Apesar de sempre predominarem o preto e o branco listrados verticalmente em sua camisa principal, o Botafogo iniciou sua atuação no futebol em 1904 com camisas e calções brancos e meias abóboras[1]. Em 1906 passou a adotar a camisa listrada. O modelo era inspirado no da italianaJuventus de Turim, por sugestão de Itamar Tavares, um dos fundadores do clube que estudara na Itália e tinha predileção por aquele clube. As camisas eram confeccionadas na Inglaterra, na fábrica Benetfink & Co. A estreia da camisa listrada foi em um jogo festivo contra o Fluminense. Em junho de 1909, o Botafogo passaria a utilizar-se de uniformes confeccionados em malha. Mas os escudos só estariam presentes a partir de 1913[2]. O Botafogo adotou os calções pretos como titular pela primeira vez em 1935.
Com a fusão entre o Botafogo Football Club e Club de Regatas Botafogo, predominou, no remo, o uniforme inteiramente negro, e, no futebol, a camisa alvinegra listrada, com golas e calções negros e meiões pretos. Porém, em 1948, o Botafogo voltou a utilizar-se de calções brancos e meiões de mesma cor, fato que durou até 1954[3]. Devido ao suicídio do presidente do BrasilGetúlio Vargas, o Botafogo usou novamente calção e meias negras. Em 1956, atuou rapidamente com os dois equipamentos inferiores em branco novamente. Mas, em 1957, passou a usar meiões na cor cinza, com calção preto. Ao final da década de 1970, o time passou a atuar com meiões brancos, tradição só quebrada em 1993, quando o meião cinza voltou a ser usado. Entre meados de 2003 a maio de 2009, a base de seu uniforme principal do futebol possuía meias pretas,[4] quando o acessório voltou a ser cinza.
Padrões
O número total de listras da camisa do Botafogo deve ser de sete a nove, conforme o estatuto do clube. Normalmente a listra central é da cor preta, porém, em algumas oportunidades, foi utilizada na cor branca. Detalhes nas mangas e na altura do ombro também são aceitos para facilitar a diversidade ano a ano.
De acordo com o estatuto do clube, o uniforme deve ser nas cores alvinegras. Portanto, suas camisas reservas são predominantemente brancas ou pretas, tal qual são as cores dos calções e dos meiões, porém os meiões do uniforme listrado tradicionalmente são na cor cinza. O uniforme de goleiro não precisa seguir o regulamento do clube.
De 1904 a 1985, o Botafogo não fez qualquer tipo de publicidade de empresas em seu uniforme de jogo. Até quando o clube assinou com a Atlantic por um curto período de tempo[5]. A marca das empresas, desde então, são estampadas centralmente na parte frontal, abaixo do escudo, da camisa, e, nas costas, acima do número que diferencias os futebolistas. Em 1986, foi a vez da borracharia 3B.RIO estampar sua logo marca em seu uniforme. A seguir, ainda em 1987, a Coca-Cola, tal qual fez outros tantos clubes brasileiros, passou a patrocinar o alvinegro. A parceria com a Coca-Cola durou até o fim de 1994, ano em que o clube passou a anunciar outra marca de refrigerantes, Seven Up. Esta foi uma das mais bem sucedidas publicidades relacionadas a clubes de futebol no Brasil, na medida em que o Botafogo conquistou um título de campeão brasileiro e a Seven Up pôde crescer no país. A parceria terminou ao fim do ano de 1996.
Após um curto período sem publicidades, em 1997, o clube trazia em sua camisa a marca da sul-coreanaHyundai a partir da reta final do Carioca de 1997. Assinou, no ano seguinte, com o banco Excel Econômico. A publicidade manteve-se apenas naquele ano, quando o banco veio à falência. No primeiro semestre de 1999, o clube voltou às suas origens, utilizando camisas sem anúncios. Porém, no segundo semestre, a Tam interessou-se pelo espaço após a campanha vice-campeã da Copa do Brasil e colocou seu logotipo na camisa do alvinegro.
