O Apeadeiro de Alvito situa-se a sul da povoação nominal, distante 3,2 km; este trajeto mais curto, via EN257 (desnível acumulado de +94−10 m), implica o atravessamento das instalações da Ucasul (extração de óleo de bagaço), que rodeiam o exterior da estação.[3]
Infraestrutura
O edifício de passageiros situa-se do lado nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Funcheira).[4] Como apeadeiro numa linha de via única, esta interface tem uma só plataforma, que tem 96 m de comprimento e 50 cm de altura.[2]
Em 1902, foram feitos várias obras de melhoramento nesta interface, que então tinha a categoria de estação.[7] Em 1913, a estação estava ligada à vila de Alvito por uma carreira de diligências.[8] Em 23 de Fevereiro de 1937, um diploma do Ministério das Obras Públicas e Comunicações ordenou a desafectação de uma parcela de terreno desta estação, para a construção de um celeiro da Federação Nacional dos Produtores de Trigo.[9]
Em 1988 este interface tinha ainda classificação de estação,[10] tendo sido despromovido a apeadeiro mais tarde,[quando?] antes de 2005.[11]
Este apeadeiro ficou sem serviços ferroviários a 10 de Maio de 2010, para se proceder a obras de remodelação na Linha do Alentejo, executadas pela Rede Ferroviária Nacional.[12] No entanto, devido aos protestos dos utentes e autarquias, a operadora Comboios de Portugal decidiu retomar o serviço regional entre Beja e Alcáçovas em 14 de Junho do mesmo ano.[13]
Em Junho de 2021, a empresa Infraestruturas de Portugal anunciou a decisão de demolir os edifícios deste apeadeiro, em conjunto com o de Alcáçovas, e substituí-los por abrigos em cimento, como parte do programa de modernização da Linha do Alentejo, tendo justificado esta medida com «adiantado estado de degradação dos imóveis, e por «não serem necessários para a exploração ferroviária, nem para instalações técnicas nem para o operador ferroviário», referindo-se à empresa Comboios de Portugal.[14]
↑«Linhas Portuguezas»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (352). 16 de Agosto de 1902. p. 250-251. Consultado em 26 de Julho de 2010 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
↑«Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 14 de Fevereiro de 2018 – via Biblioteca Nacional de Portugal
↑«Parte Oficial»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1182). 16 de Março de 1937. p. 165-166. Consultado em 7 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa