Esta pandemia afetou, até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a todos os 35 países independentes, e a 16 das 17 dependências ou territórios. Nicarágua foi o último país da América Latina em se infectar.[1]
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o primeiro doente registrado na América do Norte e no mundo foi uma criança de 10 anos de idade, quem adoeceu em 30 de março em San Diego, Estados Unidos,[2] que não teve nenhum contato com porcos, nem nenhum antecedente de ter viajado ao México.
Os primeiros quatro casos de "gripe suína" se confirmaram na Nova Escócia e dois na Colúmbia Britânica.[3] O médico chefe da Nova Escócia, Dr. Robert Strang, disse em 26 de abril que o Laboratório Nacional de Microbiologia em Winnipeg confirmou que quatro dos jovens na província estão se recuperando "relativamente bem" da enfermidade. Os quatro assistiram à escola preparatória King's-Edgehill em Windsor, e um dos quatro estudantes tinha sido infectado numa recente viagem escolar à Península de Iucatã.[3][4]
No mês de maio de 2009, o primeiro caso em Nova Brunswick confirmou-se na Grande Área de Moncton. O diretor da Saúde, Dr. Eilish Cleary, disse que provavelmente existiriam mais casos na província.[5]
"Na província de Alberta registrou-se o primeiro caso grave da gripe A (H1N1) no Canadá", declarou a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq, numa conferência de imprensa. A paciente grave era uma jovem que se encontrava em cuidados intensivos na cidade de Edmonton.[6]
No dia 2 de maio, soube-se que pela primeira vez a gripe do vírus A (H1N1) tinha sido encontrada nos porcos, numa granja de Alberta.[7] Suspeita-se que o granjeiro tinha viajado recentemente ao México e contagiou aos porcos.[8]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), o Canadá confirmou 28 828 casos e 429 mortes pela gripe A (H1N1).
Os funcionários dos Estados Unidos confirmaram que sete pessoas na Califórnia (dois estudantes duma escola do ensino médio no Texas, e um casal no Kansas) foram infectados con o vírus H1N1 da "gripe suína", e todos se recuperaram satisfatoriamente.[9] No dia 27 de abril outro estudante da mesma escola no Texas era suspeito de ter o vírus da gripe. A escola privada St. Francis Preparatory School em Nova Iorque, tinha 28 casos confirmados da "gripe suína".[10] Os casos no Kansas e Nova Iorque estão relacionados com as viagens ao México. A maioria dos casos na Califórnia e Texas não estão vinculados, e pode haver surtos específicos deste vírus nesses estados.[11] Um dos casos se confirmou na cidade de Elyria, Ohio.[9]
Uma emergência de saúde pública foi declarada pela secretária de Segurança, Janet Napolitano, mas se disse que este é um procedimento "standard" nos casos divergentes como as inundações; além disso, ela desmente que o Presidente Barack Obama tenha contraído o vírus durante sua viagem à Cidade do México.[12][13] Os casos nos Estados Unidos têm sido menos graves e numerosos do que no México, e só um dos primeiros 20 casos confirmados foi internado num hospital.[14][15] Até o dia 27 de abril, os 20 casos tinham se recuperado satisfatoriamente.[16] Ese mesmo dia também se confirmaram 20 casos mais, dos quais só um era grave.[17] Mas em 29 de abril se confirmou a primeira morte a causa da gripe em um bebê que estava no Texas.[18]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), os Estados Unidos confirmaram 113 831 casos e 3283 mortes pela gripe A (H1N1).
Na quinta-feira 23 de abril, anunciou-se nos jornais mexicanos que as aulas se suspenderiam em todas as escolas de todos os níveis da Cidade do México. O governo do Canadá foi quem avisou às autoridades do México de que o vírus da "gripe suína" se encontrava dentro do território mexicano. Isso aconteceu por causa de que um canadense que visitou o México como turista se contagiou do vírus, sendo este detectado quando o turista voltou ao Canadá.[19] Em 24 de abril de 2009, com o apoio da Secretaria de Educação Pública, o governo da Cidade do México e do Estado de México fecharam temporariamente as escolas desde o nível pré-escolar até o nível universitário, para evitar que a doença se estendesse a uma área maior (motivo que prejudicou cerca de cinco milhões de alunos).[20] Até 27 de abril, o Secretário da Saúde do México, José Ángel Córdova Villalobos, anunciou a suspensão das atividades escolares em todos os níveis educativos (desde creches até escolas de nível superior) em todo o país até 6 de maio, estendendo (desta maneira) as medidas preventivas contra a epidemia.[21] Falou-se da suspensão das aulas até o dia 6 de maio; mas finalmente o governo mexicano suspendeu as aulas até o dia 11 de maio de 2009.
