Permaneceu durante 29 anos em Moçambique, onde, entre outras funções de relevo, superintendeu à fiscalização do Zambeze, quando ali existia uma flotilha naval.
Foi iniciado na Maçonaria em 1906 na Loja Cruzeiro Azul, em Maputo, com o nome simbólico de Lobo d'Ávila.[2]
Como Ministro das Colónias do governo da Ditadura Nacional realizou uma ambiciosa reforma da administração colonial portuguesa que redefiniu as relações da metrópole com os domínios ultramarinos. Aquela reforma incluiu a promulgação de novas bases orgânicas para a administração civil e financeira das colónias, com a criação de um Conselho Superior das Colónias e a aprovação de um Código Administrativo para cada uma delas. Também promoveu a aprovação de um estatuto político, civil e criminal para os indígenas das colónias de Angola e de Moçambique e a aprovação de um novo estatuto para regular o funcionamento das missões católicas naquelas colónias.
Depois da sua morte, por decreto de Março de 1928 a vila de Xai-Xai passou a chamar-se Vila João Belo, topónimo que se manteve até à independência de Moçambique.
↑Oliveira Marques, A. H. de (1985). Dicionário de Maçonaria Portuguesa. Lisboa: Delta. p. 170
↑Teixeira da Silva, Reis Arenga, Silva Ribeiro, Santos Serafim, Alburquerque e Silva e Melo e Sousa, A Marinha na Investigação do Mar. 1800-1999. Instituto Hidrográfico, Lisboa 2001.