Operação Linebacker II

Operação Linebacker II
Guerra do Vietnã

Um B-52 americano bombardeando o Vietnã.
Data 18 – 29 de dezembro de 1972
Local Vietnã do Norte
Desfecho Indecisivo
Beligerantes
 Estados Unidos Vietname Vietnã do Norte
Comandantes
John W. Vogt Jr.
John C. Meyer
Damon W. Cooper
Tenente-general Văn Tiến Dũng, Chefe do Estado-Maior
Major-general Phùng Thế Tài, vice Chefe do Estado-Maior
Coronel Lê Văn Tri, Comandante da Defesa Aérea – Força Aérea
Forças
197 a 207 B-52s,
14 grupos aéreos táticos compostos por 1 077 aeronaves de todos os tipos de três bases aéreas e seis porta-aviões
14 baterias de mísseis SA-2[5]
100 aeronaves (incluindo 31 MiG-21s e 16 MiG-17s)
Diversas unidades de AA (armas menores)
Baixas
Estimativas americanas: 12 aeronaves táticas abatidas
15 B-52s derrubados
5 B-52s danificados com gravidade (1 caiu no Laos)
5 B-52s danificados levemente
43 mortos em combate
49 feitos prisioneiros[6]
Estimativas do Vietnã do Norte: 81 aeronaves americanas derrubadas
(sendo 34 B-52s e 4 F-111s)[7]
1 624 civis mortos
Perdas militares desconhecidas (consideradas muito altas)[8]
6 MiG-21s derrubados
Um B-52G pousando na Base de Andersen depois de uma missão em 15 de dezembro de 1972.

A Operação Linebacker II foi o nome dado a uma campanha de bombardeios feito pela Sétima Força Aérea e pela Força Tarefa 77 da Marinha dos Estados Unidos conduzido contra a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) durante a Guerra do Vietnã. A operação começou em 18 de dezembro de 1972 e foi até o dia 29 do mesmo mês, e recebeu vários apelidos como "The December Raids" ("Os Ataques de Dezembro") e "The Christmas Bombings" ("O Bombardeio de Natal").[9] Esta foi uma das maiores campanhas aéreas lançadas pela pela Força Aérea dos Estados Unidos desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Linebacker II foi uma continuação dos bombardeios conduzidos durante a primeira Operação Linebacker que durou de maio até outubro de 1972, com o ênfase nos ataques mais frequêntes dos bombardeiros B-52 Stratofortress em detrimento do uso de aviões menores. Cerca de 1 600 civis teriam morrido nas investidas contra Hanói e Haiphong.[10] Esta operação foi criticada pelas nações comunistas lideradas pela União Soviética e pela China, que diziam que os Estados Unidos bombardeavam sem fazer distinção entre alvos civis e militares.[11] Os ataques também foram criticados por nações Ocidentais devido aos altos custos em vidas humanas e pela enorme quantidade de civis vietnamitas que morreram durante os bombardeios. Em termos militares, as bombas destruíram ou danificaram boa parte da infra-estrutura do Norte, mas falhou em seus objetivos de mudar os rumos da guerra em favor dos americanos. Porém acabou forçando os norte-vietnamitas a retornar à mesa de negociações.[12]

Referências

  1. Pribbenow, Merle L. (2001). «Rolling Thunder and Linebacker Campaigns: The North Vietnamese View». The Journal of American-East Asian Relations. 10 (3/4): 197–210. JSTOR 23613043. doi:10.1163/187656101793645524 
  2. Beagle, T. W. (2001). Operation Linebacker II (Relatório). Air University Press. pp. 35–50 
  3. «Operation Linebacker II: The 11-Day War». HistoryNet (em inglês). 29 de dezembro de 2020. Consultado em 7 de novembro de 2023 
  4. «How Operation Linebacker II Took the North Vietnamese By Surprise». HistoryNet (em inglês). 4 de janeiro de 2023. Consultado em 7 de novembro de 2023 
  5. Zaloga 2007, p. 22
  6. Robt. F. Dorr and Lindsay Peacock. Boeing's Cold War Warrior: B-52 Stratofortress. Publicado em 1995.
  7. Pribbenow, p. 327.
  8. John Morocco, Rain of Fire. Boston: Boston Publishing Company, 1985, p. 150.
  9. McCarthy and Allison, p. 3.
  10. Feltus, Pamela. «Linebacker II Bombing Raids». US Centennial of Flight Commission. Consultado em 25 de julho de 2010. Arquivado do original em 16 de setembro de 2012 
  11. Pribbenow, p. 319.
  12. McCarthy and Allison, p. 171.

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