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), o México confirmou 70 715 casos e 1172 mortes pela gripe A (H1N1).
América Central e Caribe
Mortes
Casos confirmados
Casos suspeitos
Sem suspeitas
Mais de 50 000 casos
Mais de 5000 casos
Mais de 500 casos
Mais de 50 casos
Mais de 5 casos
Mais de 1 caso
Sem mortes
Mais de 1 morte
Mais de 5 mortes
Mais de 10 mortes
Mais de 50 mortes
Mais de 100 mortes
Mais de 500 mortes
Mais de 1000 mortes
Mais de 5000 mortes
Em 28 de abril de 2009 se confirmou o primeiro caso de gripe A na Costa Rica, convertendo-se assim no primeiro país da América Central em confirmar a presença do vírus.[26][27]
Em 28 de abril confirmou-se o primeiro caso da gripe A (H1N1) na Costa Rica[28] numa jovem de San José. Mais tarde, a ministra da Saúde da Costa Rica, María Luisa Ávila, confirmou o segundo caso num homem de 29 anos. Além disso, o governo decretou a Emergência Sanitária Nacional.[29] O Ministério da Saúde registrou na manhã de 2 de maio a existência de dois novos casos prováveis de "gripe suína" no país: um homem de 53 anos e uma mulher de 24 anos.
O homem de 53 anos contagiado pelo vírus da gripe A (H1N1) converteu-se na primeira vítima mortal na Costa Rica. Foi confirmado em 9 de maio pela Ministra da Saúde. Costa Rica, então, virou o quarto país no mundo em apresentar casos mortais da gripe A (H1N1).[30]
Como resultado do súbito aumento no número de pacientes, a partir de 11 de julho o Ministério da Saúde emitiu novas estratégias para enfrentar a pandemia e concentrar suas ações para evitar mais mortes casadas pela pandemia. A partir dessa data unicamente serão tomadas amostras aos pacientes com sintomas de influenza que apresentem fatores de risco, como por exemplo: asmáticos, diabéticos, grávidas, obesos, e aqueles que tenham enfermidades pulmonares e cardíacas. Outros pacientes que terão prioridade são os que apresentem 39 ou mais graus centígrados de temperatura e/o dificuldade para respirar.[31][32] Além do mais, e com o propósito de enfrentar o surto de gripe A (H1N1), em 13 de julho o Ministério da Saúde ordenou estender uma semana mais às férias escolares da metade do ano, medida que foi obrigatória para as escolas e colégios, tanto públicos como privados, em todo o território costarriquenho.[33] Depois das medidas preventivas, as universidades recomeçaram as aulas normalmente.[34]
No dia 11 de agosto de 2009 foi anunciado que o Presidente Óscar Arias Sánchez resultou positivo no teste da gripe A (H1N1), convertendo-se no primeiro Chefe de Estado em contagiar-se do vírus. O Presidente Arias apresentou sintomas leves, e continuou trabalhando desde sua casa.[35][36] O Presidente Arias retornou a suas funções normais uma semana depois.[37]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Costa Rica confirmou 1867 casos e 56 mortes pela gripe A (H1N1).[38]
Cuba registrou em 11 de maio o primeiro caso do vírus H1N1 que "é de origem mexicano" (segundo a Saúde Pública desse país), pelo que Cuba tomou as medidas necessárias para que não se propagasse ao resto da ilha.[39]
O ex-presidente Fidel Castro acusou ao Governo do México de ter mentido e encobertado o surto desta epidemia, condenando que era um atentado contra as nações latinoamericanas.[40] Também, em 14 de maio, ele voltou a acusar ao México, mas desta vez atribuiu también a responsabilidade aos Estados Unidos e Canadá.[41]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), Cuba confirmou 973 casos e 63 mortes pela gripe A (H1N1).
