Cessna T-37

T-37 Tweet
Model 318
Avião
Cessna T-37
Descrição
Tipo / Missão Aeronave militar de treino, com motores turbojato, bimotor monoplano
País de origem  Estados Unidos
Fabricante Cessna Aircraft Company
Período de produção 1955-1975
Quantidade produzida 1269
Primeiro voo em outubro de 1954 (70 anos)
Introduzido em 1957
Aposentado em 2009 da USAF
Variantes Cessna A-37 Dragonfly
Tripulação 2
Especificações (Modelo: T-37B)
Dimensões
Comprimento m (29,5 ft)
Envergadura 10,1 m (33,1 ft)
Altura 2,8 m (9,19 ft)
Peso(s)
Peso vazio 1 840 kg (4 060 lb)
Peso máx. de decolagem 2 980 kg (6 570 lb)
Propulsão
Motor(es) 2 x turbojatos Continental-Teledyne J69-T-25
Força de empuxo (por motor) 464 kgf (4 550 N)
Performance
Velocidade máxima 684 km/h (369 kn)
Alcance (MTOW) 1 500 km (932 mi)
Teto máximo 7 620 m (25 000 ft)
Notas
O modelo T-37C pode transportar 2 x bombas de 227 kg (500 lb)
Dados de: A-37/T-37 Dragonfly[1]
Consulte também a seção Especificações

O Cessna T-37 é um avião birreactor com trem de aterragem triciclo retráctil, bilugar lado-a-lado, designado pelo fabricante Cessna 318. Desenvolvido no início de 1950 como avião de instrução básica de pilotagem, para a Força Aérea dos Estados Unidos, foi exportado e usado na mesma função por diversas forças aéreas.[nota 1] Uma aeronave de apoio aéreo próximo e contra insurreição, apenas exteriormente semelhante (A-37 Dragonfly), foi desenvolvida com base no T-37C e usada amplamente na guerra do Vietaname.

Entrou para a história da aviação e para a sua restrita "galeria da fama" após mais de cinquenta anos de serviço operacional, durante os quais formou um número superior a 78 000 pilotos para a Força Aérea dos Estados Unidos, foi retirado oficialmente do inventário no dia 30 de julho de 2009.[2]

Desenvolvimento e projecto

Introdução

Um dos factores primordiais no sucesso de uma força aérea no combate aéreo é a qualidade de treino dos seus pilotos, como inúmeras vezes ficou demonstrado nos conflitos ocorridos nos céus da Europa, Coreia, Vietname e Golfo Pérsico. O treino é a chave para a vitória, e começa com a instrução básica de pilotagem.[3]

Origens

No início de 1950 a Força Aérea dos Estados Unidos pretendia um avião de treino propulsionado a jacto, para o que abriu um programa e respectiva competição de fornecimento, designado TX (trainer Experimental). Alguns dos requisitos eram:

  • Peso vazio até 1 820 kg afim de limitar os custos e a complexidade.
  • Capacidade para executar 20 descolagens e aterragens num período de duas horas.
  • Características de manobrabilidade próximas de um jacto moderno
  • Excelente visão externa afim de permitir uma melhor orientação do aluno.
  • Um tecto de serviço de 10 500 metros
  • Velocidade e capacidade de manobra no solo adequadas a um aluno.

Estavam ainda requeridos outros objectivos ligados ao desempenho e pesos da aeronave, bem como alguns itens que eram deixados como opção do fabricante.[3]

Protótipo XT-37 (54-716) no seu voo inaugural em 1954.

Em 1953 a Força aérea anuncia a vitória da Cessna Aircraft Company na competição TX, e três protótipos são encomendados, designados oficialmente pela USAF XT-37 e pelo fabricante modelo 318. o primeiro dos quais fez o seu voo inaugural a 12 de outubro de 1954. Era uma aeronave de asa recta, a célula toda em metal e com o aluno e o instrutor sentados lado a lado, contrariando a norma seguida até então na USAF, em que a regra era a utilização dos assentos em tandem, propulsionado por um par de reactores continental/teledyne J-69[nota 2] com 417 Kgf cada de impulso estático, montados na raiz das asas um de cada lado da fuselagem.[4]

Quatro T-37B da USAF em voo de formação.

