Estação Ferroviária de Torre da Gadanha

 Nota: Este artigo é sobre a estação na Linha do Alentejo. Para a antiga paragem no Ramal de Moura, veja Paragem de Torre da Cardeira. Para a estação na Linha do Leste, veja Estação Ferroviária de Torre das Vargens.
Torre da Gadanha
Estação de Torre da Gadanha, em 2009
Estação de Torre da Gadanha, em 2009
Linha(s): Linha do Alentejo (PK 75,222)
Ramal de Montemor (PK 75,222)
Coordenadas: 38° 34′ 58,35″ N, 8° 17′ 14,75″ O
Município: Montemor-o-Novo
Serviços: Sem serviços
Website:

A Estação Ferroviária de Torre da Gadanha, originalmente denominada de Monte-Mór, é uma gare encerrada da Linha do Alentejo, situada no concelho de Montemor-o-Novo, em Portugal. Foi construída para servir a localidade de Montemor-o-Novo, tendo servido como término-entroncamento com o Ramal de Montemor durante o seu funcionamento, entre 1909[1] e 1989.[2]

Descrição

Em Janeiro de 2011, contava com três vias de circulação, que tinham 550, 420 e 380 m de comprimento; as plataformas tinham 170 e 129 m de extensão, e 55 e 40 cm de altura.[3]

Anúncio de 1874 do Caminho de Ferro do Sueste, onde esta estação surge com o nome de Monte-Mór

História

Esta interface insere-se no troço da Linha do Alentejo entre Vendas Novas e Casa Branca, que abriu à exploração em 14 de Setembro de 1863, pela Companhia dos Caminhos de Ferro do Sueste.[4][5]

Em meados de 1909, o nome desta estação foi alterado de Montemór para Torre da Gadanha.[6] O Ramal de Montemor entrou ao serviço em 2 de Setembro desse ano.[7][5]

Em 1933, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a instalação de uma báscula de vinte toneladas,[8] e no ano seguinte autorizou a modificação das rasantes das vias, de forma a obter um patamar.[9] Em 1948, Torre da Gadanha sofreu obras de ampliação.[10]

O Ramal de Montemor encerrou em 1989.[2]

Ver também

Referências

  1. MARTINS et al, 1996:252
  2. a b «Cronologia». Comboios de Portugal. Consultado em 13 de Novembro de 2015 
  3. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  4. TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 75-78. Consultado em 27 de Dezembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. a b «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 27 de Dezembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1229). 1 de Março de 1939. p. 158-159. Consultado em 13 de Novembro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  7. TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 13 de Novembro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1105). 1 de Janeiro de 1934. p. 29. Consultado em 1 de Maio de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  9. «Fundo Especial de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1113). 1 de Maio de 1934. p. 259. Consultado em 1 de Maio de 2012 
  10. GALO, Jaime (1 de Janeiro de 1949). «Balanço Ferroviário de 1948» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 40 (1465). p. 6-8. Consultado em 13 de Novembro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 

Bibliografia

  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
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Ligações externas

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