Líder dos trabalhadores em segurança pública do Ceará, ele se notabilizou por liderar um motim da Polícia Militar do Ceará em 2011, no qual gerou insegurança a população e trouxe caos para a cidade de Fortaleza com uma quarentena forçada. Na ocasião, trocou insultos com o então governador Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes.[5]
Foi o Secretário Municipal de Saúde de Maracanaú de fevereiro de 2023[8][9] a fevereiro de 2024.[10]
Carreira
Filho de cearenses que migraram para São Paulo em busca de melhores oportunidades, Wagner Sousa Gomes nasceu em São Paulo, no distrito de Santo Amaro, e quando criança se mudou para Fortaleza.[3] Em 2009, obteve o primeiro lugar em um concurso da Polícia Rodoviária Federal. Assumido o cargo de Bacharel em Segurança Pública,[11] Wagner foi o líder do movimento de paralisação da Polícia Militar e Bombeiros no Ceará, no fim de 2011 e 2012.[12][13][14][15]
Em 2009, filiou-se ao Partido da República (PR). Concorreu em 2010 a Deputado Estadual[16], tendo obtido 28.818 votos, ficando na suplência de Fernanda Pessoa. Assumiu o cargo em setembro de 2011, quando foi para a reserva remunerada proporcional da PMCE, em razão de licença da Deputada. Participou da corrida eleitoral para vereador de Fortaleza em 2012, sendo eleito com o maior número de votos.[17] Em 2014 se candidatou a deputado estadual e foi novamente eleito com o maior número de votos.[18] Em entrevista para a Rádio Clube, no dia 16 de março de 2016, anunciou sua candidatura à prefeitura de Fortaleza,[19] que contou com o apoio do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB),[20] do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)[21] e do Solidariedade[22] e Gaudêncio Lucena como candidato a vice-prefeito.[23]
Em agosto de 2016, em um evento de sua campanha no bairro fortalezense João XXIII, garantiu que sua primeira proposta era armar e treinar a Guarda Municipal. Porém recebeu críticas de sua adversária, Luizianne Lins (PT), afirmando que seria “coisa de gente desesperada”.[24]
No mesmo mês, em 23 de agosto, foi apreendido material irregular de campanha no comitê do candidato, em um prédio no bairro Dionísio Torres. A apreensão ocorreu pois o espaço do candidato a vice nos panfletos desrespeitava o tamanho mínimo, que seria de 30%.[25] Wagner corria o risco de pagar uma multa de R$5.000,00 por desrespeitar a Lei Eleitoral. Entretanto, no dia seguinte a Justiça Eleitoral determinou que o material apreendido fosse devolvido ao comitê do candidato.[26]
Na eleição municipal de Fortaleza em 2016, Capitão Wagner obteve 400 802 votos, (31,15%), levando a disputa da prefeitura de Fortaleza para o 2º turno com Roberto Cláudio (PDT). Foi derrotado no 2º turno, obtendo 588 451 votos contra 678 847 votos de Roberto Cláudio.[7]
Acusado de liderar o motim dos policiais em 2020 no Ceará, Wagner apresentou um projeto de lei na Câmara dos Deputados a fim de anistiar os agentes de segurança envolvidos na paralisação. O projeto foi rejeitado pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia.[28]
Na eleição municipal de Fortaleza em 2020, Capitão Wagner foi candidato a prefeito. No segundo turno, obteve 624.892 votos (48,31%), sendo derrotado por José Sarto (PDT), que obteve 668.652 votos (51,69%).[29]