É composto atualmente por 12 linhas em operação, que somam 163 estações e 200,88 km de extensão.[3] O sistema entrou em operação no dia 4 de setembro de 1969, com a inauguração do trecho da Linha 1 entre as estações Zaragoza e Chapultepec.[2] Atualmente, encontra-se em construção um trecho de 4,6 km da Linha 12, que ligará as estações Mixcoac e Observatorio e duas estações intermediárias.
Os comboios utilizados na maioria das linhas possuem pneus de borracha ao lado das tradicionais rodas de aço, cujo emprego é conhecido como metro sobre pneus, a fim de diminuir o ruído produzido durante a operação e de tornar o sistema tolerante aos solos instáveis do Vale do México. As rodas de aço são utilizadas sozinhas apenas nos comboios que circulam na Linha A e na Linha 12.[5]
Durante os horários de pico, os comboios são constantemente servidos por vendedores ambulantes, embora o comércio informal seja proibido nas instalações do sistema desde a promulgação, em 6 de janeiro de 1993, de uma ordenança específica.[6] Em algumas linhas, sobretudo nas horas de ponta, alguns vagões são destinados exclusivamente a mulheres, crianças, idosos e deficientes.
Linhas
O sistema é composto por 12 linhas em operação, das quais 10 operam com trens de rolamento pneumático[nota 1] e o restante com trens de rolamento férreo.[nota 2] Cada linha é identificada por um algarismo ou por uma letra, além de uma ou duas cores.[5] Foram inauguradas entre 1969 e 2012, somando hoje 163 estações e 200,88 km de extensão.[3]
A tabela abaixo lista o nome, a cor distintiva, as estações terminais, o ano de inauguração, a extensão e o número de estações das linhas que estão em operação:
O sistema é composto por 163 estações em operação,[7] das quais 87 são subterrâneas, 44 são superficiais, 18 são elevadas, 7 possuem um ou dois níveis subterrâneos e outro superficial, 2 possuem um nível superficial e outro elevado, 4 possuem um nível subterrâneo e outro elevado e 1 possui dois níveis subterrâneos, um superficial e outro elevado. Além destas, mais 2 estações encontram-se em construção e 1 está sendo ampliada. As estações, tanto as que estão em operação quanto as que estão em implantação, são listadas a seguir:
A programação visual do Metrô da Cidade do México foi desenvolvida por Lance Wyman, um designer gráficoestadunidense, que também criou os logotipos dos Jogos Olímpicos de 1968 e da Copa do Mundo de 1970. A programação inclui a identificação de cada estação por um símbolo minimalista, também conhecido como glifo, ícone ou pictograma, relacionado ao nome da estação ou à área em sua volta.[8] O uso de pictogramas foi feito devido à elevada taxa de analfabetismo no final dos anos 60, de modo que tornaria mais fácil para a população se guiar por um sistema baseado em cores e símbolos visuais. Além do nome da estação em si, a base para a escolha do símbolo pode levar em consideração aspectos da região onde ela se localiza, como:
Os pictogramas exibem as cores da linha servida pela estação. Nas que atendem a duas ou mais linhas, são mostradas as cores de cada linha em listas diagonais, como ocorre no símbolo da Estação Chabacano, composto por três cores, azul, verde e marrom, referentes às linhas 2, 8 e 9, respectivamente.[9] O uso de pictogramas também foi adotado em outros sistemas de transporte da Região Metropolitana do Vale do México, como no Metrobus e no VLT da Cidade do México, e também em sistemas de outras regiões do México, como no VLT de Guadalajara e no Metrorrey. Embora os símbolos não sejam mais necessários devido à melhoria das taxas de alfabetização, o uso deles popularizou-se e a iconografia como ilustração para o transporte público fixou-se como característica distintiva mexicana.
O México influenciou o uso de pictogramas em sistema de outros países. No Brasil, eles são empregados nas estações do Metrô do Recife desde a inauguração do sistema pernambucano, em 1985.