A empresa de aviação aérea voltou, desta vez nas mangas, à camisa do Botafogo no Brasileirão de 2001, isto porque a Golden Cross estampou sua marca no centro da camisa do Botafogo entre o segundo semestre de 2001 ao início de 2003. Contudo, com a ida do clube para a Segunda Divisão em 2002, a empresa de planos de saúde decidiu-se por não renovar contrato com o clube, ficando até o início da Série B de 2003.
Em maio de 2005, o Botafogo fechou com a Supergasbras, empresa do grupo SHV Gás Brasil, para os calções do time. O clube também traria a ALE Combustíveis para as mangas. As camisas do uniforme número 1 estavam "livres", mas as do reserva continuavam com a marca do Botafogo no Coração. Contudo, a equipe realizava boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2005 e a Supergasbras decidiu trocar a publicidade dos calções para a camisa, sete partidas após iniciar seu contrato. Desta forma, o calção voltava a estar "limpo". No final daquele ano, a Unisuam fechou com o clube para expôr a marca da faculdade nos meiões do clube. Na campanha vitoriosa do Campeonato Carioca de 2006, o Botafogo voltou a possuir um patrocinador para o calção: o Café Capital ficou no uniforme do clube até abril daquele ano.
Em 2007, o clube, reivindicando aumento na arrecadação com os patrocinadores, não renovou contrato com qualquer uma das três empresas. Manteve, por um longo tempo, a camisa sem patrocinadores, até, em abril de 2007, após um longo período de negociações, acertar com a estatalLiquigás, subsidiária da Petrobras, o contrato de maior arrecadação financeira de sua história, que seria renovado e ajustado no ano seguinte. Com o reajuste no contrato o logotipo da empresa passa a ser também estampado nas mangas da camisa.
Findo o contrato em 2010, o alvinegro estampou ao início da temporada a logomarca de seu novo projeto de sócio-torcedor, o Sou Botafogo. Todavia, apenas na final da Taça Guanabara de 2010, o clube acertou com o conglomerado Hypermarcas para a exposição da Neo Química e da Bozzano na camisa, além de ter fechado com o Banco Cruzeiro do Sul para aquela ocasião.
Material esportivo
O Botafogo teve como primeira empresa fornecedora de material esportivo a Adidas em 1979[6]. O contrato com a marca alemã durou até o início do Campeonato Carioca de 1989, quando a Umbro assumiu a posição. Já no segundo semestre daquele ano, a Finta forneceria novos uniformes para o clube.
Em 1990, a Penalty firmou contrato com o clube, ficando apenas um ano. No ano seguinte, a Umbro retornaria à responsabilidade da confecção dos uniformes do Botafogo até 1992, ano em que o time foi vice-campeão brasileiro. Em 1993, ano da conquista da Copa Conmebol, a ProOnze assinava a produção das vestimentas do clube. Foi substituída pela Rhumell em 1994.
Em 1995, ano da conquista do Brasileirão, os uniformes criados pela Finta ganharam fama entre os torcedores. Só foram substituídos em 1997, quando a Penalty voltaria a ser a fornecedora oficial do clube. A Topper viria a substituí-la em 1999 até 2001.
Após um curto período de negociações, sem ter um fornecedor oficial, a Finta, pela terceira vez, tornar-se-ia a responsável pelos uniformes alvinegros. A empresa viria a ser substituída em 2004 pela italianaKappa, que revolucionou, a partir de 2005, as camisas do clube com modelos conhecidos como Kombat, um tecido elástico que fica mais colado ao corpo dos atletas. Em maio de 2009, a Kappa foi substituída pela Fila.
Em 2011 a alemã Puma passou a ser o fornecedor oficial, produzindo uniformes que caíram no gosto do torcedor, parceria que se estendeu até abril de 2016. Em maio de 2016 a Topper[7] voltou a ser a fornecedora oficial, após 15 anos, mas foi substituída pela Kappa em 2019, em um contrato para confecção do material esportivo do Glorioso que se estende até os dias atuais.
O Botafogo voltou a jogar com camisas sem o escudo. Apesar desta camisa ser de manga longa, praticamente todos os jogadores arregassavam-nas à altura do cotovelo.