As primeiras pessoas infectadas pela pandemia foram dois jovens que tinham voltado do México.[42][43] "Foi confirmado que nós temos duas pessoas que padecem do vírus H1N1", disse o Ministro da Saúde de El Salvador. Nesse mesmo dia, o país contava com quatro casos suspeitos, dos quais foram mandadas as amostras aos Estados Unidos para fossem analisadas.[44]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), El Salvador confirmou 834 casos e 33 mortes pela gripe A (H1N1).
Em 27 de abril deu-se o alarme pela "suposta" propagação do vírus da influenza A (H1N1) na Guatemala. Tomaram-se as medidas imediatas nos sistemas de emergência e prevenção que estão distribuídos por este país para evitar a possível chegada do vírus. Mas em 5 de maio o Ministro da Saúde anunciou a presença de um caso confirmado no país. Se tratava de uma menina de 11 anos que tinha voltado recentemente de Cuernavaca, México.[45]
No dia 20 de maio um homem de 75 anos de idade, morador de San Marcos,[46] foi declarado como o quarto caso positivo de gripe A (H1N1) no país, segundo as autoridades sanitárias.
Em 10 de junho de 2009, o ministro da Saúde, Celso Cerezo, informou de oito novos casos de gripe A (H1N1): sete mulheres e um homem. O ministro também informou da morte de um menino de 12 anos que se encontrava internado num hospital privado e estava infectado com a gripe A (H1N1) (embora o próprio ministro disse que o menino faleceu de insuficiência renal, como diz o diagnóstico).
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Guatemala confirmou 1170 casos e 19 mortes pela gripe A (H1N1).
Em 13 de julho de 2009, um militante da missão de paz das Nações Unidas converteu-se no primeiro caso de gripe A (H1N1) confirmado no Haiti. David Wimhurst, porta-voz da missão, disse que o soldado infectado chegou em 2 de julho e foi submetido a quarentena, com sintomas dum resfriado, antes de que se confirmasse que tinha contraído o vírus H1N1. Depois de 10 dias de tratamento, o soldado reintegrou-se à sua unidade operativa.[47]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), Haiti conformou 91 casos de gripe A (H1N1).
Em 21 de maio se registrou o primeiro caso confirmado do vírus numa menina de 9 anos na cidade de San Pedro Sula. As autoridades recomendaram seguir as medidas necessárias.[48]
Em 22 de junho, Honduras deu a conhecer a sua primeira morte pela gripe A (H1N1).[49] O ministro da Saúde hondurenho disse que a "vítima era uma mulher de 23 anos que estava grávida", e também disse que o bebê tinha seis semanas de gestação.[50] A mulher faleceu na cidade de Santa Rosa de Copán, ubicada a 400 quilômetros de Tegucigalpa.[51]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), Honduras confirmou 560 casos e 18 mortes pela gripe A (H1N1).
Até o dia 31 de maio de 2009, houve dois casos confirmados da gripe suína na Jamaica. O Ministro da Saúde do Parlamento, Ruddy Spencer, disse que o país se pôs em alerta máxima. Também houve uma maior vigilância nos centros de saúde e no porto de entrada.
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Jamaica confirmou 191 casos e 7 mortes pela gripe A (H1N1).
Em 5 de maio, chegou à Nicarágua um especialista da CDC para treinar ao pessoal sanitário do país na realização de provas rápidas, e conhecer se as infecções respiratórias agudas eram causadas pelo vírus.[52] O ministro da saúde, Guillermo González, confirmou que o país estaria recebendo da Organização Mundial da Saúde (OMS) uma reserva de 10 mil tratamentos antivirais.[53]
Em 1 de junho, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da gripe H1N1 na Nicarágua, 38 dias após o início da pandemia no mundo.[54][55]
O primeiro contágio deu-se numa menina de 5 anos habitante da cidade de Manágua, e foi levada ao Hospital Manuel de Jesús Rivera "La Mascota" para receber tratamento. Acha-se que foi infectada pelo seu pai que tinha feito viagens na América Central, mas não se disse se o pai era portador do vírus. Com este caso Nicarágua converteu-se no último país em ser infectado pelo vírus na América Latina.[56]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Nicarágua confirmou 2172 casos e 11 mortes pela gripe A (H1N1).
