Hilário Braun
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Nascimento
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8 de janeiro de 1950 Três Passos
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Morte
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12 de abril de 2010 (60 anos)
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Cidadania
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Brasil
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Ocupação
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político
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Hilário Braun (Três Passos, 8 de janeiro de 1950 — 12 de abril de 2010) foi um político brasileiro, administrador de empresas, militar da reserva, comerciante, contador e fazendeiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte de 1987 a 1991. É sócio fundador da empresa Tecidos Braun e foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Três Passos.[1][2]
Trajetória política e profissional
Filho de Alcides Braun e Eva Braun, Hilário Braun nasceu em 8 de janeiro de 150, no município de Três Passos, no Rio Grande do Sul.[1] Formou-se em Administração e Ciências Contábeis pela Faculdade Machado de Assis, no município de Santa Rosa, também no Rio Grande do Sul, em 1975.[2] Após o fim do bipartidarismo durante a Ditadura Militar no Brasil, ingressou no Partido Popular (PP), em 1981, onde também foi secretário-geral.[1] Em 1982, o PP incorpora-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB),[3] e Braun ingressa neste último. Elegeu-se deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em fevereiro de 1983, com mandato até 1985.[1]
Em 1986, elegeu-se deputado federal constituinte pelo Rio Grande do Sul, tomando posse em fevereiro de 1987.[1] Durante o mandato, votou a favor do aviso prévio proporcional, do presidencialismo, da unicidade sindical, do limite de 12% ao ano para os juros reais, da soberania popular, da proibição do comércio de sangue, do voto facultativo aos 16 anos e do mandato de cinco anos para o presidente José Sarney. Também manifestou-se contra o rompimento de relações diplomáticas com os países de orientação racista, a limitação do direito de propriedade privada, a pena de morte, a legalização do aborto, a remuneração 50% superior para o trabalho extra, o turno ininterrupto de seis horas, a jornada semanal de 40 horas, a nacionalização do subsolo, a estatização do sistema financeiro e a desapropriação da propriedade produtiva.[1]
Deixou a Câmara em janeiro de 1991, mas voltou entre o período de outubro de 1992 a dezembro de 1993 para ocupar o lugar do deputado Antônio Brito, que havia sido nomeado para o Ministério da Previdência Social no governo de Itamar Franco. Em maio de 1994, retornou à Câmara ocupando o lugar do deputado Ibsen Pinheiro, que teve o mandato cassado, até janeiro de 1995. Após esse período, afastou-se da vida política.[1]
Atividades parlamentares
- Titular da Subcomissão dos Estados, na Comissão da Organização do Estado (1987) - Assembleia Nacional Constituinte;
- Suplente da Subcomissão de Saúde, Seguridade e do Meio Ambiente, na Comissão da Ordem Social (1987) - Assembleia Nacional Constituinte;
- Suplente da Comissão Permanente da Agricultura e Política Rural (1993) - Câmara dos Deputados;
- Titular da Comissão Permanente da Viação e Transportes (1993) - Câmara dos Deputados.[2]
Curiosidade
Em 1990, Braun apresentou o projeto de lei nº 3.638/89 na Câmara dos Deputados de Brasília para especificar a definição de "presunto".
- Artigo 1º – Denomina-se presunto exclusivamente o produto obtido com o pernil dos suínos ou com a coxa e a sobre-coxa do peru.
- Parágrafo único. O produto obtido com a matéria prima do peru terá a denominação de "presunto de peru".
Referências
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- Adylson Motta (PDS)
- Airton Santos Vargas (PDS, suplente)
- Alceu Francisco Martins da Rosa (PDS)
- Alecrides Sant' Anna de Moraes (PDS)
- Algir Lorenzon (PMDB)
- André Nivaldo Jager Soares (PMDB)
- Antenor Ferrari (PMDB)
- Antônio Carlos Borges (PDS)
- Antonio Lorenzi (PMDB)
- Beno Orlando Burmann (PDT)
- Borges Peruchin (PMDB)
- Camilo Moreira (PDS)
- Carlos Araújo (PDT)
- Carlos Giacomazzi (PMDB)
- Carlos Renan Kurtz (PDT)
- Carrion Júnior (PMDB)
- Celso Testa (PMDB)
- Cezar Schirmer (PMDB)
- Dercy Terezinha Furtado (PDS)
- Dilamar Machado (PDT)
- Dorival Cândido Luz de Oliveira (PMDB)
- Eclea Terezinha Guazzeli (PMDB)
- Eligio Meneghetti (PMDB, suplente)
- Élio Corbellini (PDT)
- Érico Pegoraro (PDS)
- Eugênio Nelson Ritzel (PMDB)
- Francisco Dequi (PDT)
- Francisco Lisboa Napoli (PDS)
- Geraldo Germano (PDS)
- Germano Rigotto (PMDB)
- Gilberto Mussi (PMDB, suplente)
- Gleno Scherer (PMDB, suplente)
- Guaracy Marinho (PMDB, suplente)
- Hélio Musskopf (PMDB)
- Hilário Braun (PMDB)
- Horst Ernest Volk (PDS)
- Ivo Orlando Mainardi (PMDB)
- Jarbas Lima (PDS)
- Jauri Gomes de Oliveira (PMDB)
- João Carlos da Silva Severiano (PDT)
- João Goulart Filho (PDT)
- João Osório (PMDB, suplente)
- José Ivo Sartori (PMDB)
- José Luis Bolzan Rossignollo (PDT, suplente)
- José Paulo Bisol (PMDB)
- Leônidas Ribas (PDS)
- Loris Reali (PDS)
- Luiz Antônio Possebon (PDS)
- Luiz Fernando Staub (PDS)
- Marino Andrade (PDS)
- Nestor Fips Schneider (PDS, suplente)
- Olímpio Sergio Albrecht (PDT)
- Pedro Américo Leal (PDS, suplente)
- Porfírio Peixoto (PDT)
- Roberto Athayde Cardona (PDS)
- Rodolfo Rospide Netto (PMDB)
- Romeu Martinelli (PDS)
- Romildo Bolzan (PDT)
- Rubens Emil Corrêa (PDS, suplente)
- Rubi Mathias Diehl (PDS)
- Ruy Carlos Ostermann (PMDB)
- Sérgio Ilha Moreira (PDS)
- Silvérius Kist (PDS)
- Valdomiro Rocha Lima (PDT)
- Valmir Susin (PDS)
- Vercidino Albarello (PDS)
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