Clodoaldo da Fonseca (Rio de Janeiro, 12 de março de 1860 — Rio de Janeiro, 24 de março de 1936) foi um militar e político brasileiro.[1][2]
Biografia
Filho de Pedro Paulino da Fonseca e de Francisca Catarina Francioni.[2]
Sobrinho de Deodoro da Fonseca,[carece de fontes] e criado por este como filho, formou-se na Escola Militar de Porto Alegre, em 1888.[2] Era primo de Hermes da Fonseca, presidente do Brasil entre 1910 e 1914.[2]
Lançado por opositores da oligarquia dominante dos Malta ao Governo do Estado de Alagoas, governou entre 12 de junho de 1912 e 12 de junho de 1915.[1][2] Na época, ocupando o posto de coronel, além de pacificar a política estadual, dedicou-se à administração através de iniciativas como a criação do Diário Oficial do estado e a reorganização da segurança pública, quando instituiu, em 1912, a Guarda Civil.[2]
Comandou até 1921 a Região Militar do estado do Pará. Em 5 de julho de 1922, era general comandante da 1ª Circunscrição Militar do Mato Grosso, e apoiou o levante tenentista dos 18 do Forte de Copacabana, que foi sufocado pelo governo de Epitácio Pessoa.
Em decorrência, foi recolhido à prisão, sendo libertado seis meses depois por força do habeas corpus nº 8 826, decretado pelo Ministro Viveiros de Castro, do Supremo Tribunal Federal, sendo os seus patronos os advogados Esmeraldino Olímpio Torres Bandeira e Evaristo de Moraes (Revista do STF, vol. LVIII/21-22).
Referências
Ligações externas
- Estado de Alagoas: Mensagem enviada ao Congresso do Estado, em 15 de abril de 1913, pelo coronel Clodoaldo da Fonseca, Governador do Estado, por ocasião da abertura da 1ª sessão da 12ª legislatura, Maceió, Litografia Trigueiros, 1913.
- Estado de Alagoas: Mensagem enviada ao Congresso do Estado, em 15 de abril de 1915, pelo coronel Clodoaldo da Fonseca, Governador do Estado, por ocasião da abertura da 1ª sessão da 13ª legislatura, Maceió, Tip. de O Dia, 1915.