E primeira camisa alternativa oficial do Botafogo, com finas listras verticais, criada por ideia de Carlito Rocha a fim de ser utilizada em jogos noturnos, por isso a predominância da cor branca. Foi usada até o início dos anos 40.
Foi colocada novamente a gola em "V". O escudo passa a apresentar quatro estrelas amarelas, que homenageavam o tetracampeonato carioca entre 1932 e 1935, em 1981. A Adidas alternava a exibição de seu logotipo no lado direito do peito ano a ano.
1: Primeira camisa com patocínio estampado, da Atlantic, e exibição definitiva do logotipo do fornecedor de material esportivo, da multinacionalAdidas.
2: Com o fim do patrocínio com a Atlantic, foi negociado à frente da camisa com a borracharia 3B.RIO.
1: Novo modelo com mangas brancas e com as três listras da Adidas, permanecendo a 3B.RIO.
2: Um curto período sem patrocínio.
3: Iniciou-se o ciclo com o patrocínio da Coca-Cola com o logotipo vermelho.
4: Mais tarde seria retirado o vermelho da camisa devido a reclamações de torcida e conselheiros devido a rivalidade com o Clube de Regatas do Flamengo
1: A Rhumell fez o fornecimento do material esportivo do Botafogo por um ano. Camisa usada na Recopa Sul-americana de 1994, que por regra da CONMEBOL não podia conter patrocínio na camisa.
2: Primeira camisa preta da história do clube e último ano com o patrocínio da Coca-Cola.
1: A empresa brasileiraFinta voltou a ser fornecedora do Botafogo e, com fim do acordo com a Coca-Cola, entrou a Seven-Up, do grupo concorrente Pepsi, em preto e branco.
2: O logotipo da Seven-Up passou a ser colorido com a aprovação do Conselho Deliberativo do clube. Com este uniforme, o Botafogo foi campeão brasileiro.
A Tam voltou a estampar sua marca na camisa do Botafogo, desta vez explorando as mangas do clube pela primeira vez na história do alvinegro. A Golden Cross estampava sua marca na frente da camisa. A camisa apresentava o selo da FIFA devido à indicação do Botafogo como um dos maiores clubes do século XX.
A Finta voltou a ser a fornecedora e a empresa de aviação Varig tomou o lugar ocupado antes pela Tam no ano em que o Botafogo foi rebaixado. Acima do escudo, uma nova estrela, na cor prateada, que relembrava o título nacional de 1995.
1: A empresa de fast-foodBob's ocupa as mangas da equipe .
2: Após o fim do contrato com a Golden Cross, entra o logo da marca do clube "Botafogo no Coração" em junho.
3: Em jogo contra o América-MG, o Botafogo usa o logotipo de uma campanha do governo Lula, o Fome Zero. Os ingressos da partida valiam R$1,00 mais um quilo de alimento não perecível, recolhidos para o programa.
4: O escudo perde, depois de 21 anos, as quatro estrelas amarelas e também a estrela prateada em sua parte superior a partir do mês de agosto. O plano de sócio-torcedor Botafogo no Coração ocupa a frente da camisa.
A ItalianaKappa inicia seu período de fornecimento de material no meio daquele ano. A partir de então, os uniformes passavam a ser lançados pela empresa no meio de cada ano. O uniforme de 2004 era homenagem ao mesmo utilizado na década de 1960 devido ao centenário do futebol botafoguense, com um símbolo das festividades no centro, "Centenário Glorioso". A camisa foi utilizada até o início do Brasileirão de 2005.
1: A empresa ALE Combustíveis entrou nas mangas e, para despertar interesse de patrocínio, o Botafogo tira o logotipo do plano de sócio-torcedor Botafogo no Coração. A camisa passa a ser no modelo kombat, ou seja, um tecido elástico que se adapda justo ao corpo, além de, apresentar números amarelos nas costas.
2: A Supergasbras, empresa de exploração de gás do grupo SHV Gás Brasil que estampava os calções, põe sua marca na camisa, sete partidas após iniciar seu ciclo com o clube, com um fundo preto, utilizada apenas na estreia do patrocinador no local, em um jogo contra o São Paulo.