Em 8 de maio se confirmou o primeiro caso:[57] um jovem de 20 anos proveniente dos Estados Unidos. Ele se encontrava estável e estava sendo tratado na sua casa junto com a sua família.
Entre as principais medidas sanitárias que foram realizadas pelo governo, estavam a clausura temporária dos colégios (onde assistiam os afetados) e a desinfecção destes.[58] Também o governo realizou uma campanha de divulgação do surto, e pediu à população intensificar a sua higiene, usar máscaras cirúrgicas, e assistir aos postos de saúde (se se apresentarem os sintomas).[59] O Ministério da Saúde tem realizado campanhas de vacinação a crianças menores de 5 anos e adultos maiores de 60, para protegê-los da gripe sazonal.[60]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), o Panamá confirmou 813 casos e 12 mortes pela gripe A (H1N1).
Um menino de 5 anos chegou à ilha em 28 de abril procedente do estado americano de Texas,[61] apresentando os sintomas caracterizados com a gripe A (H1N1). O resultado do primeiro exame foi do tipo A; por isso este exame foi enviado ao CDC de Atlanta para a sua confirmação final.
Em 25 de maio de 2009, o estado livre associado de Porto Rico confirmou o seu primeiro caso da gripe A (H1N1) na ilha.[62] Em 13 de julho o Governo de Porto Rico preparou à ilha para combater a possível expansão da gripe A (H1N1), após se confirmar oficialmente a primeira morte causada pelo vírus: a de um homem de 27 anos que faleceu na área metropolitana de San Juan.[63]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a ilha de Porto Rico confirmou 908 casos e 60 mortes pela gripe A (H1N1).
Em 27 de abril se declarou uma alerta epidemiológica de vigilância.[64] No dia 28 de abril, a Secretaria de Estado de Saúde Pública e Assistência Social informou da presença dum possível caso de uma cidadã mexicana de 23 anos que chegou ao país no dia anterior, e que foi hospitalizada em Santo Domingo.[65][66][67] No dia 29 de abril foi confirmado que as análises de laboratório aplicados àquela pessoa resultaram negativos, sendo que por agora o país está livre da presença do vírus. Os resultados foram enviados a Atlanta, Estados Unidos, a fim de ser validados.[68][69][70][71]
Já em 26 de maio, confirmaram-se os primeiros 2 casos na República Dominicana, logo de que a Rússia, o Peru, o Chile e o Equador informassem de cidadãos possivelmente infectados em Punta Cana.[72]
Em 5 de junho as autoridades sanitárias reportaram a 1ª morte pela gripe A (H1N1) na República Dominicana.
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a República Dominicana confirmou 491 casos e 23 mortes pela gripe A (H1N1).
Os jogadores da seleção de futebol sub-17 de Trindade e Tobago submeteram-se a exames da gripe A (H1N1) depois de regressar da Cidade do México após um jogo das eliminatórias da Copa do Mundo sub-17 de 2009. Uma mulher foi confirmada esta semana como caso confirmado da gripe A (H1N1). Sua identidade não foi divulgada.
Por enquanto, às pessoas que viajaram no mesmo voo da mulher infectada pediu-se-lhes entrar em contato com as autoridades da saúde.
Em 2 de junho se confirmaram os 2 primeiros casos da gripe A (H1N1).
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), Trindade e Tobago registrou 211 casos da gripe A (H1N1), e 5 mortes.
América do Sul
Mortes
Casos confirmados
Casos suspeitos
Sem suspeitas
Mais de 50 000 casos
Mais de 5000 casos
Mais de 500 casos
Mais de 50 casos
Mais de 5 casos
Mais de 1 caso
Sem mortes
Mais de 1 morte
Mais de 5 mortes
Mais de 10 mortes
Mais de 50 mortes
Mais de 100 mortes
Mais de 500 mortes
Mais de 1000 mortes
Mais de 5000 mortes
O primeiro caso na América do Sul se confirmou na Colômbia em 2 de maio, na localidade de Zipaquirá. O paciente tinha chegado nos dias anteriores ao país, regressando da cidade mexicana de Cancún.
