A estação foi inaugurada em 16 de fevereiro de 1867, fazendo parte da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. À época, era chamada de Estação São Bernardo, visto que o distrito de Santo André ainda não existia e a freguesia mais próxima era a de São Bernardo. Entretanto, a estação foi fundamental para o que hoje é a cidade de Santo André. O distrito foi criado em 1910 e elevado a município em 1938. Porém, a antiga designação permaneceu até 1934.[1]
Com o crescimento da Região Metropolitana de São Paulo, a estação foi gradualmente priorizando o serviço dos trens urbanos. Em 1975, dos 6.780.434 passageiros da estação, 95% eram dos chamados trens de subúrbio. Em 1977, a estação original foi demolida. A nova estação teve suas obras iniciadas em 1972, sendo construída pela empresa Engeral - Engenharia e Obras S.A. ao valor de 11.520.000,00 cruzeiros, com previsão de término para agosto de 1977.[2]
Após atrasos, a estação foi inaugurada em 6 de março de 1979.[3] Os trens que passavam pela estação deixaram de ir até Santos em 1996. Em dezembro de 2002, após o assassinato do prefeitoCelso Daniel, a estação foi renomeada pela Câmara Municipal de Santo André com a atual designação.[1]
Chamava-se apenas Santo André até 2002. Reconstruída pela RFFSA
Diagrama da estação
Diagrama da Estação Prefeito Celso Daniel–Santo André
Sentido Luz
1
↕ a ↕
2
↑ b ↑
↕ c ↕
3
↓ d ↓
↕ e ↕
Sentido Rio Grande da Serra
Legenda
Via férrea
Plataforma
Linhas
Plataforma 1:Expresso Turístico da CPTM Plataforma 1, 2 e 3:Linha 10–Turquesa da CPTM Via a: Sentido Jundiaí (Embarque e desembarque) Via b: Sentido Tamanduateí/Luz (Apenas embarque, Expresso Linha 10 e Linha 10+) Via c: Sentido Santo André (Apenas desembarque, Expresso Linha 10 e Linha 10+) Via d: Sentido Rio Grande da Serra (Embarque e desembarque) Via e: Não utilizada
(Obs.: Esquema de utilização das plataformas pode variar dependendo do horário de pico.)
Projetos
A CPTM realizou em 2004 a contratação de um projeto visando a reconstrução de 39 estações, divididas por 10 lotes. A estação Santo André foi incluída no lote 5, ao lado da estação São Caetano. O Lote 5 foi vencido pelo Consórcio EGT/Copem, pelo valor de 438.612,20 reais. Os projetos foram apresentados em audiências públicas realizadas pela CPTM em junho de 2007. Posteriormente foram incluídos em um pedido de financiamento à União através do PAC 2- Mobilidade Urbana. Por conta da crise econômica de 2014 no país, o projeto não saiu do papel.[4][5][6]
Obra de arte
Em 1991 a CBTU recebeu do Banco Nacional um painel mosaico do artista plásticoAlex Flemming. Constituído de pastilhas, o mosaico reproduz um desenho de duas cabeças. A obra foi instalada no saguão de entrada oeste da estação, ao lado das bilheterias.[7]
↑«RFFSA remodela suas estações». Folha de S.Paulo, ano LVI, edição 17229, página 20. 14 de maio de 1976. Consultado em 14 de novembro de 2019
↑Rede Ferroviária Federal S. A. (1979). «Subúrbio da Grande São Paulo». Relatório Anual, página 29/Ministério dos Transportes/Internet Archive. Consultado em 2 de agosto de 2018