Ataques explosivo-incendiários com uso de cartas-bomba e uso de bombas caseiras contra sucursais de bancos, sedes de partidos políticos e propriedade estatal.
Ataque ao Centro de Reinserção Social da Gendarmaria chilena no centro de Santiago de Chile em 11 de fevereiro de 2016
Em 2011 o grupo deixou um dispositivo explosivo-incendiário em uma sucursal do Banco de Chile, realizando seu primeiro atentado.[1][2][3] O dispositivo, no entanto, foi desativado por Carabineiros antes que pudesse detonar. Em panfletos deixados nas proximidades, o grupo apresentava alguns de seus princípios ideológicos e reivindicava a memória de Mauricio Morales, anarquista chileno morto em 2009, que veio a se tornar um ícone do anarquismo de insurreição global.[4][5]
Entre 2011 e 2016, o grupo realizou outras tentativas de ataques explosivos em bancos e praças de Santiago, quase todas sem sucesso.[6][7][8][9][10] Uma dessas tentativas, em 11 de fevereiro de 2016, foi realizada em uma unidade da gendarmaria chilena e alcançou alguma notoriedade da mídia nacional, chegando a ser considerada “incidente terrorista” pelo Ministério do Interior e Segurança Pública.[11][12][13][14] Ainda em 2016, outro ataque foi realizado em um ônibus da Red Metropolitana de Movilidad (então Transantiago) com um dispositivo incendiário.[15] Junto ao dispositivo estavam panfletos com “slogans anarquistas”.
Em dezembro de 2018, duas sucursais do BancoEstado em Las Condes foram atacadas pelo grupo, destruindo uma e danificando severamente outra.[20][21][22] As explosões foram um ataque conjunto em colaboração com o Grupo de Ataque Antipatriarcal Claudia López, outra organização anarquista.[23] Os grupos afirmavam que os ataques se dirigiam a banqueiros e burgueses chilenos, e nos arredores dos locais de ataque espalharam panfletos relembrando a morte de Sebastián Oversluij, militante anarquista morto durante um assalto a banco.[24] Ao final de dezembro, uma terceira tentativa de ataque foi realizada contra outra sucursal do mesmo banco, sem sucesso.[25][26]
Membros do grupo estiveram envolvidos em confrontos com a polícia durante protestos contra a 1.ª Cúpula do Prosul, rechaçando a presença do presidente brasileiro Jair Bolsonaro e outros participantes.[27][28][29] Em 3 de agosto de 2019, cerca de 40 militantes dos NANGU incendiaram um ônibus e realizaram disparos ao ar, sem feridos[30][31][32]. Após o início dos Protestos no Chile em 2019-2020, o grupo publicou um panfleto expondo sua analise da conjuntura, com o título Sobre Fantasmas Insurreccionales y banderas falsas. No panfleto, são discutidos os antecedentes e causas dos protestos, e a participação de membros da organização nas linhas de frente nas manifestações.[33]