Nenhum contrarrelógio esteve no programa desta edição. Trata-se de uma primeira desde a criação da corrida em 1947.[3]. A primeira etapa que inicia de Clermont-Ferrand, é a mais longa da carreira com 218,5 quilómetros num percurso acidentado nos montes do Forez. A continuação da corrida comporta quatro chegadas à cimeira, para os quatro últimos dias (col de Porte, San Martin-de-Belleville e duas vez Megève)[3]. O col da Madeleine (17 quilómetros de subida ao 8,3 % de média) está no programa da terceira etapa. A quarta etapa compreende sete subidas, entre elas a subida de Bisanne (12 quilómetros ao 8,2 % de média)[4]. A última etapa está traçada num percurso montanhoso em Megève com quatro dificuldades : a cota de Domancy, o col de Romme, o col da Colombière e a difícil cota de Cordon[5]
Assim, pela segunda vez da história da corrida, uma cidade, Megève, acolhe duas chegadas de etapas. Isso tinha sido já o caso em Megève em 1998.[3]
Equipes
Vinte e três equipas participam neste Critério do Dauphiné - os 19 WorldTeams e 4 ProTeams.[6]:
A primeira das cinco etapas oferece-se uma saída inédita desde Clermont-Ferrand (Puy-de-Dôme). Uma boa repetição geral, a duas semanas do Tour de France. A capital auvergnate acolherá em setembro a saída da 14.ª etapa do Tour de France e engloba 130 kms do traçado. Esta primeira jornada de carreira tem apenas uma dificuldade para os ciclistas. 218 kms estavam programados com muito desnível e um final escarpado para finalizadores. Desde os primeiros quilómetros, Michael Schär (Suíça ) e Tom-Jelte Slagter (Países Baixos) escapam-se enquanto após vários quilómetros, longe do pelotão, o neerlandês deixa passar só o suíço. O avanço do fugido passa baixo a barra de 3 min. Quentin Pacher faz boa impressão. Sai a sua vez, atinge os 2 perseguidores : Rémi Cavagna e Søren Kragh Andersen, passa-os e ganha o minuto entre o pelotão e o fugido Michael Schär, o apanhado e o seguidor. Não obstante, a 26 kms da linha de chegada, Quentin Pacher agora em cabeça, escorrega numa viragem e cai. Michael Schär retoma pois a cabeça da corrida. A 16 kms do objectivo, está apanhado pelos 2 perseguidores. Rémi Cavagna passa Søren Kragh Andersen, mas o pelotão atinge o corredor a menos de 13 kms da chegada. Baixo o impulso do equipa Jumbo-Visma, o grupo separa-se numa cinquentena de corredores, potencialmente vencedores da etapa. Ao sprint, Wout Van Aert leva-o ante Daryl Impey e Egan Bernal.