Os inconfidentes é uma co-produção brasileira e italiana de 1972, do gênero drama histórico, dirigida por Joaquim Pedro de Andrade. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[1]
Sinopse
O filme é uma versão cinematográfica da Inconfidência Mineira, de seu início até o degredo dos inconfidentes e a execução de Tiradentes.
Elenco
Principais prêmios e indicações
Troféu APCA 1973 (Brasil)
- Venceu na categoria de Melhor Filme.
[carece de fontes]
Produção
Os inconfidentes é um contraponto a outro filme do mesmo ano, Independência ou morte, que celebrava os 150 anos da independência do Brasil de forma heróica e ufanista. Os inconfidentes, ao contrário, mostrando a mão de ferro da Coroa portuguesa, é uma metáfora do regime autoritário da ditadura militar. Os roteiristas construíram diálogos que se inseriam no contexto da falta de liberdade do período militar. Para que o filme não fosse proibido, o diretor concordou em inserir propaganda pró-governo, e o que ficou foi um apêndice sarcástico e irônico (ao fundo, Aquarela do Brasil, de Ari Barroso), com o qual conseguiu exibir o filme. Fernando Torres voltou a repetir o papel do poeta Cláudio Manuel da Costa, que já vivera na telenovela Dez vidas, na TV Excelsior. Os inconfidentes foi filmado em Ouro Preto, Minas Gerais. O filme é baseado no livro Autos da devassa, compilação dos documentos levantados nos processos contra os inconfidentes, e em O romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. Além de Aquarela do Brasil, o filme apresenta a canção Farolito, de Agustín Lara, com João Gilberto.[carece de fontes]
Ver também
Referências
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O ano refere-se ao de produção do filme. O prêmio é normalmente entregue no ano seguinte. |