No ano de 2011 a etapa do Barém foi cancelada devido a onda de protestos sociais que ocorreram no país no início do ano.[2] Em 2012 uma nova onda de protestos tomou conta do país. Zayed Al Zayani, chefe-executivo do Circuito Internacional do Barém, reiterou a segurança do país para receber a corrida, entretanto o governo do Barém seguiu enfrentando protestos antigovernamentais que chegaram a causar cinquenta mortes. Em uma tentativa de comprovar a segurança do Barém, o chefe-executivo divulgou dia 10 de maio um documento supostamente assinado pela Lotus garantindo a segurança do local. A equipe teria produzido o relatório após visitar o país. No mesmo dia, o chefe da Fórmula 1 Bernie Ecclestone afirmou que caberiam às equipes decidir se competiriam no Barém. Em resposta, a associação das equipes declarou que a decisão de correr no Barémdeveria partir dos responsáveis pela Fórmula 1 e não delas.[3][4][5]
Treino classificatório
O treino iniciou-se no horário previsto sob forte calor. A primeira parte da sessão (Q1) teve como surpresa a classificação de Heikki Kovalainen para o Q2. O piloto marcou o tempo de 1m34s852mil com o carro da Caterham, uma das menores equipes do grid. Outra surpresa foi a eliminação do alemão heptacampeão Michael Schumacher que ficou apenas com o 18º tempo e não escondeu a irritação com o ocorrido.[6][7] Também foram eliminados Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, Vitaly Petrov, da Caterham, e os pilotos da Marussia e da HRT.[8]
Na fase final do treino, Nico Rosberg, que demonstrou bom rendimento nos treinos livres, tentou se manter à frente, porém cometeu um erro no segundo setor da pista e perdeu a chance de conseguir a pole position. Lewis Hamilton vinha mantendo uma boa performance durante a sessão classificatória e marcou o tempo de 1m32s520mil, superando Mark Webber e Jenson Button. Entretanto, tal marca não foi o suficiente para tirar a pole de Vettel que marcou 1m32s422mil.[8]
Corrida
A largada ocorreu no horário previsto com tempo seco. Vettel, Hamilton e Webber mantiveram as três primeiras colocações. O brasileiro Massa saiu da décima quarta para a nona posição. Senna foi do 15º para 10º lugar. Alonso também largou bem, subindo da nona para a quinta colocação. Button, terceiro no grid, perdeu três posições, mesma quantidade perdida por Rosberg, que havia partido em quinto. Outro que teve bom início foi Grosjean. Após largar em sétimo, o francês subiu para o quarto lugar e, nas voltas seguintes, ultrapassou Webber e Hamilton.[9]
Rapidamente, Vettel abriu vantagem na liderança. Na sequência, houve um duelo particular entre os pilotos da Lotus pelo segundo lugar. O finlandês Räikkönen ultrapassou o companheiro Grosjean na vigésima quarta volta. Button não conseguiu manter bom ritmo durante a prova e teve um pneu furado a três voltas do término, completando apenas na décima oitava posição. Hamilton teve problemas em dois pits stops e foi apenas o oitavo.[9]
Mantendo bom ritmo, Raikkonen se aproximou de Vettel e chegou a ameaçar a vitória do alemão. O finlandês esboçou algumas tentativas de ultrapassagem usando a asa móvel, porém não obteve sucesso. Após entrarem juntos nos boxes na quadragésima volta, Vettel conseguiu voltar a abrir larga vantagem e seguir firme para vencer a corrida. Raikkonen cruzou na segunda colocação, seguido por seu companheiro de Lotus, Grosjean. Parceiro de Vettel na RBR, Mark Webber terminou em quarto. Nico Rosberg, da Mercedes, ficou apenas com o quinto lugar.[9]