1: Em maio de 2009, a partir do Campeonato Brasileiro, foram lançados os primeiros modelos produzidos pela Fila. Voltando a utilizar gola polo, mangas listradas e meiões cinza.
2: O Botafogo iniciou o ano com a mesma camisa da temporada anterior, porém, exibia a logomarca de seu novo plano de sócio-torcedor, denominado Sou Botafogo, apenas na parte da frente.
1: Em 2010, o Botafogo lançou seu quarto uniforme, nas cores duplamente cinza, com detalhes em branco. Na única ocasião em que foi utilizado, o clube acabou sendo goleado por 6 a 0 frente ao Vasco da Gama. Esta foi a única derrota da equipe que viria a ser campeã da Taça Guanabara de 2010 em cima do mesmo Vasco da Gama.
2: A partir na final da Taça Guanabara de 2010, o clube estampou as marcas da Neo Química e da Bozzano, além do Banco Cruzeiro do Sul nos calções. Após a final o contrato foi renovado até o final do campeonato.
3: É lançado um novo modelo muito parecido com o anterior. as pequenas mudanças são na manga, que agora possui uma listra negra na ponta, e no logo da fornecedora, que diminuiu de tamanho. Por um curto perído de negociações com a Neo Química o Botafogo fica sem patrocínio na camisa
4: O logo da Neo Química e da Bozzano voltam a camisa.
5: A partir da 31ª rodada do Brasileirão 2010 o Botafogo passou a estampar o nome de mais um patrocinador, a Guaraviton, na barra da camisa e no calção.
1: O clube inicia 2011 usando o logo do programa de sócio torcedor do clube no peito da camisa
2: Na última rodada da Taça Guanabara, o Botafogo passou a estampar o o patrocinio da Guaraviton também no peito e nas costas.
3: Em Maio de 2011 o clube fecha com a empresa João Fortes Engenharia S.A. Estreia a camisa branca contra o Palmeiras fora de casa pelo campeonato brasileiro e a alvinegra no jogo contra o Santos no Engenhão.
4: Duas semanas depois de acertar com a João Fortes o Botafogo fecha com a Havoline o patrocínio para as mangas da camisa e o logotipo da João Fortes sofre uma alteração na camisa.
5: No dia 20 de julho o Botafogo usa pela primeira vez em sua história um logotipo entre a gola e a manga da camisa numa partida contra o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro.
6: Em agosto é lançado o modelo 2011/12 da camisa Alvinegra, o Força Armada Alvinegra, inspirado nas origens militares do nome do clube. Nas últimas rodadas do campeonato o clube, alegando descumprimento do contrato por parte da Fila passa a cobrir o logo da empresa no seu uniforme.
1: O clube inicia o ano usando uma camisa provisória fornecida pela Puma, porém sem o logo da empresa, até o lançamento da linha oficial da marca.
2: Para uma melhor visualização, o logotipo da Havoline recebeu um contorno em preto e o da Guaraviton passou para a parte branca da manga.
Os desenhos são meras representações das camisas do Botafogo. Algumas versões podem não constar nesta relação, bem como algumas datas podem estar erradas devido à escassez de fontes.
Exceções históricas
Ao longo de sua história, em raríssimas vezes, o Botafogo foi obrigado a atuar com uniformes alternativos.
BOTAFOGO 1 x 2 VASCO
Data: 18 / janeiro / 1925
Local: Rua General Severiano (Rio de Janeiro)
Árbitro: Everardo Martins Tinoco
Competição: Amistoso
Gols: Juca da Praia e Paschoal (1° tempo); Paschoal (2° tempo)
Botafogo: Baby Campos, Surica e Nestor; Pamplona, Alfredinho e Lagreca; Jolibel, Alkindar, Juca da Praia, Neco e Claudionor.
Vasco: Nélson, Claudionor “Bolão” e Hespanhol; Rainha, Paula Santos e Arthur; Paschoal, Torterolli, Moacyr “Russinho”, Felizardo “Russo” e Negrito.
Obs: O Botafogo atuou com a denominação de “Combinado Alvinegro” com camisa azul-marinho da Liga Metropolitana e o Vasco de “Combinado Santa Luzia” com camisa preta e branca.
Fonte: O Imparcial.