Durante os testes efectuados pelos três protótipos construídos (54-716/54-717/54-718), foram efectuados aproximadamente mil voos, os quais revelaram que o XT-37 conseguia uma velocidade máxima de 632 km/h a 10 600 metros de altitude, 1500 km de alcance máximo com 30 minutos de reserva, 12 200 metros de tecto de serviço e uma taxa inicial de subida 915 metros por segundo. Demonstraram ainda, que eram necessárias algumas modificações tendentes a atenuar a aptidão de queda , quando em voo rotacional, o que terá provocado a queda do primeiro protótipo (54-0716) no seu 215º voo. Assim foram efectuadas algumas alterações no desenho do cone do nariz e aplicadas aletas finas e estreitas ao longo do mesmo e em ambas as laterais, introduzida uma entrada de ar para ventilação do cockpit, redesenhadas as pontas das asas, estabilizadores horizontais e vertical de cauda com novas medidas e reposicionado, bem como novas entradas de ar para os motores, foram ainda deslocadas as luzes de aterragem para o nariz. Avaliadas as novas soluções que foram aprovadas, a Força Aérea Americana considerou a aeronave aceitável para as suas necessidades e foi iniciada a produção do modelo designado T-37A.[5]

O fim de uma era

No dia 31 de Julho de 2009 realizou-se uma cerimónia para marcar a despedida e o último voo oficial do T-37B ao serviço da Força Aérea dos Estados Unidos.[nota 3] Presidida pelo coronel Kevin Schneider comandante da octogésima ala de treino (80th FTW) que afirmou: "É realmente fenomenal pensar que um avião que voa há mais de cinquenta anos ainda consegue cumprir a sua missão; não deixo de pensar no B-52, a outra aeronave que também é portadora deste legado duradouro".[nota 4] A cerimónia terminou com uma única passagem de sete T-37B sobre a Base dirigindo-se para o seu destino final, o 309º Grupo de Manutenção Aeronáutica e Regeneração (309th Aerospace Maintenance and Regeneration Group) em Davis-Monthan, mais conhecido pelo acrónimo AMARG. No final de Agosto as últimas fuselagens seguiram por via terrestre para o mesmo destino, terminando tranquilamente uma era.[6]

T-37C 2424, pintura Asas de Portugal, preservado na Base Aérea nº1 em Sintra como monumento.

Produção

A produção do T-37 terminou em 1975 com um total de 1,269 aeronaves construídas, das quais:[7]

  • 444 T-37A para a USAF
  • 552 T-37B para a USAF
  • 273 T-37C para exportação

Variantes

  • T-37A – desde o início que todas as versões do T-37 comungam de uma característica imutável, o estridente barulho provocado pela turbina do motor Continental-Teledyne J69. Este som determinou o seu baptismo oficial como "Tweety Bird" ou simplesmente "tweet".[nota 5] O primeiro T-37A saiu da linha de produção em 3 de Setembro de 1955 e formalmente aceite pela USAF em Junho de 1956, terminou a sua produção ao fim de 444 exemplares construídos no dia 23 de Julho de 1958.[8]
  • T-37B – foi de longe a variante mais produzida; difere da anterior principalmente pelo uso do motor Continental-Teledyne J69-T-25 mais potentes que o anterior J69-T-9, este novo motor além de ter um custo operacional mais baixo, tempos de operação sem manutenção mais longos e um ciclo de vida expectável superior, possui também um volume aproximadamente igual ao anterior, dispensando qualquer modificação ao nível da célula. Foram ainda actualizadas as comunicações e o sistema de navegação e o painel de instrumentos foi revisto. Devido à colisão em voo com 133 aves, entre 1965 e 1970, foi adoptado um para-brisas fabricado em policarbonato, capacitado para suster o impacto de uma ave com 1,8 kg contra uma aeronave voando próximo dos 460 km/h.[9]
T-37C da FAP exposto no museu do ar, simulando uma operação de manutenção.
  • T-37C – no início de 1961 a Cessna começou o desenvolvimento de uma variante armada, destinada a complementar a instrução de pilotagem com a instrução de armamento. Modificou um T-37B, com as asas mais resistentes aptas a suportar até 115 kg de armamento cada, para o que foram providenciados 2 suportes (um por cada asa), foi ainda criada a capacidade de utilização de depósitos de combustível de 245 litros nas pontas das asas, que podiam ser ejectados em caso de emergência. Destinados ao mercado de exportação no âmbito da assistência militar estadunidense, nunca foi usado pela Força Aérea Americana.[10]

