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Para viabilizar a ideia, foi criada uma associação de cineastas e produtores brasileiros chamada Grupo Canal Brazil, que formou sociedade igualitária com a Globosat, contando com nomes como Luiz Carlos Barreto, Roberto Farias, Anibal Massaini Neto, Marco Altberg e Zelito Vianna. O grupo controlava cerca de 200 filmes dos 400 do acervo inicial, sendo o restante adquirido junto a produtores independentes que incluía aproximadamente 60 curtas-metragens e 70 clipes musicais.[4]
O canal entrou no ar às 20h de 18 de setembro de 1998, com um debate gravado durante o último Festival de Gramado. Às 21h, entrou no ar o filme Sonho sem fim (1987), de Lauro Escorel Filho, que mostra as aventuras de pioneiros do cinema brasileiro. Sua distribuição, inicialmente, acontecia pela Net/Multicanal/Sky no pacote Advanced 98.[4] O lançamento do Canal Brasil estava previsto para abril de 1998, mas foi adiado devido as condições do acervo adquirido, que precisou ser restaurado e passar por nova telecinagem. Para a Folha de S.Paulo, Alberto Pecegueiro (então diretor geral da Globosat) afirmou que sua "triste conclusão é de que o cinema brasileiro estava entregue aos fungos".[5]
O Canal Brasil lançou sua versão em alta definição (HD) a partir do dia 27 de outubro de 2014 para assinantes da operadora NET e aos assinantes das operadoras Oi e Vivo logo na sequência, dia 28 de outubro.[6][7]
O Canal Brasil promove o Prêmio Aquisição Canal Brasil, que contempla com R$ 15 mil os curtas-metragens vencedores nos mais representativos festivais de cinema do país, além de exibir o filme durante a programação. Desde 2006, também realiza o Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas-Metragens, que premia com R$ 50 mil o melhor curta entre os 10 vencedores do Prêmio Aquisição Canal Brasil do ano anterior. Um júri formado por apresentadores do canal escolhe o grande vencedor através de voto secreto.
Produções do Canal Brasil
O Canal Brasil tem participado de novas produções em parceria com produtores independentes, incluindo filmes. Entre os títulos realizados estão Adolfo Celi, un uomo per due culture de Leonardo Celi, a primeira coprodução internacional do Canal Brasil; Canto de Baal, de Helena Ignez; Saraceni.doc - A Etnografia da Amizade, de Ricardo Miranda; Anabazys, de Joel Pizzini e Paloma Rocha; Waldick.doc, de Patrícia Pillar; Histórias Cruzadas, de Alice de Andrade; Hermeto Pascoal – Ato de Criação, de Marília Alvim. O premiado Loki – Arnaldo Baptista, longa-metragem de Paulo Henrique Fontenelle e em 2009, a também premiada coprodução do documentário Dzi Croquettes. Entre os filmes se destacam Boi Neon, Mulheres no Poder, Anna K., Um Filme Francês, Entreturnos, Jauja, O Rio nos Pertence, A História da Eternidade, Castanha, Insubordinados, Se Deus Vier que Venha Armado, O Menino no Espelho. Também se inclui, a série Werner e os Mortos.