Com a conquista da América por diversas nações europeias, foi introduzida a destilação nesse continente, resultando na criação de bebidas como o rum, a tequila, a cachaça, o mescal e o burbom.
Em 1882, foi criada a primeira versão do martini, coquetel que ficaria famoso como o drinque favorito do personagem James Bond.[2]
Por volta de 1893, o cientista russoDmitri Mendeleiev criou a fórmula da vodca: quarenta por cento de álcool e sessenta por cento de água.[3]
Em 1931, foi criado o Harry's Bar, em Veneza, que se notabilizaria como o local onde viria a ser criado o coquetel Bellini em 1948.
Importância cultural
Historicamente, existe uma grande diversidade de atitudes culturais diante das bebidas alcoólicas. Se, para alguns, as bebidas alcoólicas fazem parte do dia a dia e das principais comemorações - além de constituírem importante fonte de renda e de impostos, para outros, notadamente as civilizações que seguem a religião islâmica, além de alguns ramos do budismo e do protestantismo, as bebidas alcoólicas são estritamente proibidas.
No Brasil
Desde tempos imemoriais, os povos indígenas do Brasil produzem uma grande variedade de bebidas alcoólicas fermentadas a partir de frutos, tubérculos, raízes, folhas e sementes. São mais de 80 tipos de bebidas alcoólicas, com destaque para a bebida fermentada obtida a partir da raiz de mandioca (cauim).
Atualmente, de acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), 20% dos adultos bebedores consomem 56% de todo o álcool vendido no país. A maioria dos bebedores tem menos de 30 anos de idade.[6] Uma pesquisa realizada em 2011 pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) mostrou que os alunos da Universidade Federal de Ouro Preto são os que mais admitem o consumo de bebidas alcoólicas no país.[7]