Conversões

  • JT-37A – conversão permanente de um T-37A, para testes de desenvolvimento.[11]
  • YAT-37D – conversão de dois T-37B (62-5950, 62-5951) no ano de 1963, como protótipos de contra insurreição, com motor mais potente, depósitos de combustível na ponta das asas, suportes externos sob as asas destinados a armamento e metralhadora de 7.62 mm no nariz. Posteriormente designados YA-37A.[11]
  • AT-37A – conversão de 39 T-37A durante 1966, para protótipos e pré-produção do A-37 Dragonfly.[11]

Propostas não aceitas

  • Cessna Modelo 407 – versão alongada para incorporar mais dois lugares no cockpit, para a função de ligação e transporte executivo, que passava a ser pressurizado e provido de uma porta de acesso do lado esquerdo da fuselagem, os lugares traseiros eram amovíveis para providenciaram espaço extra para bagagem. Um protótipo construído, a Força aérea escolheu o T-39 Sabreliner.[12]
  • Proposta de um T-37 com assentos em tandem o qual concorreu ao programa da Marinha TNT (Tandem Navy Trainer), eventualmente ganho pelo North American T-2 Buckeye.[nota 6]

Utilizadores

Além dos utilizadores militares abaixo descritos, existem pelos menos dois T-37 (e seis A-37 Dragonfly) de propriedade privada registados na Federal Aviation Administration (FAA) e actualmente (2011) a voar.[4]

A Alemanha adquiriu 47 T-37B, que ficaram nos Estados Unidos, integrados inicialmente na 80ª Esquadra de treino na Base aérea de Williams, Phoenix, para treino das tripulações alemãs. As aeronaves apresentavam a pintura e marcas estadunidenses.[13][nota 7]

Aparentemente foram recebidos em 1996 directamente dos Estados Unidos, um número indeterminado de T-37B. A operaraem no XV esquadrão baseado em Jessore (23° 11' 01" N; 89° 09' 39" E), mantêm a pintura original da USAF. Em 2003 estava dependente de autorização dos Estados Unidos a transferência de 19 T-37C Paquistaneses.[14]

Em dezembro de 2010 estavam operacionais 11 T-37?.[15]

T-37B da USAF algures entre 1955 e 1960.

Consultar Emprego na Força Aérea Brasileira.

Recebeu 4 T-37B ex USAF em Março de 1962.[13]

A Força Aérea do Chile, operou 20 T-37B e 12 T-37C, a maioria dos quais atribuídos a "Escuela de Aviacion Capitán Avalos".[13]

Recebeu, no início de 1960, quatro T-37B e dez T-37C, inicialmente atribuídos à escola de aviação militar em Cali.[13] Actualmente continuam operacionais no Escuadrón de Combate 116 Tango, Grupo de combate Nº 11, Comando Aéreo de Combate No. 1 (CACOM 1).[16]

Recebidos originalmente 25 T-37B, posteriormente acrescidos das 30 unidades modelo C comprados ao Brasil em 1981. Foram substituídos a partir do ano 2000 na função de treino básico pelo KAI KT-1 de produção doméstica.[13][17]

Eventualmente terá usado 10 T-37B[18]

A USAF foi o único utilizador do T-37A e operou também toda a produção T-37B. Nunca utilizou o T-37C apenas destinado à exportação e/ou assistência militar.[nota 8][19]

