Leonardo Lemos Barros Quintão (Taguatinga, 1 de abril de 1975)[1] é um político brasileiro, foi vereador de Belo Horizonte, deputado estadual de Minas Gerais e deputado federal por Minas Gerais. É filho do pastor evangélico[3] e também político Sebastião Quintão[4].
Biografia
Em 2000, foi eleito vereador em Belo Horizonte com 9.887 votos. Em 2002, foi eleito deputado estadual em Minas Gerais com 60.528 votos.[5] Em 2006, foi eleito deputado federal por Minas Gerais com 135.306 votos e em 2010, foi reeleito deputado federal com 141.737 votos. Em 2008, concorreu ao cargo de prefeito em Belo Horizonte.[6] Nessa eleição, apesar de liderar as pesquisas por todo o primeiro turno,[7] viu sua campanha descarrilhar em uma virada inesperada, sendo derrotado após receber 530.560 votos, o equivalente a 40,88% dos votos contra 59,12% de Márcio Lacerda (PSB). É presidente do PMDB de Belo Horizonte e 1º vice-presidente do PMDB de Minas Gerais. Ele também foi o redator do novo código de leis da mineração.[8]
Código esse que foi criado em um laptop do escritório Pinheiro Neto, que tem como clientes mineradoras como Vale e BHP, e modificado em pelo menos cem trechos por um de seus sócios, o advogado Carlos Vilhena. [9] Em sua candidatura à reeleição em 2014, Quintão recebeu R$ 1,8 milhão de empresas de mineração, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor corresponde a 37% do total arrecadado pelo parlamentar. Em 2010, ele recebeu R$ 379,7 mil de empresas da área. [10]
Em dezembro de 2015, foi escolhido para liderar o PMDB, maior bancada na Câmara, com o apoio do então presidente da Câmara Eduardo Cunha,[11] após os deputados destituírem o então líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ), por discordarem dos nomes que o então líder indicou para as vagas que o partido tinha direito no conselho que analisou o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.[12]
Ainda em 2015 foi noticiado que Quintão multiplicou seu patrimônio em 56 vezes: de R$ 315 mil para R$ 18 milhões. Em 2002, o economista Leonardo Quintão possuía R$ 315 mil em bens. Era eleito deputado estadual em Minas. Em 2006, R$ 983 mil. Em 2010, reeleito deputado federal, o valor tinha saltado para R$ 2,64 milhões. Em 2014, novo incremento: o novo líder do PMDB declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuir R$ 17,9 milhões – entre os quais R$ 2,6 milhões (o total de 2010) em espécie.
Votou a favor do impeachment.[13] Posteriormente, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[13] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista, que traz flexibilização para os patrões, como pagamento abaixo do salário mínimo mensal e prevalência do acordado sobre o legislado. [14][13] [15] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[13][16]
Em 25/10/2017, mais uma vez votou para barrar as investigações contra Michel Temer ao votar sim ao relatório que pedia o arquivamento da denúncia contra Temer pelos crimes de obstrução de justiça e organização criminosa apresenta pela Procuradoria Geral da República.
Nas eleições de 2018, foi tema de reportagem sobre a compra de apoio na internet[17] que é considerado ilegal.
Referências
Ver também
Ligações externas