BOTAFOGO 0 x 2 ALIANZA LIMA
Data: 22 / 05 / 1960
Local: Estádio Nacional (Lima)
Árbitro: Fritz Mayer
Competição: Amistoso
Botafogo: Manga, Ademar, Zé Maria, Nílton Santos e Chicão; Pampolini (Frazão) e Édison; Garrincha, Bruno, Amarildo (China) e Zagallo (Rossi). Técnico: Paulo Amaral
Alianza Lima: Riquelme, Alien e Delgado; Eral, Grimaldo e De La Vega; Zegarra, Barbadillo, Nakajata, Mosquera e Quiñonez
Gols: Barbadillo, aos 3’ e Nakajata, aos 32’ (ambos no 2° tempo)
Obs: No Boletim do Botafogo, de 1960, tem a foto com descrição do uniforme de Pampolini (o capitão do Alvinegro) usando camisa amarela e preta com listras verticais.
Fontes: Boletim do BFR, Jornal do Brasil (de 25-05) e O Globo (gols do Alianza Lima)
BOTAFOGO 1 x 0 SELEÇÃO DA ARGENTINA
Data: 24 / agosto / 1968
Local: Estádio Universitário (Caracas)
Árbitro: Ivan Barrios
Competição: Troféu Dr. Julio Bustamante
Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas (Dimas) e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Zequinha (Humberto), Roberto, Jairzinho e Lula (Afonsinho). Técnico: Zagallo
Seleção da Argentina: Andrada, Ostua, Perfumo, Albrecht e Lopez; Rendo e Aguirre; Minnit, Savoy, Fischer ‘El Lobo’ e Veglio (Silva). Técnico?
Gol: Jairzinho, aos 10 minutos do 2° tempo
Obs: 1. O árbitro exigiu que uma das equipes trocasse de camisa, pois usavam ambas listras verticais, o Botafogo então resolveu trocar a alvinegra pela azul e ouro; 2. Zé Carlos e Ostua foram expulsos; 3. Ao final da partida foi oferecido ao Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas o Troféu Dr. Julio Bustamante
Fontes: Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Última Hora e Revista Botafogo, n° 229, de junho e julho de 1977
A primeira vez foi em um amistoso contra o Americano de Campos, em 1923, no Rio de Janeiro. As duas equipes levaram para o duelo suas tradicionais camisas alvinegras listradas, mas não levaram camisas reservas. O Botafogo, como time da casa, utilizou camisas verdes reservas do Andaraí, que havia jogado uma da preliminares naquele dia.
Dez anos depois, pelo Campeonato Carioca num jogo contra o Engenho de Dentro, o alvinegro voltou a não utilizar seu uniforme principal. De acordo com o jornal Diário da Noite, o Botafogo atuou de camisas azuis para não confundir com as do adversário, que eram listradas verticamente em azul e branco. Mas segundo o Jornal dos Sports, o Glorioso jogou de camisas vermelhas.
No Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968, jogando contra o Grêmio, o clube carioca jogou com camisas azuis da então administradora do estádio do Maracanã, a ADEG. Nessa época, o time visitante tinha a preferência pelo uso do uniforme principal, diferentemente de como ocorre atualmente.
No Campeonato Brasileiro de 1975, numa partida contra o Paysandu-PA, o Botafogo outra vez jogou com as camisas da administradora do Maracanã, que já se chamava SUDERJ. Nesse confronto, a equipe vestiu camisetas amarelas.
No Troféu Teresa Herrera, na cidade da Corunha, na Espanha, o Botafogo jogou a final contra a Juventus com o uniforme do Deportivo La Coruña, o qual era dono do estádio. O árbitro da partida achou a camisa preta do Botafogo(que continha listras brancas nas mangas) parecida com a camisa do time italiano que, alegando ser o mandante do jogo, não se propôs a mudar de uniforme. Como o Botafogo não dispunha de outros trajes, teve que utilizar as vestimentas do clube espanhol.
Os desenhos são meras representações das camisas. As cinco primeiras representações foram feitas em base do estilo da época.
Referências
↑O Futebol No Botafogo -1904 A 1950 - Alceu Castro