Nascido na cidade brandemburguesa de Magdeburgo, criou-se no severo clima social da chamada Alemanha Guilhermina, onde contrastavam as opulências da Belle Époque e as reivindicações sociais dos operários, um dos produtos de tal antinomia, à qual se somou a tensão implícita da chamada "Paz Armada", foi a exacerbação do "não-estilo" (em palavras de de Erwin Panofsky) expressionista já tradicional nos países de fala alemã. Por tal motivo, Georg Kaiser, dentro do âmbito literário, fica enquadrado com Georg Trakl, Arthur Schnitzler e Franz Werfel.
Em 1933, com a tomada do poder por parte dos nazistas, a sua obra foi censurada como "arte degenerada" e teve de exilar-se, residindo alguns anos na Argentina. Depois refugiou-se em Ascona (Suíça), de fala italiana, onde faleceu em 1945.