "Pequeno Dicionário Amoroso é um simpático filme, retratando de forma divertida e verdadeira os altos e baixos de um relacionamento a dois."[4]
Prêmios e indicações
Participou de diversos festivais de cinema nos quais também foi premiado. Em Festival de Brasília de 1996, o filme foi premiado nas categorias de melhor edição e fotografia.[6] Recebeu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cartagena, na Colômbia.[7] No Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro de 1998, recebeu indicações em oito categorias: melhor filme, melhor direção, melhor atriz (Andréa Beltrão), melhor ator coadjuvante (Tony Ramos), melhor atriz coadjuvante (Mônica Torres), melhor roteiro e melhor trilha sonora, sendo vencedor nessa categoria.[4]
Referências