O bairro proveio do loteamento de propriedades rurais localizadas no Jardim da Gávea, a partir dos anos 30. Assim como seus vizinhos Lagoa na margem leste e Jardim Botânico na margem norte.[4] Nos anos 1920 e 1930, o bairro era conhecido por sediar corridas de carros. Manuel de Teffé, piloto de automobilismo e diplomata, convenceu o então presidente da República, Getúlio Vargas, a autorizar as corridas.[5] Foi fundado, então, o Circuito da Gávea. Dessa forma, circuitos de rua foram realizados anualmente no bairro por vinte anos (1926-1945).[6] Um dos resquícios do Circuito da Gávea é a Gruta da Imprensa, espaço reservado a jornalistas.[6]
A partir de 1970, depois da inauguração do Túnel Dois Irmãos e da Autoestrada Lagoa-Barra durante o Regime militar no Brasil (1964–1985), o bairro tornou-se viário ao acesso a outras localidades cariocas e alvo de uma intensa especulação imobiliária, verticalizando-se em meio a protestos de moradores.[6] Atualmente, o bairro é um dos destinos turísticos da cidade devido a sua vida noturna, centros culturais e sua arquitetura contemporânea.[6][7]
A Gávea é dividida informalmente entre Alto Gávea e Baixo Gávea. A região do Baixo Gávea, localizada na Praça Santos Dumont, é conhecida por ser um local boêmio frequentado pela juventude carioca[8].
Demografia
Apresenta 17.475 habitantes, dos quais 7.937 são homens e 9.538 mulheres,[9] sendo 83,21 homens para cada cem mulheres. Tem uma densidade demográfica de 67,74 habitantes por hectare e[10]. Na maioria de seus 6 580 domicílios, vivem duas pessoas.[9]
Tem uma expectativa de vida ao nascer de 80,45 anos (perdendo apenas para o Jardim Guanabara)[1] e taxa de alfabetização de adultos de 98,08 por cento. [1] Seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,970, o maior da cidade.[2]