Colaborou em várias revistas e jornaisportugueses e cabo–verdianos e ainda na revista luso-brasileira Atlântico[1]. Com a publicação do seu primeiro livro, Arquipélago em 1935 foi um marco para o nascimento da poesia cabo-verdiana, e por isso é considerado o pioneiro da moderna poesia cabo verdiana, onde os problemas sociais e políticos passaram a constituir uma das grandes temáticas do escritor.
Jorge Barbosa escreveu ainda Ambiente (1941), Caderno de um Ilhéu (1955, Prémio Camilo Pessanha) e, na altura os proibidos, mas editados mais recentemente, Meio Milénio, Júbilo e Panfletário.
Postumamente, em 2002, a sua Obra Poética foi reunida pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, onde se acrescentou três livros inéditos, ordenados pelo poeta: I – Expectativa; II – Romanceiro dos Pescadores; III – Outros Poemas.[2]
Legado
Na cidade do Mindelo , na Ilha de São Vicente existe a Escola Secundária Jorge Barbosa. Antes da Independência de Cabo Verde,em 1975, esta escola chamava-se Liceu Nacional Infante D.Henrique[3].
No sul da Cidade da Praia, em Cabo-Verde, existe uma avenida chamada Avenida Jorge Barbosa[4].
Na Ilha do Sal existe uma biblioteca chamada Biblioteca Municipal Jorge Barbosa.