T-37 Grego, exposto no museu da Força Aérea em Atenas

Operou 24 T-37C e 8 T-37B.[13]

Recebeu 15 T-37B em regime de leasing em 1975, dos quais 9 foram comprados posteriormente.[13]

Em dezembro de 2010 estavam operacionais os 14 T-37B recebidos em 1995,[15] que serão substituídos durante 2011 por 24 T-6C Texan II.[20]

Adquiriu 12 T-37C em 1971 e 1972.[13]

Total de 63 T-37, dos quais 24 T-37B e 39 T-37C foram ou são ainda utilizados.[13]; em dezembro de 2010, estavam operacionais 18 aeronaves.[15]

Utilizou 32 T-37B, operados pela escola de oficiais.[13]

T-37C da FAP, exposto temporariamente em Beja, nas comemorações 55º aniversário da FAP

Consultar Emprego na Força Aérea Portuguesa.

Utilizou 10 T-37B recebidos em 1961 e seis T-37C entregues em 1970.[13]

Recebeu uma entrega inicial de 50 T-37, posteriormente foram adicionados mais algumas aeronaves.[13] Em finais de 2010 estavam operacionais 59 aeronaves.[15]

Recebidos 24 T-37B que mantiveram os nºs de cauda da USAF, foram utilizados até 1971, quando a base em que operavam em Phan Rang, foi conquistada por forças Norte-Vietnamitas.[13]

Utilizou os T-37B' capturados ao Vietname do Sul.[13]

Emprego na Força Aérea Brasileira

O Brasil adquiriu 65 aparelhos T-37C. Estas aeronaves foram utilizadas para instrução de voo avançada entre 1968 e 1978, quando começaram a ser substituídos pelo Neiva T-25, devido à falta de peças de reposição e fadiga do material. Um exemplar (FAB 0922) encontra-se preservado no Museu Aeroespacial.

Listagem do T-37C operados pela FAB. O Nº de Const. é o da USAF os dois primeiros algarismos designam o ano de construção[11][21][22][nota 9]
FAB Nº de Const. Retirado Notas FAB Nº de Const. Retirado Notas
0870 40957 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0871 40962 1976 Destruído Stª Rita do Passa Quatro (SP), 13 de outubro de 1976
0872 40963 1972 Destruído em Andradas (MG), 28 de julho de 1972 0873 40960 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0874 40965 1976 Destruído em Cordeirópolis (SP), 31 de julho de 1976 0875 40987 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0876 40996 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0877 41001 1971 Destruído Stª Rosa de Viterbo (SP) 19 de outubro de 1971
0878 40999 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0879 41011 1969 Destruído Pirassununga (SP), 20 de outubro de 1969
0880 41010 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0881 41012 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0882 41014 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0883 41016 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0884 41022 1970 Destruído Porto Ferreira (SP), 25 de março de 1970 0885 41021 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0886 41028 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0887 41030 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0888 41032 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0889 41034 1970 Destruído Aguaí (SP), 10 de novembro de 1970
0890 41036 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0891 41038 1973 Destruído São Carlos (SP), 17 de julho de 1973
0892 41040 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0893 41042 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0894 41043 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0895 41045 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0896 41048 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0897 41049 1981 Preservado no Museu Aeroespacial (+ Vendido EUA)
0898 41051 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0899 41055 1971 Destruído Paracicaba (SP), 27 de abril de 1971
0900 41057 1977 Destruído Pirassununga (SP), 31 de maio de 1977 0901 41061 1972 Destruído Fazenda Limoeiro (SP), 15 de março de 1972
0902 41065 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0903 41068 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0904 41070 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0905 41074 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0906 41103 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0907 41108 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0908 41110 1972 Destruído Stª Rita do Passa Quatro (SP), 13 de outubro de 1972 0909 41112 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0910 41174 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0911 41177 1970 Destruído em Rio Claro (SP), 14 de outubro de 1970
0912 41178 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0913 41180 1971 Destruído Natal (RN), 10 de julho de 1971
0914 41183 1972 Destruído Natuba (PB), 13 de junho de 1972 0915 41184 1977 Destruído Pirassununga (SP), 26 de julho de 1977
0916 41187 1971 Destruído Natal (RN), 10 de julho de 1971 0917 41188 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0918 41191 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0919 41193 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0920 41195 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0921 41196 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0922 41212 1981 Preservado Museu Aeroespacial (RJ) 0923 41213 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0924 41214 1972 Destruído Vera Cruz (RN), 10 de abril de 1972 0925 41215 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0926 41216 1973 Destruído Araras (SP), 4 de abril de 1973 0927 41217 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0928 41218 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0929 41219 1977 Destruído Pirassununga (SP), 4 de agosto de 1977
0930 41222 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0931 41221 1981 Em 1991 Escola de Especialistas de Aeronáutica (preservado?)
0932 41222 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981 0933 41223 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
0934 41224 1981 Vendido à FA da Coreia do Sul 20 de outubro de 1981
Nota: FA da Coreia do Sul = Força Aérea da República da Coreia

