Team Jayco AlUla (código UCI: JAY) é uma equipa de ciclismo profissional australiana de categoria UCI WorldTeam, iniciando desde a temporada de 2012, sendo a primeira equipa de dito país em conseguir a máxima categoria do ciclismo mundial.
História
Lançamento e objetivos
O projeto de equipa foi lançada em janeiro de 2011 em Adelaide pelo diretor Shayne Bannan, onde expressou a sua aspiração a obter uma licença UCI ProTeam.[1] Dita aspiração sorteou o primeiro passo em outubro de 2011, ao ser avaliado pela UCI como uma das 15 equipas com mais valor desportivo de acordo com os contratos que realizou. Depois da avaliação de critérios éticos, financeiros e administrativos finalmente foi aceite por um período de 2 anos (2012-2013) num comunicado emitido pela UCI a 5 de dezembro de 2011.[2][3]
Neil Stephens, (exdiretor de equipa espanhola Caisse d'Epargne) que também se vinculou ao projecto aseverou num princípio que a equipa entrava no ciclismo para ficar vários anos, mas que o primeiro passo era conseguir a licença UCI ProTeam e disputar o Tour de France em 2012[4] ainda que no objectivo não estaria o ganhar já que a equipa precisava madurar e não contava com um corredor que pudesse brigar pelo primeiro lugar. Mas esperava-se formar uma boa equipa competitiva que conseguisse se destacar nas clássicas de primavera como a Volta à Flandres, Paris-Roubaix ou as Clássicas das Ardenas.[5]
Acordos com patrocinadores
No lançamento do projeto aclarou-se que o primeiro objetivo era o de conseguir patrocinadores, já que sejam na Austrália ou no estrangeiro. Esses acordos foram chegando e em abril assinou-se com a marca italiana de roupa Santini um acordo por 3 anos.[6] Também se assinou com Scott como provedor de bicicletas, e estas foram apresentadas em junho.[7]
A primeira parte da temporada de 2012 até mês de maio, a equipa foi chamada GreenEDGE Cycling Team. Depois de um acordo com a empresa Orica Limited passou a denominar-se Orica GreenEDGE desde o início do Giro d'Italia de 2012.[8]
Ao todo obtiveram-se 33 vitórias ao longo do ano, 15 delas no UCI World Tour e o resto nos Circuitos Continentais (basicamente o europeu) e os campeonatos nacionais. Foi a quarta equipa com mais vitórias da temporada, só superado pelo Sky, o Omega Pharma-Quick Step e o Liquigas-Cannondale.
Quanto ao UCI WorldTour, ocupou a sexta posição na classificação por equipas e a mesma praça foi para Simon Gerrans na individual.
2013: Primeira camisola amarela
Para a temporada de 2013, manteve-se ao mesmo modelo do ano anterior. Somente contratou-se a Michael Matthews, proveniente do Rabobank.[12]
Com Simon Gerrans como chefe de fileiras chegou-se ao Tour de France. Na primeira semana foi o melhor da equipa, onde Gerrans ganhou a 3.ª etapa e ao dia seguinte o Orica GreenEDGE ganhou a contrarrelógio por equipas em Nice por só um segundo. Assim Gerrans vestiu a camisola amarela, marcando um facto histórico para a equipa australiana, onde ademais Daryl Impey e Michael Albasini se encontravam 2.º e 3.º com o mesmo tempo.[14] Na 6.ª etapa com chegada em Montpellier, um corte de tempo dos primeiros 16 ciclistas do pelotão, fez que Gerrans cedesse a camisola de líder a Daryl Impey. O sul-africano sustentou a liderança mais dois dias, até primeira etapa de montanha em que perdeu a camisola definitivamente.
O projeto de ir evoluindo da pouco, com vista a procurar triunfos em voltas e etapas de montanha, se começou a gerir em agosto de 2013, quando foi anunciado o contrato para 2014 do campeão italiano de estrada Ivan Santaromita.[15] Poucos dias depois foi contratado o escalador colombiano Esteban Chaves.[16]
Em setembro deram um recital nas clássicas do Canadá ao levar-se o Grande Prêmio de Quebec e dois dias depois o Grande Prêmio de Montreal com Gerrans. Nos campeonatos mundiais levaram-se a medalha de prata na crono por equipas e na rota elite com Gerrans, quem acabou terceiro na classificação final do UCI WorldTour.
2016
No final de junho confirmou-se que o patrocinador (Orica Mining Services) não continuaria patrocinando a equipa para o 2016,[17] por isso o diretor geral anunciou que a equipa correrá o que resta da temporada com um novo kit e um novo nome denominado Orica-BikeExchange, começando com um novo logotipo em sua camisola desde o Tour de France.[18] Para inícios deste ano começam com pé direito no Giro d'Italia, com o segundo posto na geral individual do escalador colombiano Esteban Chaves quem teve a camisa rosa de líder por um dia e uma etapa. Também com o inesperado quarto posto na geral de Adam Yates no Tour de France, e a camisa dos jovens. Na Volta a Espanha de 2016 a equipa ganhou 4 etapas: 2 com Magnus Cort, incluindo a última, uma de Simon Yates e uma de Jens Keukeleire . E também o terceiro posto de Esteban Chaves e o sexto lugar de Simon Yates.
2017
A equipa a partir desta temporada muda novamente de nome a Orica-Scott, a empresa suíça de bicicletas Scott tem sido o patrocinador oficial da equipa desde a sua criação como a primeira equipa mundial da Austrália. O seu crescente compromisso com o ciclismo tem conseguido que a partir de 2017 tanto as equipas masculinas e femininos compartilhem o mesmo nome pela primeira vez na história.[19]
A equipa conta com uma equipa feminina profissional, o Mitchelton Scott, em ativo desde 2012.
Material ciclista
A equipa utiliza bicicletas Giant, componentes Shimano e equipamento desportivo Giordana Sports.
Classificações UCI
A partir de 2005 a UCI instaurou o circuito profissional de máxima categoria, o UCI ProTour e elaborava um ranking de classificação dos ciclistas e equipas profissionais. Depois de discrepâncias entre a UCI e as Grandes Voltas, em 2009 teve-se que refundar o UCI ProTour numa nova estrutura chamada UCI World Ranking, formada por corridas do UCI World Calendar; e a partir do ano 2011 unindo na denominação comum do UCI WorldTour.
As classificações da equipa e seu melhor ciclista no WorldTour são as seguintes:[20]