A novela retrata as diferentes fases da vida de Gina, protagonista do romance homônimo de Maria José Dupré. A primeira fase tem início em 1956, quando a jovem conclui seus estudos no Instituto de Educação e decide sair de casa devido aos conflitos com a madrasta Julica e a meio-irmã Zelinda, com quem sempre viveu em desacordo. A segunda fase se passa em 1958, quando Gina, após uma decepção amorosa com Marcelo, viaja para Nova York para aprimorar sua técnica de pintura com a ajuda do amigo Olegário, um negociante de artes famoso. Lá, ela conhece Fernando, um diplomata brasileiro, e se apaixona por ele. Na terceira fase, em 1978, Gina está casada com Fernando e é mãe de dois filhos, Helena e Jorge. Ela começa a ter reconhecimento como artista plástica, mas precisa lidar com problemas familiares, incluindo as intrigas da invejosa Mirtes, que tenta prejudicar a vida da protagonista com boatos maliciosos.[2]
Foi disponibilizada pelo Globoplay em 15 de abril de 2024, através do projeto Fragmentos, que visa resgatar obras incompletas cujo os capítulos foram perdidos em incêndios ou no processo de substituição de mídias físicas por questões econômicas. Sendo disponibilizados seis capítulos: 01, 02, 45, 46, 89 e 90.[4]
Recepção
A novela não conseguiu boa repercussão da crítica e público, o motivo por trás disso (na opinião de Ismael Fernandes) era que a trama "não possuía base para uma novela diária, impedindo a sustentação do autor durante os 90 capítulos exibidos".[5][6] A autora Maria José Dupré não gostou da adaptação, preferindo assistir Dancin' Days.[5]
Está terminando uma das piores novelas das 18 horas da Globo. A Srª Leando Dupré, a estas alturas, deve sentir-se traída sem apelações e desculpas. (…) Esse horário tem uma produção cuidada. (…) Neste Gina, o maquiador torna todos os artistas saídos de grêmios infantojuvenis. Toma polvilho na cabeça, mecha branca na testa sem rugas. (…) Dentro dos disparates narrativos há pouco a fazer. Christiane Torloni, que se saíra razoavelmente em outras interpretações, parece, agora, vencer o páreo da pior. (…) Em Rubens Ewald Filho recairá o peso da falência de Gina? Mas anteriormente, de parceria com Silvio de Abreu, ele nos havia dado na Tupi uma quase obra-prima, com o roteiro de Éramos Seis (1977). Gina parece–me fruto da pressa e de desencontros. No mais, tudo é um equívoco, surpreendente, na Globo, completamente fora do seu padrão de qualidade.”
Sobre a sua caracterização na trama como uma senhora de 40 anos enquanto estava na fase dos 20, a atriz Christiane Torloni comenta que chega a ser engraçado o ocorrido.[7]
Referências
↑ ab«Gina». Teledramaturgia. Consultado em 17 de dezembro de 2015