Leopoldo de Morais da Cunha Matos GOM • GCNSC (Coimbra, Sé Nova, 27 de Abril de 1923 - 11 de Novembro de 2018) foi um engenheiro,[1] político e filantropo português.
Filho mais velho de Leopoldo da Cunha Matos, sobrinho-bisneto por via matrilineal e natural da 1.ª Viscondessa de Dominguizo, e de sua mulher Madalena Angélica de Morais.[2]
Licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,[1][3] na área profissional, trabalhou como Engenheiro dos Serviços Municipalizados de Viseu, Engenheiro-Chefe dos Serviços de Eletricidade e Diretor-Delegado dos Serviços Municipalizados de Coimbra.[1][4][5]
Católico, foi Dirigente de várias Organizações ligadas à Igreja e de beneficência, designadamente Membro da União Católica dos Industriais e Dirigentes do Trabalho, em Coimbra, da Acção Católica e das Conferências de São Vicente de Paulo, em Viseu, Coimbra e Porto,[1] desempenhou as funções de Director do Centro de Democracia Cristã da Ordem dos Engenheiros, da Cruz Vermelha Portuguesa e do Grémio da Lavoura, em Viseu,[1] integrou sendo Membro da Comissão Concelhia da União Nacional de Viseu[1] e de Coimbra[4] e Graduado da Mocidade Portuguesa.[1]
Foi Membro da Comissão Executiva das Comemorações do 9.° Centenário da Reconquista Cristã de Coimbra e da Comissão do 40.° Aniversário do 28 de Maio de 1926, em Viseu.[1]
Foi Presidente da Câmara Municipal de Viseu, e, nesta qualidade, integrou a Câmara Corporativa, em representação dos Municípios rurais dos Distritos de Aveiro, Viseu, Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Leiria e Lisboa durante a IX Legislatura, entre 1965 e 1969, na qual fez parte da XI/11.ª Secção - Autarquias Locais, tendo subscrevido ou relatado um total de dois Pareceres: 7/IX - Plano Diretor da Região de Lisboa e 9/IX - Projeto do III Plano de Fomento, para 1968-1973 - Continente e Ilhas - Anexo VI - Melhoramentos Rurais.[1][4][6][7][8]
Foi Governador Civil do Distrito de Coimbra de 1 de Agosto de 1970 a 25 de Abril de 1974, data em que foi demitido.[9]
A 3 de Setembro de 1972, foi feito 75.º Sócio Honorário do Ginásio Clube Figueirense, na altura da inauguração da respectiva piscina.[10][11]
Foi Irmão, Vice-Provedor em exercício e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu[1] e Irmão e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra[5] entre 1981 e 1996.[12][13]
Teve Brasão de Armas de Saraiva, da Cunha dos Senhores de Tábua, de Proença e Coutinho com timbre de Saraiva por Alvará de Confirmação do Conselho de Nobreza de D. Duarte Pio de Bragança de 15 de Julho de 1982.[14] D. Duarte Pio de Bragança agraciou-o com a Grã-Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Em 1985 escreveu "A Utilização do Troleicarro", Separata da revista "Electricidade - Energia - Electrónica", N.ºs 214-215, Agosto-Setembro de 1985.[15]
A 4 de Março de 1998 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Mérito.[16]
Foi Vogal da Direção do Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra.[17]
Foi o Confrade N.º 391 e o Irmão N.º 3.462 da Confraria da Rainha Santa Isabel de Coimbra.[18]
Casou em Viseu, na Capela da Casa do Serrado, na presença do 80.º Bispo de Viseu D. José da Cruz Moreira Pinto, a 2 de Setembro de 1948 com Maria de Melo de Lemos e Alvelos Ferreira de Figueiredo Viana (24 de Novembro de 1922 - Abril de 2017), bisneta por via matrilineal do 1.° Visconde do Serrado, Senhora de toda a Casa de seu pai e, juntamente com sua única irmã mais velha Eugénia Maria Viana Ferreira de Melo de Lemos e Alvelos (Viseu, 22 de Fevereiro de 1920 - Viseu, Santa Maria de Viseu, Casa do Serrado, 25 de Janeiro de 2013), Fidalga de Cota de Armas partidas de de Lemos e de Alvelos, Senhora da Casa do Serrado, em Viseu, da Casa de Corvos à Nogueira e da Casa do Cabo em Cernache, condecorada com a Medalha ou Cruz de Honra Pro Ecclesia et Pontifice, solteira e sem geração, de toda a Casa de seus avós maternos, que teve Brasão de Armas de Lemos, de Alvelos, de Melo e Guedes por Alvará do Conselho de Nobreza de D. Duarte Nuno de Bragança passado a 12 de Abril de 1957, Consor N.º 396 e Irmã N.º 3.766 da Confraria da Rainha Santa Isabel de Coimbra,[18] netas maternas de Luís Ferreira de Figueiredo e de sua mulher Maria de Melo de Lemos e Alvelos Castel-Branco, da qual teve três filhos e uma filha.[19]
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