O Ano Internacional da Luz foi celebrado ao longo de 2015 por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas em reconhecimento à importância das tecnologias associadas à luz na promoção do desenvolvimento sustentável e na busca de soluções para os desafios globais nos campos da energia, educação, agricultura e saúde.[1]
A resolução publicada pela Assembleia Geral das Nações Unidas[2] aponta que o ano de 2015 coincide com a comemoração de alguns marcos importantes relacionados à luz, ao longo da história da ciência:
Ao fazer a declaração formal do ano internacional, a Assembleia Geral das Nações Unidas convidou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura a facilitar a implementação do evento em colaboração com os governos nacionais, os organismos internacionais e as organizações não-governamentais.[2]
Ao longo do ano foram realizadas atividades em 148 países, dirigidas a um público amplo e diversificado.[3][4] A solenidade de abertura foi realizada em Paris nos dias 19 e 20 de janeiro.[5]
O encerramento ocorreu no México no período compreendido entre 4 e 6 de fevereiro de 2016. A cerimônia foi realizada na cidade de Mérida, localizada próxima a El Caracol, um dos mais antigos observatórios astronômicos do mundo, e a Chichén Itzá, um sítio arqueológico maia declarado patrimônio da humanidade.[6]
A cerimônia de encerramento contou com a presença de dois ganhadores do prêmio Nobel de Física cujos trabalhos estão diretamente relacionados à tematica do Ano Internacional da Luz: Shuji Nakamura e John Mather.[4] Nakamura recebeu o prêmio em 2014 por ter sido um dos inventores do diodo emissor de luz azul,[7] enquanto Mather foi laureado em 2006 por ter sido um dos responsáveis por confirmar de maneira inequívoca que a radiação cósmica de fundo em micro-ondas tem um espectro de corpo negro.[8]
Em outubro de 2016 a UNESCO publicou o relatório final do evento. Esse documento registra que foram realizadas 13 168 atividades em 147 países e em todos os continentes, incluída a Antártica. Eventos específicos, tais como atividades de divulgação científica e congressos científicos foram promovidos em 129 países. Além disso, 18 nações emitiram moedas ou selos postais alusivos ao evento ou o apoiaram de outras formas.[9]