Filho de Joaquim Correia de Morais Abreu e Theresa de Almeida Campos, casou em 28 de dezembro de 1882 com Carolina de Sousa Queirós, filha de Vicente de Sousa Queirós, barão de Limeira. Domingos era sobrinho-neto de Joaquim José de Morais e Abreu, presidente da província de São Paulo em 1844.[2]
Formou-se em 1877 na Universidade Cornell (Estados Unidos), recebendo o grau de bacharel em engenharia civil. Retornando ao Brasil, fez parte do corpo de engenheiros da então Companhia Cantareira de Esgotos, onde exerceu, com proficiência, os cargos de engenheiro auxiliar e de chefe de seção, isto desde o início de suas obras até a conclusão, em 1883. Após uma viagem aos Estados Unidos e Europa com sua esposa, foi eleito diretor e mais tarde presidente da Companhia de Bondes de São Paulo, servindo nesses cargos três anos. Depois, assumiu o cargo de diretor da Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais.[3]
Foi vice-presidente do estado de São Paulo em dois períodos juntamente com Rodrigues Alves (21 a 28 de outubro de 1901) e Bernardino de Campos (10 de janeiro a 31 de março de 1904). No governo de Rodrigues Alves, assumiu interinamente o governo de 13 de fevereiro[5] a 3 de julho de 1902 devido a renúncia do presidente para se candidatar a presidência da República.[6] Também assumiu por alguns meses em 1903, quando passou o governo de São Paulo para Bernardino de Campos.
Retirando-se da política, dedicou-se à agricultura no município de Batatais, no interior paulista.[3] Faleceu em 15 de dezembro de 1917 em sua residência na Alameda Eduardo Prado, na capital paulista.[7]
↑Na antiga norma ortográfica, grafava-se Domingos Correa de Moraes.
Referências
↑Francisco da Costa Araujo Mello (1851–1857). «Livro de batizados de livres e libertos». Igreja Matriz da Santissima Trindade, Tietê. p. 2. Consultado em 29 de agosto de 2014