Emprego na Força Aérea Portuguesa

A Força Aérea Portuguesa recebeu 30 T-37C, em 1963, dos quais 18 ao abrigo do programa estadunidense de assistência militar.[23]

Colocados na Base Aérea Nº 1 em Sintra Foram retirados do inventário em 8 de agosto de 1992, após a investigação ao último avião acidentado ter concluído que o mesmo ocorreu devido a problemas estruturais.

Listagem dos T-37C utilizados pela FAP[24][25]
FAP Nº de Serie Chegada Retirado Notas FAP Nº de Serie Chegada Retirado Notas
2401 62-5926 1963 1992 Armazenado CFMFA ex BA2, Ota 2402 62-5927 1963 1992 Armazenado DGMFA, Alverca
2403 62-5928 1963 1992 Armazenado DGMFA, Alverca 2404 62-5929 1963 1992 Armazenado DGMFA, Alverca
2405 62-5930 1963 Destruído na Lagoa de Albufeira, 17 de Maio de 1968 2406 62-5931 1963 1992 Armazenado DGMFA, Alverca
2407 62-5932 1963 1992 Armazenado CFMFA ex BA2, Ota 2408 62-5933 1963 Destruído no Rio Sado (Setúbal), em 19 de Maio de 1965
2409 62-5934 1963 Destruído em Santa Cruz, 3 de Setembro de 1964 2410 62-5935 1963 1992 Exposto no Aeródromo Municipal da Maia
2411 62-5936 1963 1992 Exposto no DGMFA Alverca 2412 62-5937 1963 1992 Exposto na Escola Secundária de Alverca
2413 62-5938 1963 Destruído no Lourel (Sintra), em Junho de 1975 2414 62-5939 1963 1992 Armazenado CFMFA ex BA2, Ota
2415 62-5940 1963 Destruído em Sintra, 9 de Janeiro de 1990 2416 62-5941 1963 Destruído no Tejo (Alverca), 16 de Maio de 1964
2417 62-5942 1963 1992 Cedido à Univ. da Beira Interior, Covilhã 2418 62-5943 1963 Destruído em Berigel, Beja 5 de Novembro de 1986
2419 62-5944 1963 1992 Armazenado na BA 10 Beja 2420 62-5945 1963 1992 Exposto no Museu do Ar
2421 62-5946 1963 1992 Armazenado DGMFA, Alverca 2422 62-5947 1963 1992 Exposto como monumento em Mirandela
2423 62-5948 1963 1992 Exposto como monumento em Alcafozes 2424 62-5949 1963 1992 Exposto como monumento em Sintra
2425 62-12496 1964 1992 Armazenado DGMFA, Alverca 2426 62-12497 1964 1992 Armazenado DGMFA, Alverca
2427 62-12498 1964 1992 Armazenado DGMFA, Alverca 2428 62-12499 1964 1992 Armazenado DGMFA, Alverca
2429 62-12500 1964 1992 Exposto na BALUM 2430 62-12501 1964 1992 Armazenado DGMFA, Alverca
Nota: DGMFA = Depósito Geral de Material da Força Aérea