Embora em 27 de abril não se tinham registrado casos suspeitos, o viceministro da Saúde, Carlos Soratti, aclarou que os sistemas de emergência e prevenção se ativaram no país para evitar a possível chegada do vírus.[73] Contudo, horas depois se anunciou o primeiro caso suspeito na Província de Río Negro.[74] Dias mais tarde detectaram-se mais casos suspeitos nas cidades de Mendoza, Córdoba e Buenos Aires. Por causa desta situação, em 29 de abril decidiu-se cancelar todas as operações aéreas comerciais oriundas ou com destino ao México desde o aeroporto de Ezeiza até a segunda-feira 4 de maio (período que foi estendido até 15 de maio).[75]
Em 7 de maio, a Argentina confirmou o seu primeiro caso da gripe A (H1N1). A ministra da Saúde do país, Graciela Ocaña, confirmou o caso de um cidadão que voltou do México em 25 de abril, antes do cancelamento de voos. Embora ele chegou assintomático ao país, dois dias depois apresentou os sintomas da enfermidade, pelo que foi diagnosticado a tempo. O tratamento funcionou com êxito, e lhe foi dada alta.[76]
Na segunda-feira 15 de junho, a ministra da saúde Graciela Ocaña confirmou a primeira morte por esta doença. Tratou-se duma bebê de 3 meses, quem tinha nascido prematura e teve problemas respiratórios.[77]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Argentina registrou 12 080 casos da gripe A (H1N1), e 626 mortes.
Na Bolívia, o governo determinou através de um decreto declarar a emergência sanitária nacional e reforçar o controle nos aeroportos, rodoviárias e fronteiras para todos os visitantes que ingressarem ao país, a fim de evitar riscos de contágio da gripe A (H1N1) (segundo o Ministério da Saúde boliviano).
Também implementaram-se as primeiras medidas de prevenção, dentre as quais podemos mencionar: o uso obrigatório de máscaras cirúrgicas Nº 95 por parte dos funcionários dos aeroportos; a distribuição de cartazes informativos da gripe A (H1N1); e as medidas que se devem tomar para evitar o contágio. Também se tem restringido o comércio suíno e a importação de produtos à base de carne.[78]
No dia 28 de maio confirmaram-se os 2 primeiros casos em Santa Cruz de la Sierra. Depois reportou-se um caso suspeito na cidade de La Paz, o qual foi confirmado em 31 de maio. Mas em 4 de junho, foi dada a alta às duas pessoas que foram confirmadas em Santa Cruz de la Sierra, que depois regressaram ao seu lugar de residência (Estados Unidos).
Foram detectados 2 novos contágios em Montero (cidade do departamento de Santa Cruz), e a OMS estima que a Bolívia será mais vulnerável que outros países da região, por causa dos seus altos índices de pobreza.
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Bolívia registrou 2310 casos da gripe A (H1N1), e 59 mortes.
A 7 de maio, foram confirmados os primeiros quatro casos da doença no país pelo Ministério da Saúde.[79] Em 8 de maio, a Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina anunciou o quinto caso de gripe suína no país: uma menina de sete anos que esteve de férias na Flórida, nos Estados Unidos.[80] O sexto caso foi de um homem no Rio de Janeiro que teve contato com um paciente já confirmado como infectado pela gripe, contraindo assim a doença. Esse foi o primeiro caso de contágio da doença dentro do país.[80]
Em 28 de junho de 2009, o Brasil confirmou a sua primeira morte pela gripe A (H1N1): um homem de 29 anos que sucumbiu ao vírus após se contagiar na Argentina.[81] O homem apresentou os sintomas pela primeira vez em 15 de junho durante uma viagem à Argentina.[81]
A gripe A (H1N1) não chegou ao Chile até meados de maio de 2009, quando se detectou o vírus em várias cidadãs chilenas provenientes de Punta Cana, na República Dominicana. A sua rápida expansão, que foi atribuída ao contágio massivo em colégios da zona leste da capital Santiago,[82] (fenômeno similar ao ocorrido em Nova Iorque, Estados Unidos),[83] levou ao Chile a ser um dos países con mais infectados por número de habitantes.
