Tratou-se do resultado de uma campanha do empresariado e do establishment político para chamar a atenção do governo de Angela Merkel, a Primeira Ministra do país.
Não existem divergências quanto às medidas assumidas até aqui no percurso político de Merkel: consolidação fiscal às custas da classe trabalhadora e uma política externa agressiva (participação na guerra do Afeganistão, ditames de austeridade contra a Grécia e outros países endividados). Essas políticas encontram apoio geral no parlamento, incluindo nas fileiras da chamada "oposição". No entanto, diversas críticas surgiram a respeito damaneira como o governo Merkel está implementando tais políticas. É acusado de perder tempo demais em disputas internas. Diz-se que devia por a mão na massa. Dizem também os acusadores que o governo gasta muito tempo e esforço procurando fechar acordos com os mais diversos lobbystas, causando tensões desnecessárias entre a população. A chanceler é acusada de vacilar entre os interesses contraditórios no campo governista, em vez de apontar firmemente um caminho a ser seguido.[1]