Especificações

Compilação de dados para o T-37B excepto quando assinalado:[1][26][27]

  • Tripulação: 2 (aluno e instrutor)
  • Comprimento: 8,92 metros
  • Envergadura: 10,35 m
  • Altura: 2,80 m
  • Área alar: 17,08 
  • Peso vazio: 1 840 kg/1,755 kg (T-37C)
  • Peso máximo à descolagem: 2 981 kg/2,995 kg (T-37C)
  • Velocidade máxima (nível do mar): 684 km/h
  • Alcance de travessia: 1 500 km/1 775 km (T-37C, com depósitos externos)
  • Tecto de serviço: 11 950 m
  • Taxa de subida inicial: 1 027 m/min

Armamento

Apenas a versão de exportação T-37C, capacitada para transportar até um máximo de 230 kg de vários tipos de armamento, como duas metralhadoras de calibre 12,5 mm ou foguetes de 2.75 polegadas, ou bombas de queda livre de treino, se necessário estava habilitado ao transporte e disparo do míssil AIM-9 Sidewinder. Cumulativamente podia se montada uma câmara KA-20 ou KA-10A, para visionamento da eficácia do tiro.[10]


Notas

  1. Em algumas forças aéreas de menor dimensão, ou onde a excelência do treino não era considerada, foi usado na função de treino avançado.
  2. Versão do motor francês Turbomeca Marboré.
  3. Fôra retirado oficialmente do inventário um dia antes, 30 de julho de 2009.
  4. Também o KC-135 Stratotanker, voa há mais de 50 anos junto da USAF.
  5. Outros nomes também foram proposto como "6,000 pound dog whistle" (apito para cães com 2500 kg) ou "The converter" (Conversor de ar e combustível em barulho.)
  6. O T-2 Buckeye foi escolhido pela US Navvy para avião de treino básico, mas não no âmbito do programa TNT (Tandem Navy Trainer).
  7. Os T-37 Americanos deixaram de voar desde julho de 2009. Desconhece-se a situação dos 20 T-37 alemães integrados na USAF, para treino dos pilotos alemães, que em 2009 estavam operacionais. A Alemanha entretanto adquiriu 30 T-6 Texan II.
  8. Posteriormente alguns excedentes foram cedidos a outras forças Aéreas.
  9. Os T-37C vendidos à Força aérea da Coreia do sul, que ainda se encontravam operacionais em 2007, quando foram substituídos pelo TK-1, foram devolvidos aos Estados Unidos e encontram-se armazenados no AMARG, esperando reciclagem. Curiosamente são referenciados como T-37B.
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Ver também

Referências

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  2. «T-37 Tweet retiring from Air Force inventory». Relações Públicas da USAF. 27 de julho de 2009. Consultado em 1 de abril de 2011 
  3. a b Love 1991, p. 4.
  4. a b «The History of Cessna's T-37 Trainer». Delta – Classe de Instrução da USAF. 1961. Consultado em 1 de abril de 2011 
  5. Love 1991, p. 5.
  6. Jans, Curt. «The T-37 Retires». Consultado em 1 de abril de 2011 
  7. Goebel, Greg. «The Cessna T-37/A-37». julho 2009. Consultado em 1 de abril de 2011 
  8. Love 1991, p. 7.
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  10. a b Love 1991, p. 14.
  11. a b c d Serials «T-37 Tweet / A-37 Dragonfly». www.uswarplanes.net [ligação inativa] , último acesso: abril 2011
  12. Love 1991, p. 45.
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  19. Resumo do texto inserido no artigo e devidamente referenciado.
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Bibliografia

  • Love, Terrence ‘Terry’ (1991), T-37/A-37 Dragonfly in Action, ISBN 089747239X, Squadron Signal, p. 4 .
  • Taylor, John WR (1976), All the World’s aircraft, 1975–1976, ISBN 9780354005210 (yearbook), London: Jane's .

Ligações externas

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