Em 17 de maio de 2009, o Ministro da Saúde do Chile, Álvaro Erazo, confirmou o primeiro caso da gripe A (H1N1), que corresponde a una mulher chilena de 32 anos que chegou de Punta Cana, República Dominicana.[84] Logo após se confirmou o segundo caso, quem seria uma amiga da primeira afetada.[85]
O ministro da Proteção Social, Diego Palacio, anunciou no dia sábado 25 de abril que existiam 12 casos prováveis do vírus. Na segunda-feira 27, o Governo da Colômbia declarou o estado de "desastre nacional" no país, a fim de tomar as medidas necessárias para enfrentar um possível contágio gigantesco do vírus no país. Inicialmente estavam em observação 20 pessoas que tinham chegado em dias anteriores do México y que apresentavam sintomas de gripe. Se descartaram 10 casos, enquanto que as outras pessoas ainda continuavam em observação; todas elas em cidades como Bogotá e Cartagena.[87] Por outro lado, segundo a Organização Panamericana da Saúde, na Colômbia poderiam ver-se afetadas pelo vírus da gripe A (H1N1) entre quatro e sete milhões de pessoas. Também estima-se que a população rural seja a mais afetada, devido às falências no sistema imunológico a causa da desnutrição.
Na noite de 2 de maio se confirmou o primeiro caso de contágio do vírus H1N1 na Colômbia, correspondente a um homem de 42 anos oriundo de Zipaquirá (Cundinamarca), quem tinha chegado do México. O Ministro da Proteção Social confirmou na manhã de 3 de maio que o paciente já se encontra em casa com a sua família, y que já foi avaliado pelos especialistas epidemiológicos.
A 9 de junho se confirmou o primeiro caso mortal no país: tratava-se de uma jovem de 24 anos que morreu na cidade de Bogotá.
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Colômbia registrou 152 560 casos da gripe A (H1N1), e 233 mortes.
A 15 de maio de 2009 o Equador registrou o seu primeiro caso de gripe A (H1N1) em Guayaquil.[88]
O menino foi trasladado ao Hospital de Infectologia, onde se suspeitou que tinha influenza A. Devido a que ele assistiu alguns dias à escola, esta mesma suspendeu as aulas por uma semana.
As duas primeiras mortes registradas no Equador pela gripe A (H1N1), deram-se em 10 de julho de 2009 nas províncias de Azuay e Tungurahua.
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), o Equador registrou 2251 casos da gripe A (H1N1), e 129 mortes.
Médicos das Ilhas Malvinas confirmaram os primeiros cinco casos positivos da gripe A em 31 de julho: dois adolescentes que vinham de participar duma competição internacional, e três militares. As autoridades sanitárias adotaram as mesmas medidas do Reino Unido. Das sete amostras de laboratório que foram enviadas ao Reino Unido, cinco resultaram positivas.[89]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), as Ilhas Malvinas registraram 7 casos da gripe A (H1N1), e uma morte.
A 28 de abril, o Ministério da Saúde Pública e Bem-estar Social implementou as medidas de prevenção, estabelecendo mais controles.[90]
A 30 de abril se declarou o Estado de Emergência Epidemiológica devido ao avanço da gripe A (H1N1) no mundo, e ao aumento do nível de emergência declarado pela OMS, preparando hospitais e serviços médicos para um possível ingresso do vírus.[91]
A 1 de julho, o Ministério da Saúde Pública e Bem-estar Social confirmou a morte de um homem de 60 anos pela gripe A (H1N1), quem foi internado no Hospital Privado "San Roque" da cidade de Assunção. Este paciente era portador duma cardiopatia.[93]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), o Paraguai registrou 855 casos da gripe A (H1N1), e 52 mortes.
O primeiro caso da gripe A (H1N1) ocorreu em 14 de maio de 2009. Tratava-se de uma cidadã peruana de 27 anos que chegou ao país desde de Nova Iorque sem sintomas.[94] O ministro de Saúde informou que já se decretou a alerta amarela em resposta à gripe A (H1N1). As medidas de vigilância e controle para prevenir surtos de influenza se estenderam a todos os voos que cheguem ao Peru, assim como a todos os aeroportos, portos marítimos e terrestres, e controles fronteiriços.[95] Também o governo preparou áreas especiais nos hospitais do Peru para tratar os casos desta enfermidade.[96]
Em 28 de abril, foi informado um caso de gripe A com o componente H1. Tratava-se de uma mulher argentina que vinha desde Panamá e que devido a um possível paro cardíaco em pleno voo, a tripulação do avião pediu fazer uma escala em Lima para deixar a esta paciente, o qual foi autorizado pelas autoridades locais.[97] Foi o próprio ministro de Saúde peruano, Óscar Ugarte, quem anunciou que a argentina Alejandrina Coche é portadora do vírus respiratório e foi isolada para receber o tratamento apropriado no hospital Carrión da cidade do Callao.[98] Em 30 de abril, o próprio ministro descartou o caso, já que não apresentava o componente N1 que define completamente a enfermidade.[99][100]
Em 5 de julho o Ministério da Saúde peruano informou que se registraram as duas primeiras mortes no país, ambas na capital Lima.
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), o Peru registrou 9598 casos da gripe A (H1N1), e 235 mortes.
A 15 de junho, o governo avisou dos primeiros 13 casos da gripe A (H1N1) neste país. Dos 13 casos, 11 foram contagiados em Trinidad e Tobago, e os outros 2 seriam familiares de algumas das pessoas que regressaram da viagem a esse país.
Por outro lado, o ministro da saúde de Suriname, Celsius Watenberg, chamou à população à calma, e disse que o "Suriname conta com 1000 tratamentos disponíveis para atender aos pacientes nas suas casas, e que cerca de 100 000 doses do medicamento Tamiflu já tinham sido enviadas a este país".[101]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), Suriname registrou 110 casos da gripe A (H1N1), e duas mortes.
A 27 de maio se reportaram dois casos confirmados do vírus na cidade de Montevidéu. As autoridades recomendaram seguir as medidas necessárias.
A 8 de junho foram fechados dois colégios privados em Montevidéu para evitar a infecção dos estudantes.[102]
A partir do 12 de junho de 2009, o Ministério da Saúde Pública não dá mais a quantidade de enfermos pela gripe A "um por um", argumentando que já não corresponde dar números de afetados, posto que a doença já entrou à fase pandêmica. Até aquela data, havia cerca de 15 000 casos suspeitos, 550 casos confirmados, e 33 mortes.[103]
A primeira morte confirmada no Uruguai a causa da nova gripe registrou-se em 29 de junho de 2009 em Montevidéu.[104] Em 13 de julho se confirmaram outras 2 mortes, chegando a um total de 11 vítimas fatais, e 3056 casos confirmados no país até aquela data.[105]
A 28 de maio foi reportado o primeiro caso confirmado do vírus no país. Tratava-se de um jovem de 22 anos procedente do Panamá.
A 29 de maio foi confirmado o segundo caso. Tratava-se da mulher do jovem infectado, quem viajou com ele ao Panamá.[106]
A 31 de maio foi confirmado o terceiro caso. Tratava-se da mãe do primeiro afetado no país. Logo após, em 3 de junho foi confirmado o quarto caso. Tratava-se desta vez de uma pessoa procedente do Brasil.[107]
Já em 19 de julho se confirmou a primeira morte por esta doença. Trava-se de uma bebê de 11 meses de idade, habitante do povoado de El Hatillo, no estado de Miranda.[108]
Até 27 de abril de 2010 (data da última atualização), a Venezuela registrou 2724 casos da gripe A (H1N1), e 134 mortes.
Cronologia
Países e dependências que confirmaram casos de gripe A (H1N1) na América:
↑Thomas H. Maugh II (24 de abril de 2009). «Eight swine flu cases identified in U.S.: All victims, six of them in California, have recovered. Officials say the new virus is easily passed, but does not appear to be especially virulent. Researchers plan to go to Mexico, where the viruses in 12 cases match six in the U.S.». Los Angeles Times|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑«Directrices para la pandemia de influenza AH1N1: Actualización al 13 de julio de 2009»(PDF). Ministerio de Salud de Costa Rica. 13 de julho de 2009. Consultado em 13 de julho de 2009. Arquivado do original(pdf) em 6 de agosto de 2009Como resultado de la nueva directriz las estadísticas de infectados y casos probables ya no reflejará el total de personas infectadas ya que las pruebas para detectar el virus solo se realizarán en los casos con factores de riesgo y los casos críticos.
↑A pessoa infectada foi um menino que chegou em 10 de maio num voo procedente de Miami, segundo disse a ministra de saúde numa conferência de imprensa.